sexta-feira, 29 de julho de 2011

Prefeito da Congregação para o Culto Divino: Fiéis comunguem na boca e de joelhos


Em entrevista concedida à ACI Digital, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, assinalou que os católicos devem comungar na boca e de joelhos.

Assim o indicou o Purpurado espanhol que serve na Santa Sé como máximo responsável, depois do Papa, da liturgia e dos sacramentos na Igreja Católica, ao ser consultado sobre se é recomendável que os fiéis comunguem ou não na mão.

A resposta do Cardeal foi simples e breve: “É recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos”.

Também ao responder à pergunta de ACI Digital sobre o costume instaurado pelo Papa Bento XVI de fazer com que os fiéis que recebem a Eucaristia dele o façam na boca e de joelhos, o Cardeal Cañizares disse que isso se deve “ao sentido que deve ter a comunhão, que é de adoração, de reconhecimento de Deus”.

“É simplesmente saber que estamos diante de Deus mesmo e que Ele vêm a nós e que nós não o merecemos”, afirmou.

O Purpurado disse também que comungar dessa forma “é o sinal de adoração que é necessário recuperar. Eu creio que é necessário para toda Igreja que a comunhão se faça de joelhos”.

“De fato – acrescentou – caso comungue em pé, deve-se fazer genuflexão ou uma inclinação profunda, coisa que não se faz”.

O Prefeito disse ademais que “se trivializamos a comunhão, trivializamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como é comungar, como é reconhecer a presença real de Cristo ali presente, do Deus que é amor dos amores, como cantamos numa canção espanhola”.

Ao ser consultado por ACI Digital sobre os abusos litúrgicos em que alguns incorrem atualmente, o Cardeal disse que é necessário “corrigi-los, sobretudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos”.

Essa formação, explicou, deve fazer que “se celebre bem, para que se celebre conforme as exigências e dignidade da celebração, conforme as normas da Igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autenticamente a Eucaristia”.

Finalmente o Cardeal Cañizares disse à ACI Digital que nessa tarefa de formação para se celebrar bem a liturgia e corrigir os abusos, “nós bispos temos uma responsabilidade muito particular, e não podemos deixar de cumpri-la, porque tudo o que façamos para que se celebre bem a Eucaristia será para fazer que se participe bem na Eucaristia”.

Fonte: Salvem a Liturgia

Ordenações no Mosteiro de Le Barroux conferidas pelo bispo de Bayonne






Fonte: Pro Misa Tradicional en Ciudad Real

domingo, 24 de julho de 2011

Subsídio para confessores e diretores espirituais: O sacerdote ministro da misericórdia divina


« É necessário voltar ao confessionário, como lugar no qual celebrar o sacramento da reconciliação, mas também como lugar onde “ habitar ” com mais frequência, para que o fiel possa encontrar misericórdia, conselho e conforto, sentir-se amado e compreendido por Deus e experimentar a presença da Misericórdia Divina, ao lado da Presença real na Eucaristia » (BENTO XVI, Alocução aos participantes do XXI Curso sobre o Foro Interno organizado pela Penitenciaria Apostólica, 11 de março de 2010).

Com essas palavras o Santo Padre Bento XVI dirigiu-se aos confessores, durante o recente Ano Sacerdotal, indicando a importância e a consequente urgência apostólica de redescobrir o sacramento da reconciliação, como penitentes e como ministros.

Juntamente com a Celebração diária da Eucaristia, a disponibilidade para o atendimento das confissões sacramentais, a acolhida dos penitentes e, quando solicitado, o acompanhamento espiritual são a real medida da caridade pastoral do sacerdote e, com ela, o testemunho da alegre e correta assunção da própria identidade, redefinida pelo sacramento da Ordem, reduzida a mera função.

O Sacerdote é ministro, isto é, servo e também prudente administrador da divina misericórdia. A ele é confiada a gravíssima responsabilidade de « perdoar ou reter os pecados » (cfr. Jo. 20,23). Através dele, os fiéis podem viver – especialmente no momento atual da vida da Igreja, pela força do Espírito Santo, que é Senhor que dá a vida – a jubilosa experiência do fi lho pródigo que mesmo tendo retornado à casa do pai por interesses vis e como escravo, foi acolhido e reconstituído na própria dignidade filial.

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Fonte: Congregação para o Clero

sábado, 23 de julho de 2011

Congresso de Liturgia da Arquidiocese de Colombo: "O Antigo Missal Romano: perca e redescoberta"


ARQUIDIOCESE DE COLOMBO

Congresso de Liturgia

Aquinas University College
01 a 03/09/2010



O Antigo Missal Romano: perca e redescoberta


Por Martin Mosebach


A história da Santa Igreja Católica é cheia de mistérios; e há tanto mistérios bons quanto mistérios maus. O Apóstolo Paulo, de maneira significativa, fala do mysterium iniquitatis, o “mistério da iniquidade”. Há séculos, a chamada Teodiceia, ou seja, a questão do “como pode haver o mal na Criação que Deus fez boa” constantemente esteve bem inflamada. É uma questão que surge de um profundo mal-estar, de uma profunda aflição. O “mistério da iniquidade”, de São Paulo, reconhece a angústia causada pela existência do mal, mas absolutamente se nega a dar uma resposta a isto. Eu também não direi se o mistério do qual estou para falar é bom ou mau, ou uma mistura indissolúvel de ambos os elementos. Por que sou reticente neste ponto? Cada um dos grandes eventos da história tem consequências que geram ondulações que se propagam pelos séculos, e estas consequências estão constantemente mudando o seu aspecto. Algo que é uma maldição num século pode tornar-se uma bênção num outro posterior. Mas é também o caso de doenças que podem permanecer enquanto mudam as suas manifestações.

Estas observações introdutórias, devo admitir, expressam uma certa hesitação de minha parte. Isto é porque estou profundamente ciente da seriedade do meu assunto. Eu desejo falar-vos sobre uma tremenda perturbação na história da Igreja desde o Concílio Vaticano II. Pois foi então que algo inteiramente novo aconteceu: algo que, até então, era impensável. Sempre que um católico ouvir a palavra “novo” em relação à Igreja, ele deve ficar de guarda. O que é realmente “novo” na história do mundo é a Encarnação, o Deus tornar-se homem, e isto já teve lugar. Ao mesmo tempo, esta Encarnação nunca cessa de se apresentar a nós como algo novo: é algo tão novo que não podemos compreender plenamente. Ela aponta para um tempo depois do fim dos tempos, quando o mundo será recriado. Ela antecipa esta nova criação, mas, até isto, a Encarnação aloja-se no corpo do mundo como um fatigante e irritante espinho.

Ao lado de Jesus Cristo nada pode ser “novo”, a menos que esteja completamente cheio dele. Pelo contrário, algo que tenta modificar, intensificar, retocar ou remendar o que foi revelado uma vez por todas sempre será duvidoso e possivelmente até perigoso, por mais interessante e atrativo que possa soar. Há um axioma cultural que afirma “as coisas antigas são melhores”: certamente esta é a experiência de toda cultura, toda civilização. A cultura está necessariamente ligada à confiança na tradição: a cultura consiste na expansão de uma breve vida humana nos largos horizontes do passado e do futuro. A cultura dá ao povo a oportunidade de assimilar as experiências das gerações anteriores e de transmiti-las às gerações que virão. Com base nas experiências das gerações passadas, árvores podem ser plantadas agora, de modo que, eventualmente, as gerações que virão serão capazes de aproveitar os seus frutos. O que é antigo provou que é capaz de sobreviver por várias gerações. Não se afundou no esquecimento, como coisas que não têm valor e que são mortas, mas demonstrou sua fecundidade pelos séculos e até mesmo pelos milênios. Como observou Goethe, o grande poeta alemão: “Somente o que é frutífero é verdadeiro”. Aquilo que é antigo e que permaneceu como uma realidade viva pode até ser a forma visível da verdade, no passado e no presente.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Desde las praderas a la costa atlántica. Los nuevos obispos de los Estados Unidos

Luego de Scola a Milán, Chaput a Filadelfia. Paso a paso, los nombramientos de Benedicto XVI remodelan el liderazgo en los países guías del catolicismo mundial. Una entrevista al nuevo electo

por Sandro Magister


ROMA, 19 de julio de 2011 – El nombramiento, hecho público hoy, de Charles J. Chaput a nuevo arzobispo de Filadelfia es un ulterior paso adelante en el camino recorrido por Benedicto XVI para remodelar a su criterio el liderazgo de la Iglesia Católica en Estados Unidos.

Chaput, de 67 años de edad, nacido en una familia campesina de Kansas, perteneciente a la tribu piel roja de los Prairie Band Potawatomi, franciscano de la Orden de los Capuchinos, desde 1997 era obispo de Denver, en Colorado. Y antes lo había sido de Rapid City, en Dakota del Sur. Su llegada a la cima de una de las diócesis más antiguas y tituladas de la costa atlántica de Estados Unidos es una novedad también desde el punto de vista geográfico.

Novo Púlpito no Altar Papal da Basílica de São Pedro no Vaticano

As mudanças continuam. Depois da substituição do altar de extremo mau gosto que se encontrava diante da Cátedra de São Pedro por um altar mais digno, a Basílica  Vaticana  ganha um novo Púlpito para as Missas Papais no Altar da Confissão de São Pedro segundo os critérios da hermenêutica da continuidade





Fonte: New Liturgical Movement

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Who begs entrance? Otto, a mortal, sinful man. The exequies of Archduke Otto of Austria

On July 4th, 2011, at the venerable age of 98, died Archduke Otto of Austria, eldest son and heir of Blessed Charles, last Emperor of Austria and Apostolic King of Hungary. You can read a short biography of the late Archduke Otto on his official website


This is the telegram which Our Holy Father Pope Benedict sent to Archduke Karl, the eldest son and heir of the late Archduke Otto (NLM translation):

To His Imperial Highness Archduke Karl of Austria

It is with deep sympathy that I have learned of the passing of your father, H.I.R.H. Archduke Otto of Austria. In the hour of grief over this grievous loss I unite myself with you and the entire Imperial family in prayer for the departed. In a long and fulfilled life Archduke Otto became a witness to the history of Europe and its vicissitudes. Responsible before God and conscious of an important heritage, as a great European he worked tirelessly for peace, harmony between peoples, and a just order on this continent. May God our Lord amply reward his manifold work for the good of men and grant him the life in abundance in His heavenly kingdom. Through the intercession of Mary the Mother of God I willingly impart to the relatives and all who mourn Archduke Otto and pray for his eternal salvation my Apostolic blessing.

The exequies of Archduke Otto began with his chapelle ardente in the church of St. Ulrich in Pöcking, the village on Lake Starnberg in Bavaria where the Archduke had lived since the 1950s. The Blessed Sacrament was exposed for adoration.


Next, the first pontifical requiem was celebrated in the church of St. Pius, also in Pöcking, by the local bishop, Msgr. Konrad Zdarsa. Mozart's requiem was sung.

sábado, 16 de julho de 2011

Rito Carmelitano o del Santo Sepulcro

En este  día de la Virgen del Carmen, recordamos que con el Motu Propio Summorum Pontificum  las  órdenes religiosas con rito propio han vuelto a recuperar su liturgia. Este es el caso del Rito Carmelitano propio de la Orden del Carmelo.

Las siguientes imágenes han sido obtenidas, junto con el texto, de la web New Liturgical Movement y corresponden al Carmelo de Jesús, María y José en Valparaíso, Nebraska


El Ofertorio en este rito es más corto y más sencillo que el de el uso romano, ya que el cáliz ya está preparado. El acólito pone el velo humeral para el subdiácono. Observe también los acólitos de rodillas con sus velas en la mano ante el altar, como suele verse en las imágenes medievales de la Misa


Al igual que en el medievo, el sacerdote extiende sus manos en imitación de Cristo en la Cruz inmediatamente después de la consgración del cáliz

Fuente: Santa Misa Gregoriana

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A volta da casula romana em ambos os usos do Rito Romano (VII)


O Cardeal Christoph Schönborn e vários bispos, usando os paramentos romanos tradicionais, celebraram os funerais do Arquiduque Otto de Habsburg no Santuário de Mariazell, na Áustria.

O Arquiduque Otto de Habsburg era filho e herdeiro do Imperador Carlos de Áustria, beatificado há alguns anos, e de sua esposa a Imperatriz Zita, cujo processo de beatificação foi também aberto.

A volta da casula romana em ambos os usos do Rito Romano (VI)





quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cardeal Kurt Koch: Nenhuma dimensão do mistério eucarístico se tornou tanto contestada depois do Concílio Vaticano II quanto a definição da Eucaristia como sacrifício, ao ponto que este conteúdo fundamental da fé católica acabe completamente no esquecimento


Oferecemos aos nossos leitores, agora em português, os principais excertos da conferência pronunciada pelo Cardeal Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos,  no Congresso sobre o Motu Proprio Summorum Pontificum, em Roma, publicados no Osservatore Romano.

Do antigo rito, uma ponte para o Ecumenismo

“Uma esperança para toda a Igreja” é o título do III congresso sobre o motu proprio Summorum Pontificum de Bento XVI que ocorreu hoje, sábado, 14 de maio, junto à Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino, do qual participaram, entre outros, o Cardeal Antônio Cañizares Llovera, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, o Cardeal Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e o Secretário da Pontifícia Comissão “Ecclesia Dei”.

“A reforma da Liturgia não pode ser uma revolução. Essa deve tentar colher o verdadeiro sentido e a estrutura fundamental dos ritos transmitidos pela Tradição e, valorizando prudentemente o que já está presente, devendo-o desenvolver  ulteriormente de maneira orgânica, indo ao encontro das exigências pastorais de uma liturgia vital”. Com estas palavras iluminadoras, o grande liturgista Josef Andreas Jungmann comentou o artigo 23 da constituição sobre a sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II, onde são indicados os ideais que “devem servir de critério para toda reforma litúrgica”e sobre os quais Jungmann disse: “São os mesmos que foram seguidos por todos aqueles que com acuidade pediram a renovação litúrgica”. Diversamente, o liturgista Emil Lengeling afirmou que a constituição do Concílio ensinou o “fim da idade media na Liturgia e operou uma revolução copernicana na compreensão e na práxis litúrgica”.

Eis aqui mencionadas as duas faces interpretativas e opostas, que constituem o ponto crucial da controvérsia desenvolvida em torno da Liturgia depois do Concílio Vaticano II: a reforma Litúrgica pós-conciliar deve ser tomada como “re-forma” no sentido de um retorno à forma originária e, portanto, como ulterior fase ao interior de um desenvolvimento orgânico da Liturgia, ou esta reforma vai entendida como uma ruptura com toda a tradição católica e mesmo a ruptura mais evidente que o Concílio tenha realizado, ou seja, como a criação de uma nova forma?

O fato que os padres conciliares entendessem a reforma somente no sentido da primeira afirmação foi mostrado profundamente por Alcuin Reid. Todavia, em amplos círculos no interior da Igreja Católica se impôs cada vez mais a segunda impostação, que vê na reforma litúrgica uma ruptura radical com a Tradição e quer mesmo promovê-la. Este desenvolvimento conduziu, na compreensão e na prática litúrgica, a novos dualismos.

Cardeal Burke dá assistência a Santa Missa na Forma Extraordinária na Irlanda

Primeira Missa Solene de Ação de Graças na Forma Extraordinária do Rito Romano celebrada dia 11 de julho de 2011 pelo Pe. Mateo José Thermed, ICRSS (Instituto de Cristo Rei Sumo Sacerdote), na igreja de São Pedro e São Paulo, em Cork, Irlanda, com a assistência de Sua Eminência Raymond Cardeal Burke, o qual o tinha ordenado em Florença em 7 de julho de 2011



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Fonte: Pro Misa Tradicional en Ciudad Real

terça-feira, 12 de julho de 2011

España: La mitad de los católicos practicantes asistirían a la Misa anterior a la reforma litúrgica


(Bruno Moreno/InfoCatólica) Publicamos hoy, en exclusiva, los resultados de la segunda parte de la encuesta encargada por Paix Liturgique en España, relativa a la forma extraordinaria del rito romano, después de haber recogido la semana pasada los datos referentes a la práctica religiosa de los españoles. La encuesta se fue realizada telefónicamente entre dos mil personas por la empresa IPSOS.

El primer objetivo de la encuesta consistía en averiguar el grado de conocimiento entre los españoles de la posibilidad de celebrar libremente en las parroquias según la forma extraordinaria del rito romano, otorgada por Benedicto XVI. Como es lógico, esta pregunta sólo se les hacía a los que se habían declarado católicos en una pregunta anterior.

Romaria do Seminário da Administração Apostólica São João Maria Vianney ao Santuário de Aparecida

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Corpus Christi na Igreja Principal da Administração Apostólica‏ São João Maria Vianney

Confiram a reportagem fotográfica de Corpus Christi na Igreja Principal da Administração Apostílica a nós indicada pelo Rev.mo Pe. Claudiomar, pároco da mesma.








Fonte: http://www.catolicosempre.org.br/modules/news/article.php?storyid=321

Cardenales y Obispos que han celebrado o asistido a la Santa Misa en la Forma Extraordinaria en estes cuatro años de aplicación del motu proprio Summorum Pontificum

Misa Pontifical en el Congreso Eucarístico de Brasilia con
la asistencia de varios obispos brasileños

ALEMANIA: Cardenal Brandmüller (Presidente Emérito del Pontificio Consejo de Ciencias Históricas). Obispos Dick (Obispo Auxiliar Emérito de Colonia), Hanke (Obispo de Eichsttät), Mixa (Obispo de Augsburgo) y Overbeck (Obispo de Essen).

ARGENTINA: Obispos Baseotto (Obispo Emérito Castrense de Argentina), Laise (Obispo Emérito de San Luis) y Sánchez Sorondo (Canciller de la Pontificia Academia de Ciencias).

AUSTRALIA: Cardenal Pell (Arzobispo de Sidney). Arzobispos Coleridge (Arzobispo de Camberra), Hart (Arzobispo de Melbourne), e Hickey (Arzobispo de Perth). Obispos Elliot (Obispo Auxiliar de Melbourne), Grech (Obispo de Sandhurst, +2010), Jarret (Obispo de Lismore) y Porteus (Obispo Auxiliar de Sidney).

AUSTRIA: Obispo Laun (Obispo Auxiliar de Salzburgo)

BÉLGICA: Arzobispo Leonard (Arzobispo de Bruselas y Primado de Bélgica). Obispo Harpigny (Obispo de Tournai).

BENIN: Obispo N´Koue (Obispo de Natitingou).

BRASIL: Arzobispo Taveira Corrêa (Arzobispo de Belém do Pará). Obispos Areas Rifan (Obispo de la Administración Apostólica San Juan Marían Vianney), Canindé Palhano (Obispo de Senhor do Bonfim), Da Silva (Obispo Auxiliar Emérito de Fortaleza), Fontes de Matos (Obispo de Palmira dos Indios), Guimarães (Obispo de Garanhuns), Lopes de Faria (Obispo Emérito de Diamantina,+2009), Paixão (Obispo Auxiliar de Salvador-Bahía), Pestana Filho (Obispo Emérito de Anápolis,+2011), Silva Matthes (Obispo Emérito de Franca), Sivieri (Obispo de Propriá-Sergipe), Soares da Costa (Obispo Auxiliar de Aracaju) y Stringhini (Obispo de Franca).

CANADÁ: Arzobispos Roussin (Arzobispo de Vancouver), Miller (Arzobispo de Vancouver), Prendergast (Arzobispo de Ottawa). Obispos Blais (Obispo Auxiliar de Quebec) y Lemay (Obispo Auxiliar de Quebec).

CHILE: Cardenal Medina Estévez (Prefecto Emérito del Culto Divino). Arzobispo Piñera Carvallo (Arzobispo Emérito de La Serena). Obispo González Errázuriz (Obispo de San Bernardo).

CHINA: Cardenal Zen (Arzobispo Emérito de Hong-Kong).

COLOMBIA: Cardenal Castrillón Hoyos (Presidente Emérito de la Pontificia Comisión Ecclesia Dei).

CROACIA: Obispo Pozaic (Obispo Auxiliar de Zagreb).

DINAMARCA: Obispo Kozon (Obispo de Copenhagen).

ESLOVAQUIA: Arzobispo Bezák (Arzobispo de Trnava).

ESLOVENIA: Cardenal Rodé (Prefecto emérito para la Vida Consagrada).

ESPAÑA: Cardenales Cañizares Llovera (Prefecto para el Culto Divino), Martínez Sistach (Arzobispo de Barcelona), Herranz Casado (Presidente Emérito del Consejo de Textos Legislativos) y Navarrete Cortés (Rector Emérito de la Universidad Gregoriana, +2010). Arzobispo Ureña Pastor (Arzobispo de Zaragoza).

ESTADOS UNIDOS: Cardenales Baum (Penitenciario Mayor Emérito), Burke (Prefecto de la Signatura Apostólica), Egan (Arzobipo Emérito de Nueva York), Foley (Gran Maestre de la Orden del Santo Sepulcro), George (Arzobispo de Chicago), Levada (Prefecto de la Congregación para la Doctrina de la Fe), O' Malley (Arzobispo de Boston). Arzobispos Brunett (Arzobispo de Seattle), Carlson (Arzobispo de Saint Louis), Di Noia (Secretario para el Culto Divino), Hugues (Arzobispo Emérito de Nueva Orleans), Myers (Arzobispo de Newark), Nienstedt (Arzobispo de Sain Paul y Minneapolis), Pilarczyk (Arzobispo Emérito de Cicinnati), y Vigneron (Arzobispo de Detroit). Obispos Boyea (Obispo de Lansing), Bevard (Obispo de Saint Thomas), Blair (Obispo de Toledo, Ohio), Bruskewitz (Obispo de Lincoln), Burbidge (Obispo de Raleigh), Conley (Obispo Auxiliar de Denver), Cordileone (Obispo de Oakland), Corrada (Obispo de Tyler), D´Arcy (Obispo de Fort Wayne-South Bend), Daniels (Obispo de Grand Falls), Dewane (Obispo de Venice), Di Lorenzo (Obispo de Richmond), Doran (Obispo de Rockford), Etienne (Obispo de Cheyenne), Farrell (Obispo de Dallas), Finn (Obispo de Kansas City), Foley (Obispo Emérito de Birmingham), García (Obispo de Monterey), Hermann (Obispo Auxiliar de Saint Louis), Hurley (Obispo de Grand Rapids), Keleher (Obispo Emérito de Kansas City), Kicanas (Obispo de Tucson), Madera Uribe (Obispo Emérito de Fresno), Matano (Obispo de Burlington), McManus (Obispo de Worcester), Morlino (Obispo de Madison), Murphy (Obispo de Rockville Centre), Nevares (Obispo Auxiliar de Phoenix), Olmsted (Obispo de Phoenix), Perry (Obispo Auxiliar de Chicago), Provost (Obispo de Lake Charles), Reiss (Obispo Auxiliar de Detroit), Rhoades (Obispo de Harrisburg), Ricken (Obispo de Green Bay), Sample (Obispo de Marquette), Serratelli (Obispo de Paterson), Silva (Obispo de Honolulu), Slattery (Obispo de Tulsa), Timlin (Obispo Emérito de Scranton), Tobin (Obispo de Providence), y Van Johnston (Obispo de Springfield, Missouri).

FILIPINAS: Arzobispo Lagdameo (Arzobispo de Jaro). Obispos Escaler (Obispo Emérito de Ipil), De Gregorio (Administrador de la Prelatura de Batanes), Hobayan (Obispo Emérito de Cazarman) y Tobias (Obispo de Novaliches).

FRANCIA: Cardenales Barbarin (Arzobispo de Lyon), Ving-Trois (Arzobispo de París y Presidente de la Conferencia Episcopal Francesa) y Ricard (Arzobispo de Burdeos). Arzobispos Bacqué (Nuncio en Holanda), D´Ornellas (Arzobispo de Rennes), Le Gall (Arzobispo de Toulouse), Madec (Arzobispo Emérito de Toulon), Maillard (Arzobispo de Bourges), y Thomazeau (Arzobispo de Montpellier). Obispos Aillet (Obispo de Bayona), Aumonier (Obispo de Versalles), Bagnard (Obispo de Belley-Ars), Batut (Obispo Auxiliar de Lyon), Boivineau (Obispo de Annecy), Brouwet (Obispo Auxiliar de Nanterre), Centène (Obispo de Vannes), De Dinechin (Obispo Auxiliar de París), Delmas (Obispo de Angers), Dubost (Obispo de Evry), Dufour (Obispo de Limoges), Fikart (Obispo Auxiliar Emérito de París), Fort (Obispo de Orleans), Fréchard (Obispo Emérito de Auch), Gaidon (Obispo Emérito de Cahors), Guillaume, Kalist (Obispo de Limoges), Kratz (Obispo Auxiliar de Estrasburgo), Lebrun (Obispo de Saint-Etienne), Mathieu (Obispo de Saint-Dié), Pansard (Obispo de Chartres), Rey (Obispo de Frejus-Toulon), Riocreux (Obispo de Pontoise), Scherrer (Obispo de Laval), Séguy (Obispo Emérito de Autun), y Wintzer (Obispo Auxiliar de Poitiers).

GABÓN: Arzobispo Mvé Engone (Arzobispo de Libreville). Obispo Madega (Obispo de Port-Gentil).

HAITÍ: Arzobispo Gayot (Arzobispo Emérito de Cap-Haitien, +2010).

HUNGRÍA: Obispos Farhat (Nuncio en Austria) y Varga Lajos (Obispo Auxiliar de Vác).

ITALIA: Cardenales Antonelli (Arzobispo de Florencia, emérito en 2008), Bagnasco (Arzobispo de Génova), Bartolucci (Maestro de Capilla Emérito de la Capilla Sixtina), Caffarra (Arzobispo de Polonia), De Paolis (Prefecto de Asuntos Económicos), Piovanelli (Arzobispo Emérito de Florencia), Poggi (+), Scola (Arzobispo de Venecia). Arzobispos Accerbi (Prelado de la Orden de Malta), Appignanesi (Arzobispo Emérito de Potenza), Bassetti (Arzobispo de Perugia), Berloco (Nuncio Apostólico de Su Santidad en Bélgica), Betori (Arzobispo de Florencia), Boccardo (Arzobispo de Spoleto-Norcia), Brugnaro (Arzobispo de Camerino-San Severino), De Magistris (Penitenciario Mayor), y Molinari (Arzobispo de L´Aquila). Obispos Ambrosio (Obispo de Piacenza), Fisichella (Presidente de la Academia Pontificia para la Vida), Giovanetti (Obispo de Fiesole), Giusti (Obispo de Livorno), Lambiasi (Obispo de Rimini), Miglio (Obispo de Ivrea), Mistrorigo (Obispo Emérito de Treviso), Oliveri (Obispo de Albenga-Imperia), Rabitti (Obispo de Ferrara), Ravignani (Obispo Emérito de Trieste), Reali (Obispo de Porto-Santa Rufina), Scanavino (Obispo de Orvieto) y Tardelli (Obispo de San Miniato).

IRLANDA: Arzobispo Martin (Arzobispo de Dublin). Obispos Magee (Obispo de Cobh) y Moriarty (Obispo Emérito de Kildare y Leighlin).

KAZAJSTAN: Obispo Schneider (Obispo Auxiliar de Astana).

LIECHTENSTEIN: Arzobispo Haas (Arzobispo de Vaduz).

LITUANIA: Obispo Bartulis (Obispo de Siauliai).

MONACO: Arzobispo Barsi (Arzobispo de Mónaco).

NIGERIA: Obispos Ochiagha (Obispo Emérito de Orlu) y Tochukwu Ukwuoma (Obispo de Orlu).

NUEVA ZELANDA: Obispo Meeking (Obispo Emérito de Christchurch).

PARAGUAY: Obispo Livieres (Obispo de Ciudad del Este).

POLONIA: Arzobispos Golebiewski (Arzobispo de Wroclaw), Nycz (Arzobispo de Varsovia, creado cardenal en 2010), y Zscysinski (Arzobispo de Lublin). Obispos Balcerek (Obispo Auxiliar de Pozna), Deca, Depo (Obispo de Zamosc-Lubaczow), Dziuba (Obispo de Lowicz), Gorny (Obispo de Rzeszów), Malysiak (Obispo Auxiliar Emérito de Cracovia), Mizinski (Obispo Auxiliar de Lublin), Pieronek (Obispo Auxiliar Emérito de Sosnowieck) y Szkodon (Obispo Auxiliar de Cracovia).

PUERTO RICO: Obispo Torres Oliveira (Obispo Emérito de Ponce).

REINO UNIDO: Cardenal O´Brien (Arzobispo de Edimburgo y Primado de Escocia). Arzobispos Conti (Arzobispo de Glasgow) y Longley (Arzobispo de Birmingham). Obispos Arnold (Obispo Auxiliar de Westminser, Londres), Doyle (Obispo de Northampton), Gilbert (Obispo de Aberdeen), Hopes (Obispo Auxiliar de Westminster, Londres), Kenney (Obispo Auxiliar de Birmingham), McGough (Obispo Auxiliar de Birmingham), McMahon (Obispo de Nottigham), Moran (Obispo de Aberdeen), Stack (Obispo Auxiliar de Westminster, Londres) y Williams (Obispo Auxiliar de Liverpool).

REPÚBLICA CHECA: Obispo Baxant (Obispo de Litomerice).

RUSIA: Arzobispo Pezzi (Arzobispo de la Diócesis de María Madre de Dios).

SRI LANKA: Arzobispo Ranjith (Arzobispo de Colombo).

SUIZA: Obispos Farine (Obispo Auxiliar de Lausana), Genoud (Obispo de Lausana y Friburgo, +2010), Huonder (Obispo de Chur) y Perisset (Nuncio en Alemania).

Fuente: Una Voce Málaga

domingo, 10 de julho de 2011

Papa envia delegação ao Sudão do Sul com votos de paz para o novo país de maioria cristã


Bento XVI vai enviar uma delegação oficial para a cerimónia de proclamação da independência do Sudão do Sul, marcada para este sábado, deixando votos de “paz e prosperidade” para o novo país.

Em comunicado hoje assinado pelo diretor da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, indica-se que a delegação vai ser liderada pelo cardeal John Njue, arcebispo de Nairobi (Quénia), integrando o núncio apostólico [embaixador] no Sudão, D. Leo Boccardi, e o seu secretário, D. Javier Herrera Corona.

O Papa, pode ler-se, quer “dirigir às autoridades do novo Estado e a todos os seus cidadãos, muitos dos quais são católicos, votos de paz e de prosperidade”.

Il Timoniere della Chiesa dinanzi all' "anarchia della rottura"



L’attacco contro l’ermeneutica della continuità
L’autentico rinnovamento può venire solo da Roma ed essere sostenuta da Roma

di Armin Schwibach

San Bonifacio ha detto: “La Chiesa, è come una grande nave che solca il mare del mondo. Sbattuta com’è dai diversi flutti di avversità, non si deve abbandonare, ma guidare”. Proprio in un tempo di “tempesta” per la Chiesa, in cui i flutti sembrano colpire sempre più in alto e spesso non si riesce a vedere una luce affacciarsi da dietro le nuvole, rimane la domanda su come questa nave può essere guidata. E non poche voci si sono alzate, approfittando delle tenebre, per mettere in questione i fondamenti stessi della fede, evocando un nuovo cristianesimo non costruito “cum Petro et sub Petro”, ma contro il Papa e la gerarchia, contro l’insegnamento della Chiesa.

Non è un caso che proprio i progressisti di ogni colore ed età si fanno avanti sempre di nuovo e in diverse formazioni, in modo del tutto fazioso. Ad esempio, nel  caso di uno scandalo per abuso sessuale, accusando il celibato, oppure vescovi emeriti e storici del Concilio che prospettano un “Concilio Vaticano III”, il che al momento è realmente il nocciolo del problema. Infatti diventa sempre più evidente che l’attacco generale, sapientemente sostenuto dagli insaziabili e, ahimè, infernali mass-media, è portato dall’interno. Cioè, quelli che si facevano chiamare “noi siamo Papa Benedetto”, non sono in lotta contro la cultura post- moderna di relativismo della nostra società, ma con settori determinanti della Chiesa, approfittando del momento di crisi, per portare a nuova vita i soliti e disorientanti elementi ben noti di “critica alla Chiesa”.

sábado, 9 de julho de 2011

Entrevista com o Cardeal Kurt Koch. Vaticano II: uma mina ainda por explorar


Publicamos aqui uma entrevista com o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, sobre as divisões dentro e fora da Igreja Católica e sobre o Vaticano II e sua correta interpretação.
A reportagem é de Guigo Horst, publicada no sítio Vatican Insider. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Ele tem um longo caminho sobre as costas. Como teólogo leigo que, na idade adulta, recebeu a ordenação sacerdotal e como professor de teologia em Lucerna. O prelado suíço jamais pensaria viver um dia como cardeal da Cúria, no palácio da Congregação para a Doutrina da Fé.
O início do seu ministério não foi fácil. Um convite a ser professor de teologia em Chur foi impedido pelo então bispo da cidade, Johannes Vonderach, por causa desta motivação: com Kurt Koch, a ortodoxia da fé não estaria mais garantida.
Nos anos 1980, chegou a reviravolta. Em particular, a "Declaração de Colônia" dos teólogos de língua alemã de 1989, fortemente crítica a João Paulo II, não foi assinada por Koch, professor de teologia dogmática na época. A partir desse momento, a consideração com relação a ele mudou. Seu equilíbrio foi recompensado. Primeiro como pastor superior da Basileia – depois, com a consagração como bispo em 1996 por João Paulo II. Koch se tornaria o bastião da ortodoxia contra a corrente dominante do catolicismo suíço.
Naturalmente, não faltaram dificuldades e problemas ao bispo Koch, por exemplo, o caso de Franz Sabo, pároco alemão de Röschenz no bispado da Basileia, que, através de uma intensa atividade de publicidade, durante muitos anos criticou duramente a hierarquia eclesiástica. Quando Dom Koch, em 2005, lhe retirou a "missio canonica", grande parte da paróquia defendeu Sabo contra a decisão do bispo. O conflito se estendeu, coenvolvendo na questão tribunais seculares, comissões eclesiásticas e, sobretudo, a imprensa local e nacional.
Graças à sua capacidade de escuta e de mediação, em setembro de 2008, Koch conseguiu, em diversas conversas privadas, encontrar uma conciliação com Sabo. Houve também um momento público dessa paz, a missa do crisma em Röschenz, em maio de 2009, quando o bispo e o pároco Sabo concelebraram o rito. Agora, o caminho de Koch para Roma estava livre. 
Em pouco tempo, Koch, bispo da Basileia, havia se tornado o candidato ideal de Bento XVI para a sucessão do cardeal Walter Kasper na cúpula do Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. E isso aconteceu pontualmente com a nomeação no dia 1º de julho de 2010 à liderança do Conselho, enquanto, em novembro, o papa acolhia Kurt Koch no Colégio Cardinalício.
Como reitor do Conselho da Unidade, Koch é o único cardeal da cúria de língua alemã em serviço, com muitas afinidades com o atual pontífice: reservado, modesto, amplamente gentil, intelectualmente superior, mas claro e inequívoco com suas palavras.
Koch é realista. Sabe que as divisões dentro da ortodoxia são muito profundas, e que o grande cisma entre Oriente e Ocidente poderá ser superado rapidamente. Ele também sabe que há muita diferença entre as igrejas que surgiram da reforma – por exemplo, falta às diversas denominações protestantes um termo comum de Igreja – que, até aqui, não se deve esperar um acordo iminente com Roma.
Kurt Koch, como bispo da Basileia, sofreu muito. Como cardeal da Cúria, continuará sofrendo as dificuldades pós-conciliares.
Eis a entrevista.
A partir de 2012, haverá uma série de jubileus do Concílio Vaticano II. Ainda hoje, discute-se animadamente na Igreja sobre a supremacia da interpretação dos textos do Concílio. A hermenêutica da ruptura está contra a hermenêutica da continuidade. Como foi possível que uma assembleia eclesiástica do século XX tenha deixado um conflito de interpretações e de opiniões?
Na minha opinião não foi o Concílio que criou o potencial de conflito, mas sim o que veio depois. A principal causa reside no fato de que os textos do Concílio Vaticano II quase não foram mais acolhidos, mas cada um tinha suas próprias ideias sobre o que o Concílio trouxe. Foi praticada uma espécie de "exegese-escavação". Cada um tomava o que podia servir, para depois contrastar aqueles que pensavam de forma diferente. Os textos são sempre menos levados em consideração. Da Constituição sobre a Igreja, por exemplo, foi acolhido o segundo capítulo do povo de Deus. Mas toda a estrutura e, especialmente, o quinto capítulo, sobre a vocação universal à santidade, não é muito conhecido na Igreja.
Como isso pôde acontecer? Como é possível que o Vaticano II tenha sido um concílio que não deixou unidade e esclarecimento, mas sim modos diferentes de ler seus resultados?
Entre os padres conciliares, certamente havia correntes diferentes, e em muitos textos se buscou e se encontrou um compromisso. Depois de tantos anos, muitos estudiosos tentam ler no Concilio aquilo que os protagonistas viveram de modo diferente. Muitas vezes, não emerge o compromisso laboriosamente obtido, ou não é levado a sério, ou melhor, volta-se a dividir aquilo que então havia sido posto junto.

Mais fotos do exemplo de aplicação da Reforma Beneditiana na diocese de Garanhuns por Dom Fernando Guimarães






Fonte: Diocese de Garanhuns

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O culto ao Coração Eucarístico de Jesus


Também vivamente desejamos que todos os que se gloriam do nome de cristãos e lutam ativamente por estabelecer o reino de Jesus Cristo no mundo, considerem a devoção ao coração de Jesus como bandeira e manancial de unidade, de salvação e de paz. Ninguém pense que esta devoção prejudique no que quer que seja as outras formas de piedade com que, sob a direção da Igreja, o povo cristão venera o divino Redentor. Ao contrário, uma fervorosa devoção ao coração de Jesus fomentará e promoverá, sobretudo, o culto a santíssima cruz, não menos do que o amor ao augustíssimo sacramento do altar. E, em realidade - como o evidenciam as revelações de Jesus Cristo a s. Gertrudes e a s. Margarida Maria - podemos afirmar que ninguém chegará a sentir devidamente a respeito de Jesus Cristo crucificado se não for penetrando nos arcanos do seu coração: Nem será fácil entender o ímpeto do amor com que Jesus Cristo se deu a nós por alimento espiritual se não é fomentando a devoção ao coração eucarístico de Jesus; a qual - para nos valermos das palavras do nosso predecessor Leão XIII, de feliz memória - nos recorda "aquele ato de amor supremo com que, entornando todas as riquezas do seu coração, afim de prolongar a sua estada conosco até a consumação dos séculos, o nosso Redentor instituiu o adorável sacramento da eucaristia". Certamente, "não é pequena a parte que na eucaristia teve o seu coração, sendo tão grande o amor do seu coração com que ele nô-la deu".