Amor de Jesus na Eucaristia
S. Paulo escreveu: “Grande é o mistério da piedade: Ele foi manifestado na carne, justificado no Espírito, contemplado pelos anjos, proclamado às nações, crido no mundo, exaltado na glória (1Tm 3,16). Nossa piedade se baseia em Cristo.
S. Paulo escreveu: “Grande é o mistério da piedade: Ele foi manifestado na carne, justificado no Espírito, contemplado pelos anjos, proclamado às nações, crido no mundo, exaltado na glória (1Tm 3,16). Nossa piedade se baseia em Cristo.
A devoção ao Coração Eucarístico de Jesus provém dos meados do século XIX. Pio XII, na encíclica “Haurietis aquas” (Buscareis as águas), promoveu essa devoção com estas palavras: “Não será fácil compreender a força do amor que levou Jesus Cristo a dar-se a nós como alimento espiritual, se não se fomenta de modo especial o culto ao Coração Eucarístico de Jesus". Este culto não difere do culto que a Igreja tributa ao Sagrado Coração de Jesus. Ela venera com respeito, amor e gratidão, o símbolo do amor supremo pelo qual Jesus Cristo instituiu o sacramento da Eucaristia, para permanecer conosco. Com todo o direito, há de ser venerado com culto especial esse adorável desígnio do Coração de Cristo, demonstração suprema de seu amor. Bento XV aprovou a devoção ao Coração Eucarístico de Jesus que nos dá a Santíssima Eucaristia. O que me leva a retomar este tema é lembrar que a devoção ao Sagrado Coração não é voltada para os benefícios que teremos, mas sim para ir ao mistério profundo do amor de Cristo. É o culto em seu sentido puro: estar voltado para Deus amando o Amor que se doou. Refletimos com Paulo: “Tereis assim a capacidade de compreender com todos os santos qual a largura, o comprimento, a altura, a profundidade, e de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo o conhecimento” (Ef 3,19).
Doçuras do amor
Rezamos na coleta da missa do Coração Eucarístico: “Senhor Jesus Cristo, que para derramar sobre os homens as riquezas de vosso amor, instituístes a Eucaristia e o sacerdócio, concedei-nos amar ardentemente vosso Coração e usar dignamente vossos dons”. Quem tem fé, descobre o amor, como interpreta Jeremias: “Com amor eterno eu te amei; por isso, compadecido, te atraí” (Jr 31,3). Este momento nos convida a entrar nas inenarráveis doçuras do amor (Innenarrabile dilectionis dulcedine). Somente aqui podemos aquilatar o quanto conhecemos da Eucaristia: o prazer de amar aquele que por amor se faz presente na Eucaristia. Este amor de profundo desapego de si, deixa-se cativar e envolver pelas malhas do amor de Cristo que se entregou. Quanto seria diferente nossa vida se tivéssemos este amor e se amando pudéssemos aprender o amor que se doa e acolhe.
Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista
Doçuras do amor
Rezamos na coleta da missa do Coração Eucarístico: “Senhor Jesus Cristo, que para derramar sobre os homens as riquezas de vosso amor, instituístes a Eucaristia e o sacerdócio, concedei-nos amar ardentemente vosso Coração e usar dignamente vossos dons”. Quem tem fé, descobre o amor, como interpreta Jeremias: “Com amor eterno eu te amei; por isso, compadecido, te atraí” (Jr 31,3). Este momento nos convida a entrar nas inenarráveis doçuras do amor (Innenarrabile dilectionis dulcedine). Somente aqui podemos aquilatar o quanto conhecemos da Eucaristia: o prazer de amar aquele que por amor se faz presente na Eucaristia. Este amor de profundo desapego de si, deixa-se cativar e envolver pelas malhas do amor de Cristo que se entregou. Quanto seria diferente nossa vida se tivéssemos este amor e se amando pudéssemos aprender o amor que se doa e acolhe.
Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista
Fonte: Santuário de Nossa Senhora do Rocio