terça-feira, 20 de setembro de 2011

Missal de 1962, Enriquecimento Mútuo e Reforma da Reforma


Diversos blogs postaram a seguinte notícia publicada por Chiesa,  por sua tomada do volume  “A atualidade da Santa Sé 2010” como se já não fosse esperado:

“Foi constituída uma comissão mista, com especialistas da comissão Ecclesia Dei e da Congregação para o Culto Divino, para a “atualização” das memórias dos santos e a “possível inserção de novos prefácios” no Missal Romano pré-conciliar de 1962, ao qual Bento XVI deu plena cidadania em 2007”.

No entanto, isto já estava previsto na Carta do Santo Padre Bento XVI aos bispos que acompanha o Motu Proprio Summorum Pontificum quando fala de um conceito sumamente importante no processo de Reforma da Reforma por ele desejada, ou seja, o enriquecimento mútuo. Eis o que diz o Santo Padre:

“As duas Formas do uso do Rito Romano podem enriquecer-se mutuamente: no Missal antigo poderão e deverão ser inseridos novos santos e alguns dos novos prefácios. A Comissão Ecclesia Dei, em contato com os diversos entes devotados ao usus antiquior, estudará as possibilidades práticas de o fazer. E, na celebração da Missa segundo o Missal de Paulo VI, poder-se-á manifestar, de maneira mais intensa do que frequentemente tem acontecido até agora, aquela sacralidade que atrai muitos para o uso antigo. A garantia mais segura que há de o Missal de Paulo VI poder unir as comunidades paroquiais e ser amado por elas é celebrar com grande reverência em conformidade com as rubricas; isto torna visível a riqueza espiritual e a profundidade teológica deste Missal”.