quarta-feira, 30 de novembro de 2011

FOTOS DO II ENCONTRO SACERDOTAL SUMMORUM PONTIFICUM (II)













Artigo de Dom Fernando Rifan - Advento


Estamos no tempo do Advento, preparação litúrgica para celebrar o Natal de Jesus. As pessoas começam a montar o presépio, cuja história devemos conhecer, como nos explica o padre Pietro Messa, franciscano da Pontifícia Universidade Antonianum de Roma.

Em 1223, exatamente no dia 29 de novembro, o Papa Honório III com a Bula Solet annuere aprovou definitivamente a Regra dos Frades Menores. Nas semanas seguintes Francisco de Assis dirigiu-se para o eremitério de Greccio, onde expressou seu desejo de celebrar o Natal naquele lugar. Para uma pessoa do local ele disse que queria ver com os "olhos do corpo" como o menino Jesus, na sua escolha de humilhação, foi deitado numa manjedoura. Para tanto, determinou que fossem levados para um lugar estabelecido um burro e um boi – que de acordo com a tradição dos Evangelhos apócrifos estavam junto do Menino - e sobre um altar portátil colocado na manjedoura foi celebrada a Eucaristia. Havia um paralelo entre a encarnação e a presença real de Jesus na Eucaristia. Mais tarde, acrescentaram as imagens que constituem o presépio, no sentido moderno, representando o Natal.

Francisco era um homem muito concreto e para ele era muito importante a encarnação, ou seja, o fato de que o Senhor fosse tangível por meio de sinais e de gestos, antes de mais nada, pelos sacramentos. A celebração de Greccio se coloca justamente neste contexto. Com a canonização de São Francisco, dois anos após sua morte, pelo Papa Gregório IX, sua devoção se espalhou por todo o mundo e também sua admirável invenção, o presépio. Desta forma se tornou patrimônio da cultura e da fé popular. A Igreja convida os fiéis a representar, construir e ter presépios em casa e em lugares públicos, porque ela sempre deu importância aos sinais, especialmente litúrgico-sacramentais, tendo sempre o cuidado de que não terminassem numa espécie de superstição. Alguns gestos foram encorajados porque eram considerados adequados para a propagação do Evangelho e entre esses está justamente o presépio que, em sua simplicidade, dirige toda a atenção a Jesus.

E o presépio entrou na história da arte, pintado, esculpido, narrado e musicado por inúmeros artistas, porque, devido à sua plasticidade, o presépio presta-se às representações na qual o particular pode se tornar o sinal da realidade quotidiana da vida. E exatamente esses detalhes da vida humana - os vestidos dos pastores, as ovelhas pastando, o menino preso à saia da mãe, etc - foram representados também como indícios ulteriores do realismo cristão que emana da Encarnação.

Como São Francisco, nós também precisamos de sinais, que pela sua simplicidade e imediatismo, têm ainda uma eficácia. Entre estes podemos colocar o presépio e, portanto seja sempre bem vinda a sua propagação.

sábado, 26 de novembro de 2011

Tempo do Advento


Toda a liturgia é um apelo à vinda do Salvador. A Igreja retoma as ardentes súplicas ao Messias, que haviam ressoado através do Antigo Testamento, e convida-nos a repeti-las com ela, com fervor que se vai intensificando à medida que se aproxima o Natal.

O Advento, que inicialmente contava cinco domingos na liturgia romana, conta, agora, apenas quatro: isto é, três semanas completas, que se contam a partir do domingo mais próximo da festa de Santo André (30 de Novembro) e os dias que vão do quarto domingo a 24 de Dezembro.

Na Idade Média, o tempo do Advento, preparação do Natal, tomou um carácter de penitência, à imitação da Quaresma, preparação para a Páscoa. Este espírito de penitência manifesta-se nalguns textos e em certos usos: paramentos roxos, ausência de flores nos altares, silêncio do órgão, supressão do Glória. Mas o canto do Aleluia, que se manteve sempre aos Domingos, indica bem que o Advento quer permanecer um tempo de alegria. Era-o exclusivamente nos seus primórdios; voltou a sê-lo desde a notável redução do jejum.

Esta alegria da salvação iminente vai-se intensificando, à medida que nos aproximamos do Natal. No terceiro domingo, o altar ornado em flores, os paramentos cor de rosa e as melodias do órgão sublinham bem o júbilo crescente. Refulge nas Antífonas Maiores, cantada ao som dos sinos, nos últimos oito dias que precedem a grande festa do nascimento do Salvador. E a vigília do Natal é já ela uma exultação.


I Domingo do Advento
(Rm 13,11-14; Lc 21, 25-33)


Fim dos tempos. Sinais no céu, fúria nos mares, tremores de terra. A Igreja, no seio do mundo que desaba, levanta seus braços para Deus e o Espírito clama com ela: “Vinde, Senhor!”. A liturgia do Advento abre com um grito – o brado dos profetas pelo Messias redentor, cuja vinda esperavam: “Vem!”.

Deus não fecha os ouvidos ao apelo do seu povo. Cumprindo a promessa de salvação feita logo depois da queda de nossos primeiros pais, enviou o seu Filho ao mundo. Porém, a aplicação a todas as gerações, da Redenção que o humanado Filho de Deus nos mereceu com a sua paixão, prossegue até ao fim dos tempos. Só no fim do mundo estará completa, quando o Messias vier coroar a sua obra e introduzir-nos em seu Reino. A história da Igreja situa-se entre estes dois acontecimentos.

Na missa deste domingo evoca-se toda a obra de Redenção, desde a sua preparação, com a expectativa de Israel e a sua repercussão em nossa vida presente (epístola), até à sua realização final (Evangelho). Preparando-nos para celebrar, no Natal, o nascimento d’Aquele que veio arrancar-nos as almas ao pecado e transformá-las à imagem da sua, a Igreja invoca para nós e para os homens de todos os tempos o pleno acabamento da obra da salvação que Ele veio realizar à Terra.

[Missal Romano Quotidiano. Biblica Bruges, Belgium, 1965]

Aliança Sacerdotal

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Entrevista ao autor do livro “O Motu Proprio Summorum Pontificum: um problema ou uma riqueza?”

Alguns meses atrás, apareceu em Espanha um livrinho intitulado “O Motu Proprio Summorum Pontificum: um problema ou uma riqueza?” cuja autoria é do superior da Fraternidade de Cristo Sacerdote e Santa Maria Rainha, o Padre Manuel Maria de Jesus. Não tardou muito e esta obra foi logo traduzida para português, o que é uma prova do interesse que a mesma suscita na Península Ibérica.

Porque a obra do Padre Manuel é digna de mérito, propomos que se deixem levar pelo fio condutor desta entrevista que acompanha, ela própria, o espírito que anima este sacerdote, profundamente preocupado como está em obedecer ao Santo Padre, e a transbordar de alegria e gratidão pelo facto de ter descoberto a liturgia tradicional.




1.Sr. Padre Manuel, poderia apresentar-se aos nossos leitores?

O meu nome é Manuel Folgar Otero (Pe. Manuel Maria de Jesus). Fui ordenado sacerdote no ano de 1988 na diocese de Santiago de Compostela. Ali, enquanto sacerdote diocesano, exerci as funções de padre coadjutor na paróquia de São José, na cidade de Pontevedra (10 anos), capelão de hospitais (9 anos), director da cúria da Legião de Maria e director espiritual de uma secção da Adoração Nocturna Feminina. Durante doze anos, também desempenhei as funções de professor de religião e moral em escolas secundárias. E fui também administrador paroquial de várias paróquias rurais, às quais prestei a minha assistência pastoral ao longo dos últimos 15 anos. Depois, fundador da associação privada de fiéis Fraternidad de Cristo Sacerdote y Santa María Reina, e cofundador do instituto religioso em formação Misioneras de la Fraternidad de Cristo Sacerdote y Santa María Reina. Desde 2009, sou o superior da associação pública clerical- instituto religioso em formação Hermanos de la Fraternidad de Cristo Sacerdote y Santa María Reina, cuja comunidade se encontra estabelecida na cidade de Toledo (Espanha).

2. Qual é a sua experiência da forma extraordinária do rito romano e que lugar tem o Motu proprio Summorum Pontificum na sua vida de sacerdote?

Vista a minha idade, nasci em 1962, não tenho qualquer memória da Missa Tradicional nos anos da minha infância, e muito menos durante a minha juventude ou depois. A primeira vez que assisti à celebração da Santa Missa no que agora se chama o uso extraordinário foi já depois do ano 2000. Antes disso nunca tinha assistido, nem sequer em vídeo ou na televisão. Foi a partir do ano de 2004 ou 2005 que comecei a conhecer a Liturgia Tradicional, por ocasião das minhas visitas ao mosteiro francês do Barroux. Na raiz disso esteve também uma minha visita ao Seminário internacional do Instituto de Cristo Rei em Griciliano, que coincidiu com a visita do Cardeal Cañizares, nos inícios de Julho de 2007, que aí fora para ordenar novos sacerdotes. De facto, foi sobretudo a partir de 2007 que, com a publicação do Motu proprio, comecei a celebrar de modo assíduo segundo o uso extraordinário. Em Outubro desse mesmo ano, numa audiência inesquecível que nos foi concedida, o Cardeal Dário Castrillon deu-nos um grande ânimo, era então ele o Presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei. Hoje em dia, o uso extraordinário é o uso próprio da nossa comunidade, tal como se encontra previsto nas nossas Constituições.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Carta dirigida ao Santo Padre o Papa Bento XVI pelos participantes do II Encontro Sacerdotal Summorum Pontificum


Beatíssimo Padre,

            Sacerdotes provenientes de diversos Estados do Brasil estamos reunidos no Rio de Janeiro, acolhidos pelo Exmo. Arcebispo Metropolitano, Dom Orani João Tempesta, para o II Encontro Summorum Pontificum, nos dias 15 a 18 do corrente mês de novembro, em continuidade com o I Encontro, realizado no ano passado na Diocese de Garanhuns. Em ambos, o patrocínio e a efetiva concretização muito devem à Administração Apostólica pessoal São João Maria Vianney, de Campos.

             Em plena sintonia com o Magistério de Vossa Santidade, queremos contribuir eficazmente para a corrreta aplicação das disposições do Motu Proprio em nossas dioceses, em comunhão com nossos Bispos e, dessa forma, corresponder ao Seu anseio pelo mútuo enriquecimento das duas formas do Rito Romano, buscando a “reconciliação interna no seio da Igreja”, como Vossa Santidade já expressou em diversas ocasiões. Este nosso encontro, portanto, é realizado dentro do mais autêntico espírito de comunhão eclesial, respondendo assim aos legítimos desejos de inúmeros dos nossos fieis.

            Aprofundando o sentido teológico da Liturgia, buscamos inspiração nas obras teológicas de Vossa Santidade e, agora, em seu rico Magistério pontifício, que vem iluminando nossa vida e ministério sacerdotais e pelo qual Lhe somos profundamente gratos.

            Queira receber, Santidade, a expressão de nossa filial devoção, enquanto imploramos a Benção Apostólica para nossas pessoas, nosso ministério e para todos os fiéis confiados aos nossos cuidados pastorais.

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2011.

Assinam:

Dom Orani João Tempesta OCist, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro

Dom Fernando Guimarães, Bispo Diocesano de Garanhuns

Dom Fernando Arêas Rifa, Administrador Apostólico da Administração Apostólica São João Maria Vianney

Dom Karl Josef Romer, Bispo Auxiliar emérito do Rio de Janeiro e Secretário emérito do Pontifício Conselho para a Familia, Vaticano

Todos os Sacerdotes presentes.


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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Entrevista a Dom Rifan sobre o II Encontro Sacerdotal Summorum Pontificam

O Administrador Apostólico da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Dom Fernando Arêas Rifan, fala sobre o encontro dos padres que celebram segundo a forma extraordinária do Rito Romano em conformidade com  Carta Apostólica  em forma de Motu Proprio Summorum Pontificum do Santo Padre o Papa Bento XVI que ocorreu no Centro de Estudos do Sumaré da Arquidiocese do Rio de Janeiro de 15 a 18 de novembro

sábado, 12 de novembro de 2011

Rezemos pelo II Encontro Sacerdotal Summorum Pontificum da Terra da Santa Cruz


Aproxima-se o dia 15 de novembro quando terá início o
II Encontro Sacerdotal Summorum Pontificum
promovido pela Arquidiocese do Rio
e pela Administração Apostólica São João Maria Vianney.

Por isso pedimos aos nossos leitores que intensifiquem as suas orações para que este encontro traga muitos frutos para a Igreja Católica no Brasil especialmente no diz respeito à aplicação das diretivas e dos exemplos dados pelo Papa Bento XVI contribuindo para o crescimento de um Novo Movimento Litúrgico que nos faça viver o verdadeiro espírito da liturgia.

Missa tradicional em Universidade jesuíta


Padre Stephen Fields, SJ, celebrou Santa Missa cantada na Forma Extraordinária do Rito Romano na Festa de Todos os Santos para estudantes da Universidade jesuíta de Georgetown em Washington, EUA



NLM

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pío XII, vestido de franciscano, y Pablo VI, de sacerdote común, salvaron personalmente a una judía



El Papa y su entonces secretario de Estado y luego sucesor en la Cátedra de Pedro, Giovanni Montini, habrían ingresado al gueto de Roma.

El Venerable Papa Pío XII no solo ayudó a salvar a casi 900 mil judíos durante la Segunda Guerra Mundial sino que también él mismo y en persona ayudó a varios de ellos en la ciudad de Roma, según afirma un experto historiador judío.

Hace poco Gary Krupp conoció el relato de una judía cuya familia fue rescatada gracias a la intervención directa del Vaticano. "Hay una carta inusual, escrita por una mujer que aún vive en el norte de Italia, quien dijo que participó con su madre, su tía y otros parientes en una audiencia con Pío XII en 1947".

Junto a Pío XII estaba su Secretario de Estado, el entonces Mons. Giovanni Montini, que sería luego el Papa Pablo VI.

Reconocidos por una mujer judía

"Su tía miró al Papa y dijo: ‘usted estaba vestido como franciscano’, y miró a Montini quien estaba a su costado y le dijo ‘y usted como un sacerdote común. Me sacaron del gueto y me llevaron al Vaticano’. Montini le dijo inmediatamente: ‘silencio, no repitan esta historia".

Krupp cree que estas afirmaciones son ciertas porque están en la línea del carácter de Pío XII quien "necesitaba ver con sus propios ojos cómo eran las cosas".

"Solía salir en su carro a zonas bombardeadas de Roma, y ciertamente no tenía miedo. De la misma forma lo puedo ver entrando al gueto para ver lo que estaba sucediendo", afirma el experto historiador.

DEDICAÇÃO DA ARQUIBASÍLICA DO SANTÍSSIMO SALVADOR (SÃO JOÃO DE LATRÃO)

 
Santa Missa na Forma Extraordinária no
Altar Papal da Arquibasílica Lateranense

Dentre as ricas e grandiosas basílicas romanas em que se celebram majestosamente as cerimônias do culto após as perseguições, destaca-se logo no primeiro plano aquela cuja dedicação comemoramos hoje. Situada no Monte Célio, o palácio lateranense pertencia então a Fausta, mulher de Constantino. Depois de se converter o imperador legou-o ao Papa para domicílio privado, fundando anexa ao palácio a igreja de Latrão que se tornou mãe de todas as igrejas do mundo. No dia 4 de novembro do ano 324, São Silvestre consagrou-a sob o título de Basílica do Santíssimo Salvador. Foi a primeira consagração pública de uma igreja. Muito depois já no século XII, foi dedicada a São João Batista, a quem já era dedicada o batistério adjacente, e daí ficou a se chamar de basílica de São João de Latrão. Nesta basílica e no palácio contíguo, reuniram-se, desde o século IV ao século XVI, mais de 25 concílios, dos quais cinco foram ecumênicos. Nesta mesma basílica eram celebradas as mais solenes festas do ano litúrgico. Lá se conferia as ordenações e os batismos aos catecúmenos no dia da Páscoa. O quinto domingo da quaresma   tinha início nela, onde também se iniciava a procissão do Domingo de Ramos e a Terça das rogações. As cerimônias de quinta-feira santa, Sábado Santo, Sábado In Albis e a vigília de Pentecostes eram realizadas nessa basílica. Tendo sido destruído o primeiro edifício, restaurou-o de novo Bento XIII em 1726. O aniversário desta última consagração foi fixado, como o da primeira, no dia 9 de novembro.

Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960





terça-feira, 8 de novembro de 2011

Santa Missa Pontifical durante o II Encontro Sacerdotal Summorum Pontificum - Brasil



Celebrante: S. Exc. Revma. Dom Fernando Arêas Rifan, Administrador Apostólico da Administração Apostólica São João Maria Vianney

Assistência Pontifical: S. Exc. Revma. Dom Orani João Tempesta, Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro e  S. Exc. Revma. Dom Fernando Guimarães, Bispo Diocesano de Garanhuns-PE e membro do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica.

Quinta-feira - 17 de Novembro de 2011
Horário: 18h00

Local: Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé
Endereço: Rua Primeiro de Março, Centro, Rio de Janeiro, RJ



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domingo, 6 de novembro de 2011

Pontifical do Prefeito da Signatura Apostólica em Amsterdam


Este domingo Sua Eminência o Cardeal Raymond Leo Burke, Prefeito do Tribunal Signatura Apostólica, celebrou Santa Missa Pontifical na forma extraordinária do rito romano na Igreja de Santa Inês em Amsterdam, Holanda confiada à Fraternidade Sacerdotal de São Pedro.

Deu assistência pontifical Dom Joseph Punt , bispo de Haarlem-Amsterdam. 



COMO CHEGAR AO LOCAL DO ENCONTRO SACERDOTAL SUMMORUM PONTIFICUM

Encontro no Sumaré  - 1990
Ao centro cardeal Ratzinger
ladeado por Dom Lucas Moreira Neves e Dom Eugenio Sales

CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO DO SUMARÉ
Estrada do Sumaré, 670, Bairro Rio Comprido,
Rio de Janeiro  - RJ

A PARTIR DO AEROPORTO SANTOS DUMONT

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A PARTIR DO AEROPORTO DO GALEÃO

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Enriquecimento mútuo em Ferrandina


Sua Eminência o Cardeal José Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos, participou em Ferrandina, Itália, do encontro de estudo e reflexão “Rochus a Monte Pessulano. Peregrinus, Taumaturgus, Sanctus”. As imagens correspondem a atos litúrgicos segundo o Novus Ordo.

Enfatiza-se o uso de paramentos tradicionais pelo cardeal: casula romana, dalmática pontifical e inclusive o manípulo, o qual ainda que não prescrito na forma ordinária, não está tampouco proibido.





Ordenação na forma extraordinária na diocese de Toulon

S. Exc. Dom Dominique Rey, Bispo de Fréjus-Toulon, ordenou sacerdote a Jean Christophe Pelegri segundo a forma extraordinária do rito romano.

A celebração foi realizada domingo, 23 de outubro de 2011, na Catedral de Toulon de dedicada a Santa Maria.

A notícia é particularmente interessante, tendo em vista o fato de que, como se recordam, a Instrução Universae Ecclesiae sobre a aplicação do Motu Proprio Summorum Pontificum, não prevê a possibilidade de usar os livros litúrgicos tradicionais para ordenações  do clero diocesano (artigo 31: Somente aos Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica que dependem da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, e àqueles nos quais se conserva o uso dos livros litúrgicos da forma extraordinária, se permite o uso do Pontifical Romano de 1962 para o conferimento das ordens menores e maiores).

Porém, sendo esta uma ordenação da diocese, o benemérito bispo de Toulon evidentimente pediu e obteve um indulto especial da Santa Sé. Deste modo abriu-se o caminho para uma práxis aplicativa contra legem que faz justiça a proibição trazida pela Universae Ecclesiae. Assim define-se um claro precedente para outros bispos que querem seguir o exemplo.




quinta-feira, 3 de novembro de 2011

La Buhardilla de Jerónimo: Un obispo católico para Ginebra


El Papa ha nombrado hoy obispo de Lausana, Ginebra y Friburgo, en Suiza, al sacerdote dominico Charles Morerod, de 50 años de edad y originario de la misma sede diocesana. La realidad eclesial de Suiza no es nada alentadora, como pudo observarse con ocasión del especial encuentro del Papa Benedicto XVI con los obispos de esa nación, en noviembre de 2006, realizado para completar la visita ad limina, inconclusa por la muerte del Beato Juan Pablo II. El mismo Padre Morerod ha definido a la Iglesia de su país “un poco somnolienta y no particularmente vivaz”.

El obispo electo era, desde el año 2009, Rector Magnífico de la Pontificia Universidad Santo Tomás de Aquino y secretario de la Comisión Teológica Internacional. Además, ha sido uno de los tres teólogos que han representado a la Santa Sede en los diálogos doctrinales con la Fraternidad Sacerdotal San Pío X. “Su elección para ese delicado cargo – escribía Messainlatino – estaba determinada, junto a sus capacidades de teólogo, por su sensibilidad cercana al sector tradicionalista. En efecto, el P. Morerod es autor de una tesis de doctorado, presentada en la facultad de teología de la Universidad de Friburgo, sobre Cayetano, maestro general de los dominicos y comentador de Santo Tomás, en su polémica contra Lutero. Pero el P. Morerod se ha hecho conocer sobre todo por su obra “Tradition et unité des chrètiens. Le dogme comme condition de possibilité l’œcuménisme”, en la cual de modo radical enfrenta al ecumenismo más liberal, como el de los teólogos Fries, Rahner o Tillard, insistiendo en el carácter esencial de un verdadero pensamiento católico, indisolublemente teológico y filosófico.

Morerod, consultor de la Congregación para la Doctrina de la Fe desde el año 2009, es también miembro de la Comisión para el diálogo teológico entre la Iglesia católica y la Iglesia ortodoxa desde el 2005, y está trabajando, por lo tanto, en el estudio del rol del Obispo de Roma en la comunión de la Iglesia en el primer milenio, como ponía de relieve el año pasado en una entrevista cuya traducción publicamos en esta Buhardilla.

En pocas palabras, como han escrito los amigos de Messainlatino, “¡un católico en la cátedra que fue de San Francisco de Sales!”.

La Buhardilla de Jerónimo