terça-feira, 4 de agosto de 2009

Dies Natalis Sancti Ioannis Mariae Vianney


Neste dia, há 150 anos, falecia o Cura d'Ars.

São João Maria Vianney, beatificado por São Pio X e, por ele, declarado patrono dos sacerdotes franceses que tinham a cura das almas. Pio XI o canonizou e estendeu seu patrocínio aos párocos do mundo inteiro. Neste Ano Sacerdotal, o Papa Bento XVI o proclamará padroeiro de todos os sacerdotes.

A santidade do Cura d'Ars e seu luminoso testemunho de vida sacerdotal ultrapassaram os limites da pequena vila francesa e, ainda em vida, ganharam os corações dos franceses. O esplendor de sua alma sacerdotal irradia-se hoje para todo o orbe católico.

Não era teólogo, biblista, canonista ou moralista. No entanto, abundavam nele a sabedoria divina. Era simplesmente padre, um padre que conhecia o sentido de sua vocação e que pôs toda sua vida no serviço a Deus e às ovelhas que lhe foram confiadas.

Algumas de suas palavras sobre o sacerdócio:

“O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo.”

“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.”

“O sacerdote tem as chaves dos tesouros celestiais; é o procurador de Deus, é o ministrador de seus bens.”

“Se um padre vier a morrer em conseqüência dos trabalhos e sofrimentos suportados pela glória de Deus e a salvação das almas não seria nada mal.”

“O Sacerdote só será bem compreendido no céu… Se o compreendêssemos na terra, morreríamos, não de pavor, mas de amor.”

“Devemos considerar o padre quando está no altar e no púlpito como se fosse o próprio Deus.”

“Se tivéssemos fé, veríamos Deus oculto no sacerdote, como a luz por trás da vidraça, como vinho misturado na água.”

“Oh! como o sacerdote é algo sublime! Se ele se apercebesse morreria… Deus lhe obedece: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do céu.”

“O padre não é para si. Não dá a si a absolvição. Não administra a si os sacramentos. Ele não é para si, é para vós. O Sacerdote não é para si, mas para vós…”

Fonte: Oblatus