quarta-feira, 10 de julho de 2013

Congresso aprova lei que, na prática, legaliza o aborto no Brasil


 
 
A presidente Dilma Rousseff está prestes a legalizar o aborto no Brasil
 
O Congresso brasileiro aprovou, na última quinta-feira, 4 de julho de 2013, um projeto de lei que, na prática, legaliza o aborto no Brasil. O projeto de lei tramitou em regime de urgência e, em pouco mais de dois meses, foi aprovado por unanimidade, em quatro votações relâmpago, na Câmara e no Senado, sem que a maioria dos parlamentares tivesse tempo para tomar conhecimento do teor e da verdadeira importância do assunto. Agora, para que vire lei, só precisa da sanção da presidente Dilma Rousseff.
A iniciativa de aprová-lo em regime de urgência partiu do Dr. Alexandre Padilha, Ministro da Saúde do governo da presidente Dilma Rousseff. Cabe lembrar que a presidente assumiu um compromisso com o povo brasileiro, durante as eleições de 2010, de que não legalizaria o aborto no país. Urge agora, mais do que nunca, que a população cobre do Governo a defesa da vida e vete todos os artigos desse projeto falacioso e mal intencionado. Entenda o caso e saiba como agir:

sexta-feira, 5 de julho de 2013

ENCÍCLICA LUMEN FIDEI


 

CARTA ENCÍCLICA
LUMEN FIDEI
DO SUMO PONTÍFICE
FRANCISCO
AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS

SOBRE A FÉ 

Alemão, Árabe, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Latim, PolacoPortuguês

Encíclica Lumen fidei - A luz da fé: síntese do conteúdo

Foto
 
Lumen Fidei - A luz da fé, assim se intitula a primeira Encíclica do Papa Francisco que hoje foi apresentada em conferência de imprensa, no Vaticano. Dirigida aos bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas e a todos os fiéis leigos, a Encíclica – explica o Papa Francisco - já estava "quase completada" por Bento XVI. Àquela "primeira versão" o actual Pontífice acrescentou "ulteriores contribuições ". A finalidade do documento é recuperar o carácter de luz que é específico da fé, capaz de iluminar toda a existência humana.

Quem acredita nunca está sozinho, porque a fé é um bem comum que ajuda a edificar as nossas sociedades, dando esperança. E’ este é o coração da Lumen fidei. Numa época como a nossa, a moderna - escreve o Papa - em que o acreditar se opõe ao pesquisar e a fé é vista como um salto no vazio que impede a liberdade do homem, é importante ter fé e confiar, com humildade e coragem, ao amor misericordioso de Deus, que endireita as distorções da nossa história.

 Testemunha fiável da fé é Jesus, através do qual Deus actua realmente na história. Como na vida de cada dia confiamos no arquitecto, o farmacêutico, o advogado, que conhecem as coisas melhor que nós, assim também para a fé confiamos em Jesus, um especialista nas coisas de Deus. A fé sem a verdade não salva, diz em seguida o Papa – fica a ser apenas um bonito conto de fadas, sobretudo hoje em que se vive uma crise de verdade, porque se acredita apenas na tecnologia ou nas verdades do indivíduo, porque se teme o fanatismo e se prefere o relativismo. Pelo contrário, a fé não é intransigente, o crente não é arrogante: a verdade que vem do amor de Deus não se impõe pela violência, não esmaga o indivíduo e torna possível o diálogo entre fé e razão. Se torna, portanto, essencial a evangelização: a luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos e se transmite de geração em geração, através das testemunhas da fé. Mas de uma maneira especial, a fé se transmite através dos Sacramentos, como o Baptismo e a Eucaristia, e através da confissão de fé do Credo e a Oração do Pai Nosso, que envolvem o crente nas verdades que confessa e o fazem ver com os olhos de Cristo. A fé é uma, sublinha o Papa, e a unidade da fé é a unidade da Igreja.

Também é forte a ligação entre acreditar e construir o bem comum: a fé torna fortes os laços entre os homens e se coloca ao serviço da justiça, do direito e da paz. Essa não nos afasta do mundo, muito pelo contrário: se a tirarmos das nossas cidades, ficamos unidos apenas por medo ou por interesse. A fé, pelo contrário, ilumina a família fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher; ilumina o mundo dos jovens que desejam “uma vida grande ", dá luz à natureza e nos ajuda a respeitá-la, para "encontrar modelos de desenvolvimento que não se baseiam apenas na "utilidade ou lucro, mas que consideram a criação como um dom". Mesmo o sofrimento e a morte recebem um sentido do facto de confiarmos em Deus, escreve ainda o Pontífice: ao homem que sofre o Senhor não dá um raciocínio que explica tudo, mas a sua presença que o acompanha. Finalmente, o Papa lança um apelo: "Não deixemos que nos roubem a esperança, não deixemos que ela seja frustrada com soluções e propostas imediatas que nos bloqueiam o caminho para Deus”.
 
 Rádio Vaticana

Papa Francisco inaugura nos jardins do Vaticano, com a presença de Bento XVI, uma estátua de São Miguel, invocando a sua protecção e a de S.José


Nesta sexta-feira de manhã, nos Jardins do Vaticano, junto do Palácio do Governatorado, o Papa Francisco procedeu á bênção e inauguração de um monumento a São Miguel Arcanjo, concluindo com duas orações de consagração do Estado do Vaticano a São José e a São Miguel Arcanjo.

 Pouco antes do início da cerimónia havia chegado ao local, a convite do Papa Francisco, o Papa Emérito Bento XVI, saudando por todos com muito carinho. O Papa Francisco, que também chegou logo depois, e o Papa Emérito, abraçaram-se com afecto e permaneceram juntos durante toda a cerimónia, em duas cadeiras colocadas em frente ao monumento.

 Depois de uma breve saudação do Cardeal Giuseppe Bertello, Presidente do Governatorato, interveio o Cardeal Giovanni Lajolo, Presidente Emérito do Governatorato, que explicou o significado do novo monumento e do fontanário dedicado a São José, e colocado no outro lado do Palácio Governatorato e já inaugurada há algum tempo atrás.
 

Na alocução que pronunciou, o Papa Francisco recordou o significado que assume, neste Ano da Fé, a inauguração de uma imagem dedicada ao Arcanjo S. Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus?”. Miguel – sublinhou o Papa “é o campeão do primado de Deus, da sua transcendência e potência”. “Miguel luta para restabelecer a justiça divina; defende o Povo de Deus dos seus inimigos e sobretudo do inimigo, por excelência, o diabo. E são Miguel vence, porque nele é Deus que actua.

Esta escultura recorda-nos que o mal é vencido, o acusador é desmascarado, a sua cabeça é esmagada, porque a salvação realizou-se uma vez para sempre no sangue de Cristo… Deus é o mais forte, é sua a vitória e a sua salvação é oferecida a todos os homens… A concluir, o Papa Francisco pronunciou duas orações – de consagração – do Estado da Cidade do Vaticano, a São Miguel e também a São José.

“Consagrando o Estado do Vaticano a São Miguel Arcanjo – observou o Papa na alocução – pedimos-lhe que nos defenda do Maligno e o expulse daqui”. Em relação a São José, protector (custódio) de Jesus e da Sagrada Família, acrescentou o Papa:

“Que a sua presença nos torne mais fortes e forrajosos em dar espaço a Deus na nossa vida, para vencer sempre o mal com o bem”. No princípio da alocução o Papa Francisco saudou com afecto o seu predecessor, Bento XVI, referindo ter sido ele, a seu tempo, a aprovar o projecto de colocação desta estátua de São Miguel nos jardins do Vaticano. “A ele – disse o Papa Francisco – “vai sempre o nosso afecto e reconhecimento, e ao qual queremos exprimir a nossa alegria por o termos aqui presente no meio de nós! Obrigado, na verdade, de todo o coração!”

Estavam entre os presentes as autoridade da Secretaria de Estado e do Governatorato, os artistas autores do novo monumento (Giuseppe Antonio Lomuscio) e do fontenário de São José (Franco Murer), os benfeitores que patrocinaram a sua realização, e outros convidados e funcionários do Governatorado.
 
Rádio Vaticana