segunda-feira, 30 de setembro de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
A celebração cotidiana da Santa Missa
A celebração cotidiana da Santa Missa também na ausência de fiéis
É sabido que, em tempos recentes, alguns sacerdotes observam o chamado “jejum celebrativo”, que consiste na prática de abster-se de vez em quando ou até mesmo semanalmente, em um dos dias da semana, de celebrar a Santa Missa, assim privando dela também os fiéis. Em outros casos, o sacerdote que não desempenha cura pastoral diretamente considera que não é necessário celebrar todos os dias caso ele não tenha a possibilidade de fazê-lo para uma comunidade. Enfim, alguns entendem que, no merecido período de repouso das próprias férias, tenham o direito de “não trabalhar” e, portanto, suspendem a Celebração eucarística cotidiana. O que dizer de tudo isso? Retomemos a resposta em dois pontos: o ensinamento do Magistério e algumas considerações teológico-espirituais.
1. O Magistério
Não há dúvidas de que, nos documentos magistrais, não se encontra afirmada a estrita obrigatoriedade da celebração cotidiana da Santa Missa para o sacerdote; mas é igualmente evidente que ela vem não só sugerida, mas até mesmo recomendada. Oferecemos alguns exemplos. O Código de Direito Canônico de 1983, no contexto de um cânon que indica o dever dos sacerdotes de tender à santidade, indica: “os sacerdotes são instantemente convidados a oferecer diariamente o Sacrifício eucarístico” (cân. 276, § 2 n. 2). A ocorrência cotidiana da celebração deve ser preparada desde os anos de formação: “A celebração Eucarística seja o centro de toda a vida do seminário, de forma que todos os dias os alunos [...] possam haurir sobretudo desta fonte abundantíssima as forças para o trabalho apostólico e para a sua vida espiritual” (cân. 246 § 1).
Sobre as ações desse último cânon, João Paulo II destacou: “É conveniente, portanto, que os seminaristas participem todos os dias da Celebração eucarística, de modo que, em seguida, assumam como regra de sua vida sacerdotal essa celebração cotidiana. Eles serão, além disso, educados a considerar a Celebração eucarística como o momento essencial de sua jornada” (Angelus, 01.07.1990, n. 3).
Na Exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis de 2007, Bento XVI recordou acima de tudo que “Bispos, sacerdotes e diáconos, cada qual segundo o próprio grau, devem considerar a celebração como o seu dever principal” (n. 39). Em razão disso, o Sumo Pontífice tratou da natural consequência:
“A espiritualidade sacerdotal é intrinsecamente eucarística. [...] Recomendo aos sacerdotes ‘a celebração diária da Santa Missa, mesmo quando não houver participação de fiéis’ (Propositio 38 do Sínodo dos Bispos). Tal recomendação é ditada, ante de mais, pelo valor objetivamente infinito de cada celebração eucarística; e é motivada ainda pela sua singular eficácia espiritual, porque, se vivida com atenção e fé, a Santa Missa é formadora no sentido mais profundo do termo, enquanto promove a configuração a Cristo e reforça o sacerdote na sua vocação.” (n. 80)
Herdeiro desse e de outros ensinamentos, o Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros, organizado pela Congregação para o Clero em uma recentíssima nova edição (2013), no n. 50 – dedicado aos “Meios para a vida espiritual” dos sacerdotes – recorda: “É necessário, portanto, que na vida de oração não falte nunca a celebração eucarística cotidiana, com adequada preparação e sucessiva ação de graças”.
Esses e outros ensinamentos do Magistério recente têm suas raízes, como é natural, nas indicações do Concílio Vaticano II, no n. 13 do Decreto Presbyterorum Ordinis diz:
“No mistério do sacrifício eucarístico, em que os sacerdotes realizam a sua função principal, exerce-se continuamente a obra da nossa Redenção. Por isso, com instância se recomenda a sua celebração cotidiana, porque, mesmo que não possa ter a presença dos fiéis, é ato de Cristo e da Igreja”.
2. Principais motivos
Seria já suficiente a citação de tais orientações magistrais para estimular todos os sacerdotes à fidelidade à celebração cotidiana da Santa Missa, com ou sem a presença dos fiéis. Acrescentamos, no entanto, no modo mais breve possível, também a explicitação dos principais motivos teológico-espirituais que fundamentam as orientações da Igreja sobre o assunto, mantendo um regime de estreitíssima concisão.
a) Meio privilegiado de santidade do sacerdote. A Santa Missa é “fonte e ápice” de toda a vida sacerdotal: dela, o sacerdote traz a força sobrenatural e alimenta o espírito de fé do qual necessita absolutamente para configurar-se a Cristo e para servi-Lo dignamente. Tal como o maná do Êxodo, que foi cultivado todos os dias, o sacerdote precisa diariamente beber da fonte da graça, o sacrifício do Gólgota, que se repete sacramentalmente na Santa Missa. Omitir tal celebração cotidiana – salvo em caso de impossibilidade – significa privar-se do principal alimento necessário à própria santificação e ao ministério apostólico eclesial, além de ceder ao risco de uma espécie de pelagianismo espiritual, que confia na força do homem mais do que no dom de Deus.
b) Principal dever do sacerdote, correspondente à sua identidade. O sacerdote é assim ordenado principalmente em razão da Celebração eucarística, como revela o fato de que esse ministério eclesial foi instituído por Cristo simultaneamente à própria Eucaristia, durante a última ceia. Celebrar a Santa Missa não é a única coisa que o sacerdote deve fazer, mas é a principal. Lembrava por um instante Presbyterorum Ordinis: ao oferecer o Sacrifício eucarístico, “os sacerdotes realizam a sua função principal”. João Paulo II retoma esse ensinamento, na Pastores Dabo Vobis de 1992: “Os padres, na sua qualidade de ministros das coisas sagradas, são sobretudo os ministros do sacrifício da Missa” (n. 48).
c) Ato de caridade pastoral mais perfeito. Não existe obra de caridade que o sacerdote possa realizar em favor dos fiéis que seja maior ou tenha maior valor do que a Santa Missa. O Concílio Vaticano II o recorda com as palavras:
“Os restantes sacramentos, porém, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado; estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo [...]. Por isso, a Eucaristia aparece como fonte e coroa de toda a evangelização” (Presbyterorum Ordinis, n. 5).
d) Sufrágio dos defuntos. A caridade pastoral do sacerdote – que a rigor pode atingir somente os fiéis viatores, na Santa Missa vai além dos confins do espaço e do tempo. Celebrando in persona Christi, o sacerdote realiza uma obra que supera as dimensões da eficácia do gesto humano, limitada ao seu tempo, ao seu espaço e à história dos seus efeitos, e se estende além dos limites do humanamente atingível. Isso vale, em especial, para o valor do mérito de Cristo, que na Santa Missa se oferece de novo ao Pai para nós e para muitos. Entre os “muitos” para os quais Cristo se ofereceu uma vez por todas sobre a cruz, e continua a oferecer-se sobre aquele Gólgota sacramental que são os altares das nossas igrejas, figuram também os fiéis defuntos que estão à espera de ascender à visão eterna de Deus. Desde sempre, a Igreja reza por eles na liturgia, como testemunha a menção aos fiéis defuntos nas orações eucarísticas. “Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus.” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1032).
http://www.clerus.org/clerus/dati/2013-08/12-13/Celebrazione_quotidiana_s_messa_PT.html
1. O Magistério
Não há dúvidas de que, nos documentos magistrais, não se encontra afirmada a estrita obrigatoriedade da celebração cotidiana da Santa Missa para o sacerdote; mas é igualmente evidente que ela vem não só sugerida, mas até mesmo recomendada. Oferecemos alguns exemplos. O Código de Direito Canônico de 1983, no contexto de um cânon que indica o dever dos sacerdotes de tender à santidade, indica: “os sacerdotes são instantemente convidados a oferecer diariamente o Sacrifício eucarístico” (cân. 276, § 2 n. 2). A ocorrência cotidiana da celebração deve ser preparada desde os anos de formação: “A celebração Eucarística seja o centro de toda a vida do seminário, de forma que todos os dias os alunos [...] possam haurir sobretudo desta fonte abundantíssima as forças para o trabalho apostólico e para a sua vida espiritual” (cân. 246 § 1).
Sobre as ações desse último cânon, João Paulo II destacou: “É conveniente, portanto, que os seminaristas participem todos os dias da Celebração eucarística, de modo que, em seguida, assumam como regra de sua vida sacerdotal essa celebração cotidiana. Eles serão, além disso, educados a considerar a Celebração eucarística como o momento essencial de sua jornada” (Angelus, 01.07.1990, n. 3).
Na Exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis de 2007, Bento XVI recordou acima de tudo que “Bispos, sacerdotes e diáconos, cada qual segundo o próprio grau, devem considerar a celebração como o seu dever principal” (n. 39). Em razão disso, o Sumo Pontífice tratou da natural consequência:
“A espiritualidade sacerdotal é intrinsecamente eucarística. [...] Recomendo aos sacerdotes ‘a celebração diária da Santa Missa, mesmo quando não houver participação de fiéis’ (Propositio 38 do Sínodo dos Bispos). Tal recomendação é ditada, ante de mais, pelo valor objetivamente infinito de cada celebração eucarística; e é motivada ainda pela sua singular eficácia espiritual, porque, se vivida com atenção e fé, a Santa Missa é formadora no sentido mais profundo do termo, enquanto promove a configuração a Cristo e reforça o sacerdote na sua vocação.” (n. 80)
Herdeiro desse e de outros ensinamentos, o Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros, organizado pela Congregação para o Clero em uma recentíssima nova edição (2013), no n. 50 – dedicado aos “Meios para a vida espiritual” dos sacerdotes – recorda: “É necessário, portanto, que na vida de oração não falte nunca a celebração eucarística cotidiana, com adequada preparação e sucessiva ação de graças”.
Esses e outros ensinamentos do Magistério recente têm suas raízes, como é natural, nas indicações do Concílio Vaticano II, no n. 13 do Decreto Presbyterorum Ordinis diz:
“No mistério do sacrifício eucarístico, em que os sacerdotes realizam a sua função principal, exerce-se continuamente a obra da nossa Redenção. Por isso, com instância se recomenda a sua celebração cotidiana, porque, mesmo que não possa ter a presença dos fiéis, é ato de Cristo e da Igreja”.
2. Principais motivos
Seria já suficiente a citação de tais orientações magistrais para estimular todos os sacerdotes à fidelidade à celebração cotidiana da Santa Missa, com ou sem a presença dos fiéis. Acrescentamos, no entanto, no modo mais breve possível, também a explicitação dos principais motivos teológico-espirituais que fundamentam as orientações da Igreja sobre o assunto, mantendo um regime de estreitíssima concisão.
a) Meio privilegiado de santidade do sacerdote. A Santa Missa é “fonte e ápice” de toda a vida sacerdotal: dela, o sacerdote traz a força sobrenatural e alimenta o espírito de fé do qual necessita absolutamente para configurar-se a Cristo e para servi-Lo dignamente. Tal como o maná do Êxodo, que foi cultivado todos os dias, o sacerdote precisa diariamente beber da fonte da graça, o sacrifício do Gólgota, que se repete sacramentalmente na Santa Missa. Omitir tal celebração cotidiana – salvo em caso de impossibilidade – significa privar-se do principal alimento necessário à própria santificação e ao ministério apostólico eclesial, além de ceder ao risco de uma espécie de pelagianismo espiritual, que confia na força do homem mais do que no dom de Deus.
b) Principal dever do sacerdote, correspondente à sua identidade. O sacerdote é assim ordenado principalmente em razão da Celebração eucarística, como revela o fato de que esse ministério eclesial foi instituído por Cristo simultaneamente à própria Eucaristia, durante a última ceia. Celebrar a Santa Missa não é a única coisa que o sacerdote deve fazer, mas é a principal. Lembrava por um instante Presbyterorum Ordinis: ao oferecer o Sacrifício eucarístico, “os sacerdotes realizam a sua função principal”. João Paulo II retoma esse ensinamento, na Pastores Dabo Vobis de 1992: “Os padres, na sua qualidade de ministros das coisas sagradas, são sobretudo os ministros do sacrifício da Missa” (n. 48).
c) Ato de caridade pastoral mais perfeito. Não existe obra de caridade que o sacerdote possa realizar em favor dos fiéis que seja maior ou tenha maior valor do que a Santa Missa. O Concílio Vaticano II o recorda com as palavras:
“Os restantes sacramentos, porém, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado; estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo [...]. Por isso, a Eucaristia aparece como fonte e coroa de toda a evangelização” (Presbyterorum Ordinis, n. 5).
d) Sufrágio dos defuntos. A caridade pastoral do sacerdote – que a rigor pode atingir somente os fiéis viatores, na Santa Missa vai além dos confins do espaço e do tempo. Celebrando in persona Christi, o sacerdote realiza uma obra que supera as dimensões da eficácia do gesto humano, limitada ao seu tempo, ao seu espaço e à história dos seus efeitos, e se estende além dos limites do humanamente atingível. Isso vale, em especial, para o valor do mérito de Cristo, que na Santa Missa se oferece de novo ao Pai para nós e para muitos. Entre os “muitos” para os quais Cristo se ofereceu uma vez por todas sobre a cruz, e continua a oferecer-se sobre aquele Gólgota sacramental que são os altares das nossas igrejas, figuram também os fiéis defuntos que estão à espera de ascender à visão eterna de Deus. Desde sempre, a Igreja reza por eles na liturgia, como testemunha a menção aos fiéis defuntos nas orações eucarísticas. “Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus.” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1032).
http://www.clerus.org/clerus/dati/2013-08/12-13/Celebrazione_quotidiana_s_messa_PT.html
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Papa Francisco consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria
Em resposta ao desejo do Santo Padre Francisco, a Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que é venerada na Capelinha das Aparições estará em Roma a 12 e 13 de outubro, na Jornada Mariana promovida pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. No dia 13 de outubro, junto da Imagem de Nossa Senhora, o Papa Francisco fará a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria.
A Jornada Mariana é um dos grandes eventos pontifícios previstos no calendário de celebração do Ano da Fé e congregará em Roma centenas de movimentos e instituições ligadas à devoção mariana.
Em carta dirigida ao Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, D. Rino Fisichella, comunica que “todas as realidades eclesiais da espiritualidade mariana” estão convidadas a participar na Jornada Mariana: um encontro que prevê, no dia 12, uma peregrinação ao túmulo do apóstolo de S. Pedro e outros momentos de oração e de meditação e, no dia 13, a celebração eucarística, presidida pelo Papa Francisco, na Praça de S. Pedro.
“É um desejo vivo do Santo Padre que a Jornada Mariana possa ter como especial sinal um dos ícones marianos entre os mais significativos para os cristãos em todo o mundo e, por esse motivo, pensamos na amada estátua original de Nossa Senhora de Fatima”, escreveu D. Rino Fisichella.
Assim, a Imagem de Nossa Senhora deixará o Santuário de Fátima em Portugal na manhã do dia 12 de outubro e regressará na tarde do dia 13. No seu lugar na Capelinha das Aparições será colocada a primeira Imagem da Virgem Peregrina de Fátima, entronizada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário desde 8 de dezembro de 2003.
|
Papa Francisco ao Brasil: Diante da cultura do descartável a vida humana deve sempre ser defendida desde o ventre materno
Brasília (RV) - No último dia 6 de agosto, o Papa Francisco enviou uma benção apostólica para os fiéis, comunidades e paróquias que participam, no Brasil, da Semana Nacional da Família. A semana, que teve início ontem, domingo, 11 e se encerra no próximo dia 17 de agosto, tem como tema “Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”. O evento é animado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB.
Eis na íntegra da mensagem do Papa Francisco:
Vaticano, 6 de agosto de 2013
Queridas famílias brasileiras,
Guardando vivas no coração as alegrias que me foram proporcionadas durante a recente visita ao Brasil, me sinto feliz em saudá-las por ocasião da Semana Nacional da Família, cujo tema é “A transmissão e a educação da fé cristã na família”, encorajando os pais nessa nobre e exigente missão que possuem de ser os primeiros colaboradores de Deus na orientação fundamental da existência e a segurança de um bom futuro. Para isso, “é importante que os pais cultivem as práticas comuns de fé na família, que acompanhem o amadurecimento de fé dos filhos” (Carta Enc. Lúmem Fidei, 53). Neste sentido, os pais são chamados a transmitir, tanto por palavras como, sobretudo pelas obras, as verdades fundamentais sobre a vida e o amor humano, que recebem uma nova luz da Revelação de Deus. De modo particular, diante da cultura do descartável, que relativiza o valor da vida humana, os pais são chamados a transmitir aos seus filhos a consciência de que esta deva sempre ser defendida, já desde o ventre materno, reconhecendo ali um dom de Deus e garantia do futuro da humanidade, mas também na atenção aos mais velhos, especialmente aos avós, que são a memória viva de um povo e transmissores da sabedoria da vida. Fazendo votos de que vocês, queridas famílias brasileiras, sejam o mais convincentes arautos da beleza do amor sustentado e alimentado pela fé e como penhor de graças do Alto, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo a Benção Apostólica.
Francisco
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Congresso aprova lei que, na prática, legaliza o aborto no Brasil
A presidente Dilma Rousseff está prestes a legalizar o aborto no Brasil
O Congresso brasileiro aprovou, na última quinta-feira, 4 de julho de 2013, um projeto de lei que, na prática, legaliza o aborto no Brasil. O projeto de lei tramitou em regime de urgência e, em pouco mais de dois meses, foi aprovado por unanimidade, em quatro votações relâmpago, na Câmara e no Senado, sem que a maioria dos parlamentares tivesse tempo para tomar conhecimento do teor e da verdadeira importância do assunto. Agora, para que vire lei, só precisa da sanção da presidente Dilma Rousseff.
A iniciativa de aprová-lo em regime de urgência partiu do Dr. Alexandre Padilha, Ministro da Saúde do governo da presidente Dilma Rousseff. Cabe lembrar que a presidente assumiu um compromisso com o povo brasileiro, durante as eleições de 2010, de que não legalizaria o aborto no país. Urge agora, mais do que nunca, que a população cobre do Governo a defesa da vida e vete todos os artigos desse projeto falacioso e mal intencionado. Entenda o caso e saiba como agir:
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Encíclica Lumen fidei - A luz da fé: síntese do conteúdo
Lumen Fidei - A luz da fé, assim se intitula a primeira Encíclica do Papa Francisco que hoje foi apresentada em conferência de imprensa, no Vaticano. Dirigida aos bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas e a todos os fiéis leigos, a Encíclica – explica o Papa Francisco - já estava "quase completada" por Bento XVI. Àquela "primeira versão" o actual Pontífice acrescentou "ulteriores contribuições ". A finalidade do documento é recuperar o carácter de luz que é específico da fé, capaz de iluminar toda a existência humana.
Quem acredita nunca está sozinho, porque a fé é um bem comum que ajuda a edificar as nossas sociedades, dando esperança. E’ este é o coração da Lumen fidei. Numa época como a nossa, a moderna - escreve o Papa - em que o acreditar se opõe ao pesquisar e a fé é vista como um salto no vazio que impede a liberdade do homem, é importante ter fé e confiar, com humildade e coragem, ao amor misericordioso de Deus, que endireita as distorções da nossa história.
Testemunha fiável da fé é Jesus, através do qual Deus actua realmente na história. Como na vida de cada dia confiamos no arquitecto, o farmacêutico, o advogado, que conhecem as coisas melhor que nós, assim também para a fé confiamos em Jesus, um especialista nas coisas de Deus. A fé sem a verdade não salva, diz em seguida o Papa – fica a ser apenas um bonito conto de fadas, sobretudo hoje em que se vive uma crise de verdade, porque se acredita apenas na tecnologia ou nas verdades do indivíduo, porque se teme o fanatismo e se prefere o relativismo. Pelo contrário, a fé não é intransigente, o crente não é arrogante: a verdade que vem do amor de Deus não se impõe pela violência, não esmaga o indivíduo e torna possível o diálogo entre fé e razão. Se torna, portanto, essencial a evangelização: a luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos e se transmite de geração em geração, através das testemunhas da fé. Mas de uma maneira especial, a fé se transmite através dos Sacramentos, como o Baptismo e a Eucaristia, e através da confissão de fé do Credo e a Oração do Pai Nosso, que envolvem o crente nas verdades que confessa e o fazem ver com os olhos de Cristo. A fé é uma, sublinha o Papa, e a unidade da fé é a unidade da Igreja.
Também é forte a ligação entre acreditar e construir o bem comum: a fé torna fortes os laços entre os homens e se coloca ao serviço da justiça, do direito e da paz. Essa não nos afasta do mundo, muito pelo contrário: se a tirarmos das nossas cidades, ficamos unidos apenas por medo ou por interesse. A fé, pelo contrário, ilumina a família fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher; ilumina o mundo dos jovens que desejam “uma vida grande ", dá luz à natureza e nos ajuda a respeitá-la, para "encontrar modelos de desenvolvimento que não se baseiam apenas na "utilidade ou lucro, mas que consideram a criação como um dom". Mesmo o sofrimento e a morte recebem um sentido do facto de confiarmos em Deus, escreve ainda o Pontífice: ao homem que sofre o Senhor não dá um raciocínio que explica tudo, mas a sua presença que o acompanha. Finalmente, o Papa lança um apelo: "Não deixemos que nos roubem a esperança, não deixemos que ela seja frustrada com soluções e propostas imediatas que nos bloqueiam o caminho para Deus”.
Rádio Vaticana
Papa Francisco inaugura nos jardins do Vaticano, com a presença de Bento XVI, uma estátua de São Miguel, invocando a sua protecção e a de S.José
Nesta sexta-feira de manhã, nos Jardins do Vaticano, junto do Palácio do Governatorado, o Papa Francisco procedeu á bênção e inauguração de um monumento a São Miguel Arcanjo, concluindo com duas orações de consagração do Estado do Vaticano a São José e a São Miguel Arcanjo.
Pouco antes do início da cerimónia havia chegado ao local, a convite do Papa Francisco, o Papa Emérito Bento XVI, saudando por todos com muito carinho. O Papa Francisco, que também chegou logo depois, e o Papa Emérito, abraçaram-se com afecto e permaneceram juntos durante toda a cerimónia, em duas cadeiras colocadas em frente ao monumento.
Depois de uma breve saudação do Cardeal Giuseppe Bertello, Presidente do Governatorato, interveio o Cardeal Giovanni Lajolo, Presidente Emérito do Governatorato, que explicou o significado do novo monumento e do fontanário dedicado a São José, e colocado no outro lado do Palácio Governatorato e já inaugurada há algum tempo atrás.
Na alocução que pronunciou, o Papa Francisco recordou o significado que assume, neste Ano da Fé, a inauguração de uma imagem dedicada ao Arcanjo S. Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus?”. Miguel – sublinhou o Papa “é o campeão do primado de Deus, da sua transcendência e potência”. “Miguel luta para restabelecer a justiça divina; defende o Povo de Deus dos seus inimigos e sobretudo do inimigo, por excelência, o diabo. E são Miguel vence, porque nele é Deus que actua.
Esta escultura recorda-nos que o mal é vencido, o acusador é desmascarado, a sua cabeça é esmagada, porque a salvação realizou-se uma vez para sempre no sangue de Cristo… Deus é o mais forte, é sua a vitória e a sua salvação é oferecida a todos os homens… A concluir, o Papa Francisco pronunciou duas orações – de consagração – do Estado da Cidade do Vaticano, a São Miguel e também a São José.
“Consagrando o Estado do Vaticano a São Miguel Arcanjo – observou o Papa na alocução – pedimos-lhe que nos defenda do Maligno e o expulse daqui”. Em relação a São José, protector (custódio) de Jesus e da Sagrada Família, acrescentou o Papa:
“Que a sua presença nos torne mais fortes e forrajosos em dar espaço a Deus na nossa vida, para vencer sempre o mal com o bem”. No princípio da alocução o Papa Francisco saudou com afecto o seu predecessor, Bento XVI, referindo ter sido ele, a seu tempo, a aprovar o projecto de colocação desta estátua de São Miguel nos jardins do Vaticano. “A ele – disse o Papa Francisco – “vai sempre o nosso afecto e reconhecimento, e ao qual queremos exprimir a nossa alegria por o termos aqui presente no meio de nós! Obrigado, na verdade, de todo o coração!”
Estavam entre os presentes as autoridade da Secretaria de Estado e do Governatorato, os artistas autores do novo monumento (Giuseppe Antonio Lomuscio) e do fontenário de São José (Franco Murer), os benfeitores que patrocinaram a sua realização, e outros convidados e funcionários do Governatorado.
Rádio Vaticana
terça-feira, 25 de junho de 2013
Evento Summorum Pontificum deste ano: Summorum Pontificum na JMJ Rio 2013!
Como foi designada a Antiga Sé do Rio como igreja para a Forma Extraordinária na JMJ sob a responsabilidade da Administração Apostólica São João Maria Vianney , este será o evento Summorum Pontificum deste ano: SUMMORUM PONTIFICUM NA JMJ RIO 2013!
As catequeses que serão realizadas são para todos, sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos.
As catequeses que serão realizadas são para todos, sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos.
Aos padres, apenas o aviso de que na Antiga Sé haverá 8 capelas destinadas aos sacerdotes que queiram celebrar em privado, podendo também celebrar no altar - mor, no intervalo das catequeses. Pede-se que tragam vestes corais, alva e amito .
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Decreto com o qual se acrescenta o nome de São José nas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano
E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
Pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus,
São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contribuiu
generosamente à missão recebida na graça e, aderindo plenamente ao início dos
mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade,
que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtude comum, humana
e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguidores de
Cristo. Deste modo, este Justo, que amorosamente cuidou da Mãe de Deus e se
dedicou com alegre empenho na educação de Jesus Cristo, tornou-se guarda dos
preciosos tesouros de Deus Pai e foi incansavelmente venerado através dos
séculos pelo povo de Deus como protector do corpo místico que é a Igreja.
Na Igreja Católica os fiéis, de modo ininterrupto, manifestarem
sempre uma especial devoção a São José honrando solenemente a memória do
castíssimo Esposo da Mãe de Deus como Patrono celeste de toda a Igreja; de tal
modo que o Beato João
XXIII, durante o Concílio
Ecuménico Vaticano II, decretou que no antiquíssimo Cânone Romano fosse
acrescentado o seu nome. O Sumo Pontífice Bento XVI
acolheu e quis aprovar tal iniciativa manifestando-o várias vezes, e que
agora o Sumo Pontífice Francisco confirmou, considerando a plena comunhão dos
Santos que, tendo sido peregrinos connosco neste mundo, nos conduzem a Cristo e
nos unem a Ele.
Considerando o exposto, esta Congregação para o Culto Divino e
Disciplina dos Sacramentos, em virtude das faculdades concedidas pelo Sumo
Pontífice Francisco, de bom grado decreta que o nome de São José, esposo da
Bem-aventurada Virgem Maria, seja, a partir de agora, acrescentado na Oração
Eucarística II, III e IV da terceira edição típica do Missal Romano. O mesmo
deve ser colocado depois do nome da Bem-aventurada Virgem Maria como se segue:
na Oração Eucarística II: "ut cum beata Dei Genetrice Virgine Maria,
beato Ioseph, eius Sponso, beatis Apostolis", na Oração Eucarística III:
"cum beatissima Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius
Sponso, cum beatis Apostolis"; na Oração Eucarística IV: "cum beata
Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Sponso, cum
Apostolis".
Para os textos redigidos em língua latina utilizam-se as fórmulas
agora apresentadas como típicas. Esta Congregação ocupar-se-á em prover à
tradução nas línguas ocidentais mais difundidas; para as outras línguas a
tradução deverá ser preparada, segundo as normas do Direito, pelas respectivas
Conferências Episcopais e confirmadas pela Sé Apostólica através deste
Dicastério.
Nada obste em contrário.
Sede da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, 1 de Maio de 2013, São José Operário.
Antonio Card. Cañizares Llovera
Prefeito
Prefeito
+ Arthur Roche
Arcebispo Secretário
Arcebispo Secretário
FÓRMULAS QUE CORRESPONDEM AO NOME DE SÃO JOSÉ
Formulae quae ad nomen Sancti Joseph spectant
in Preces eucharisticas II, III et IV Missalis Romani inserendae,
linguis anglica, hispanica, italica, lusitana, gallica, germanica et polonica exaratae
in Preces eucharisticas II, III et IV Missalis Romani inserendae,
linguis anglica, hispanica, italica, lusitana, gallica, germanica et polonica exaratae
Probatum
Ex aedibus Congregationis de Cultu Divino et Disciplina
Sacramentorum, die 1 mensis Maii 2013.
+ Arturus Roche
Archiepiscopus a Secretis
Archiepiscopus a Secretis
Anglice
In Eucharistic Prayer II:
"that with the Blessed Virgin Mary, Mother of God, with blessed Joseph, her Spouse, with the blessed Apostles...";
In Eucharistic Prayer III:
"with the most Blessed Virgin Mary, Mother of God, with blessed Joseph, her Spouse, with your blessed Apostles and glorious Martyrs...";
In Eucharistic Prayer IV:
"with the Blessed Virgin Mary, Mother of God, with blessed Joseph, her Spouse, and with your Apostles...".
Hispanice
En la Plegaria eucarística II:
«con María, la Virgen Madre de Dios, su esposo san José, los apóstoles y...»;
En la Plegaria eucarística III:
«con María, la Virgen Madre de Dios, su esposo san José, los apóstoles y los mártires...»;
En la Plegaria eucarística IV:
«con María, la Virgen Madre de Dios, con su esposo san José, con los apóstoles y los santos...».
Italice
Nella Preghiera eucaristica II:
«insieme con la beata Maria, Vergine e Madre di Dio, con san Giuseppe, suo sposo, con gli apostoli...»;
Nella Preghiera eucaristica III:
«con la beata Maria, Vergine e Madre di Dio, con san Giuseppe, suo sposo, con i tuoi santi apostoli....»;
Nella Preghiera eucaristica IV:
«con la beata Maria, Vergine e Madre di Dio, con san Giuseppe, suo sposo, con gli apostoli...».
Lusitane
Na Oração Eucarística II:
"com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os bem-aventurados Apóstolos...";
Na Oração Eucarística III:
"com a Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os bem-aventurados Apóstolos...";
Na Oração Eucarística IV:
"com a bem-aventurada, Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os Apóstolos...".
Gallice
Dans la Prière eucharistique II:
« avec la Vierge Marie, la bienheureuse Mère de Dieu, avec saint Joseph, son époux, les Apôtres ... »;
Dans la Prière eucharistique III:« auprès de la Verge Marie, la bienheureuse Mère de Dieu, avec saint Joseph, son époux, les Apôtres ... »;
Dans la Prière eucharistique IV:
« auprès de la Vierge Marie, la bienheureuse Mère de Dieu, auprès de saint Joseph, son époux, des Apôtres ... ».
Germanice
Eucharistisches Hochgebet II:
"mit der seligen Jungfrau und Gottesmutter Maria, dem seligen Joseph, ihrem Bräutigam, mit deinen Aposteln...";
Eucharistisches Hochgebet III:
"mit der allerseligsten Jungfrau und Gottesmutter Maria, mit dem seligen Joseph, ihrem Bräutigam, mit deinen heiligen Aposteln...";
Eucharistisches Hochgebet IV:
"mit der seligen Jungfrau und Gottesmutter Maria, mit dem seligen Joseph, ihrem Bräutigam, mit deinen Aposteln...".
Polonice
II Modlitwa eucharystyczna:
«z Najświętszą Bogurodzicą Dziewicą Maryją, ze świętym Józefem, Jej Oblubieńcem, ze świętymi Apostołami...»;
III Modlitwa eucharystyczna:
«z Najświętszą Dziewicą, Bogurodzicą Maryją, ze świętym Józefem, Jej Oblubieńcem, ze świętymi Apostołami...»;
IV Modlitwa eucharystyczna:
«z Najświętszą Dziewicą, Bogurodzicą Maryją, ze świętym Józefem, Jej Oblubieńcem, z Apostołami...».
terça-feira, 18 de junho de 2013
Decidido por Bento XVI e confirmado por Papa Francisco: São José nas Orações Eucarísticas II, III e IV da Forma Ordinária do Rito Romano
San José “entra” también en las otras Plegarias Eucarísticas
Décadas después de que el Beato Juan XXIII determinara que el nombre de San José fuese incluido en el venerable Canon Romano, el Santo Padre Francisco, a través de un decreto de la Congregación para el Culto Divino y la Disciplina de los Sacramentos, ha decidido que San José sea invocado también en las Plegarias Eucarísticas II, III y IV.
El decreto Paternas Vices (prot. N. 215/11/L), firmado por el Cardenal Prefecto Antonio Cañizares y el Arzobispo Secretario Arthur Roche, manifiesta así la decisión del Papa Benedicto XVI de acoger las numerosas peticiones recibidas desde muchos lugares en este sentido, una decisión confirmada por su sucesor, el Papa Francisco.
De este modo, en la tercera edición típica del Misal Romano deberá decir, respectivamente:
II: “ut cum beáta Dei Genetríce Vírgine María, beáto Ioseph, eius Sponso, beátis Apóstolis”
III: “cum beatissíma Vírgine, Dei Genetríce, María, cum beáto Ioseph, eius Sponso, cum beátis Apóstolis”
IV: “cum beáta Vírgine, Dei Genetríce, María, cum beáto Ioseph, eius Sponso, cum Apóstolis”
Décadas después de que el Beato Juan XXIII determinara que el nombre de San José fuese incluido en el venerable Canon Romano, el Santo Padre Francisco, a través de un decreto de la Congregación para el Culto Divino y la Disciplina de los Sacramentos, ha decidido que San José sea invocado también en las Plegarias Eucarísticas II, III y IV.
El decreto Paternas Vices (prot. N. 215/11/L), firmado por el Cardenal Prefecto Antonio Cañizares y el Arzobispo Secretario Arthur Roche, manifiesta así la decisión del Papa Benedicto XVI de acoger las numerosas peticiones recibidas desde muchos lugares en este sentido, una decisión confirmada por su sucesor, el Papa Francisco.
De este modo, en la tercera edición típica del Misal Romano deberá decir, respectivamente:
II: “ut cum beáta Dei Genetríce Vírgine María, beáto Ioseph, eius Sponso, beátis Apóstolis”
III: “cum beatissíma Vírgine, Dei Genetríce, María, cum beáto Ioseph, eius Sponso, cum beátis Apóstolis”
IV: “cum beáta Vírgine, Dei Genetríce, María, cum beáto Ioseph, eius Sponso, cum Apóstolis”
Y en español:
II: “con María, la Virgen Madre de Dios, su esposo san José, los apóstoles y…”
III: “con María, la Virgen Madre de Dios, su esposo san José, los apóstoles y los mártires…”
IV: “con María, la Vigen Madre de Dios, con su esposo san José, con los apóstoles y los santos…”
WDTPRS
La Buhardilla de Jerónimo
La Buhardilla de Jerónimo
sábado, 15 de junho de 2013
Quattro mani e una sola guida. Che cosa ci insegna l'enciclica sulla fede
Vittorio Messori
I portavoce vaticani avevano cercato di smussare la realtà, avevano parlato di un documento di cui Benedetto XVI aveva abbozzato qualche parte e che Francesco avrebbe ripreso e completato; dicevano di una traccia del Papa emerito che il Papa regnante avrebbe sviluppato di persona.
Invece, sarà proprio una «enciclica a quattro mani»: così, testuale, lo schietto annuncio di Bergoglio in un'occasione ufficiale, il discorso alla Segreteria Generale del Sinodo dei vescovi. Dunque, ecco un'altra «prima volta» del pontefice argentino: un documento dottrinale di primaria importanza, addirittura sulla fede— dunque, sulla base stessa della Chiesa — voluto, pensato e in gran parte scritto da un Papa e firmato da un altro. Un altro che ha annunciato nella stessa occasione che non mancherà di dire subito ai destinatari della lettera circolare alla cristianità (tale il significato di enciclica) di «avere ricevuto da Benedetto XVI un grande lavoro e di averlo condiviso, trovandolo un testo forte».
sexta-feira, 14 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
Brasão do Papa Francisco com correções
Eis o brasão de armas oficial do
Papa Francisco, como posto no site da Santa Sé.
Modificou-se a estrela de cinco para oito raios (a oito raios
é típico da tradição mariana) e a flor de nardo já
não parece um cacho de uvas.
segunda-feira, 25 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
PELEGRINAÇÃO DO POVO SUMMORUM PONTIFICUM A ROMA PARA O ENCERRAMENTO DO ANO DA FÉ
26 DE OUTUBRO DE VOLTA A ROMA PARA O ENCERRAMENTO DO ANO DA FÉ
O Cœtus Internationalis Summorum Pontificum (CISP) tem a alegria de anunciar que irá concluir o seu Ano da Fé da mesma maneira que o começou: com uma peregrinação Ad Petri Sedem.
Depois do sucesso espiritual conseguido pela peregrinação 2012, o povo Summorum Pontificum volta a fixar o ponto de encontro em Roma a fim de testemunhar a juventude perene da liturgia tradicional junto do Túmulo do Apóstolo. O CISP pretende assim participar da harmonia e da edificação da Igreja universal, na docilidade à acção do Espírito Santo.
Para responder às palavras de encorajamento que lhe foram dirigidas pelo Cardeal Cañizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino, “seguir adelante” (“seguir em frente”), o CISP tinha pedido, logo no início do ano, a disponibilidade da Basílica de São Pedro ao seu Arcipreste, o Cardeal Angelo Comastri. No passado sai 14 de Março, o Cardeal Comastri confirmou a disponibilidade da Basílica para o sábado, dia 26 de Outubro, pelas 11 horas, para que aí se possa realizar a celebração solene que será o ponto alto de toda a peregrinação.
O Cœtus Internationalis Summorum Pontificum agradece ao Cardeal Comastri pela sua hospitalidade e convida todos os grupos ligados à forma extraordinária do rito romano a começarem desde já a preparar-se pela oração para a peregrinação e a associarem-se ativamente à sua organização.
O Cœtus Internationalis Summorum Pontificum (CISP) tem a alegria de anunciar que irá concluir o seu Ano da Fé da mesma maneira que o começou: com uma peregrinação Ad Petri Sedem.
Depois do sucesso espiritual conseguido pela peregrinação 2012, o povo Summorum Pontificum volta a fixar o ponto de encontro em Roma a fim de testemunhar a juventude perene da liturgia tradicional junto do Túmulo do Apóstolo. O CISP pretende assim participar da harmonia e da edificação da Igreja universal, na docilidade à acção do Espírito Santo.
Para responder às palavras de encorajamento que lhe foram dirigidas pelo Cardeal Cañizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino, “seguir adelante” (“seguir em frente”), o CISP tinha pedido, logo no início do ano, a disponibilidade da Basílica de São Pedro ao seu Arcipreste, o Cardeal Angelo Comastri. No passado sai 14 de Março, o Cardeal Comastri confirmou a disponibilidade da Basílica para o sábado, dia 26 de Outubro, pelas 11 horas, para que aí se possa realizar a celebração solene que será o ponto alto de toda a peregrinação.
O Cœtus Internationalis Summorum Pontificum agradece ao Cardeal Comastri pela sua hospitalidade e convida todos os grupos ligados à forma extraordinária do rito romano a começarem desde já a preparar-se pela oração para a peregrinação e a associarem-se ativamente à sua organização.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Liturgia de Início do Ministério Petrino do Papa Francisco
Solenidade de São José Esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria
Imposição do Pálio, entrega do Anel do Pescador e Santa Missa de início do
Ministério Petrino do
Bispo de Roma
Bispo de Roma
Ciudad del Vaticano, 18 marzo 2013 (VIS) El director de la Oficina de Prensa de la Santa Sede, Padre Federico Lombardi, ha centrado hoy su reunión informativa con los periodistas sobre dos temas: las primeras audiencias del Papa Francisco y los detalles de la Misa del inicio del Ministerio Petrino del Obispo de Roma.
El Padre Lombardi ha informado, en primer lugar, que el Santo Padre estaba almorzando, en esos momentos con la presidenta de Argentina, Cristina Fernández Kirchner, a la que había recibido esta mañana en la Casa de Santa Marta “en un encuentro privado que ha durado alrededor de 20 minutos, para saludar después a los otros miembros de la delegación argentina. También esta mañana, a las 10,00, Francisco se ha entrevistado con el cardenal Secretario de Estado, Tarcisio Bertone, mientras ayer por la tarde, tuvo dos encuentros muy cordiales, con el obispo de Albano y con el Padre general de los jesuítas, Adolfo Nicolás”.
La Conferencia ha estado dedicado, sobre todo, a explicar cómo se desarrollará la Misa del Inicio del Ministerio Petrino del Obispo de Roma. “Este es el nombre correcto de la ceremonia- ha dicho Lombardi-, no el de entronización, ni el de inauguración. El Papa es, como sucesor de Pedro, el Obispo de Roma, y la Iglesia de Roma, preside a las demás en la caridad. Por otra parte, es una celebración cargada de símbolos que recuerdan el vínculo del Papa con San Pedro, como sucesor suyo, empezando por el lugar donde se lleva a cabo: la Plaza, donde según la tradición fue martirizado Pedro”.
El director de la Oficina de Prensa ha indicado también como se colocarán los participantes en la Misa: “A la entrada de la basílica y a la izquierda, los arzobispos y obispos -alrededor de 250-y las delegaciones de otras iglesias y confesiones cristianas. A la derecha, las delegaciones de los diversos países encabezadas por los jefes de Estado, ministros, etc... En la zona de la estatua de San Pedro ( a la derecha) las delegaciones de las otras religiones: judío, musulmanes y de otras religiones; a continuación, sacerdotes y seminaristas (1200). En la zona de San Pablo, (a la izquierda), cuerpo diplomático y otras autoridades. En el resto de la Plaza, las personas de pie, sin entradas. Se prevé una participación muy numerosa.”
El Papa saldrá de la Casa Santa Marta, alrededor de las 8,50 y dará una vuelta en jeep o papamóvil entre la multitud de la Plaza, saludando a las personas en las distintas zonas. Para vestirse volverá a la sacristía -al lado de la estatua de La Piedad- hacia las 9,15. Está previsto que la Misa comience a las 9,30.
Por cuanto respecta al inicio de la ceremonia, el Papa, una vez entrado en la basílica se dirige a la Confesión (la tumba de San Pedro, bajo el altar central), mientras las trombas de plata tocan, y suena el "Tu es Petrus". El Papa venera la tumba de San Pedro, junto con los Patriarcas y Arzobispos Mayores de las Iglesias orientales católicas (son 10, de los cuales 4 cardenales). Cerca de la tumba se encuentran el anillo del pescador, el palio, y el evangeliario.
Después, el Santo Padre sube desde la Confesión hasta el piso de la Basílica e inicia la procesión. Se cantan las Laudes Regiae (El Rey es Cristo), con algunas invocaciones tomadas del documento Lumen Gentium sobre la Iglesia (Concilio Vaticano II). Se invoca entonces a los santos, entre los que hay que notar, en particular después de los Apóstoles a los Santos Pontífices romanos, hasta el más reciente: San Pío X. “Se pronuncia el nombre sólo de los Papas santos, no de los beatos”,ha aclarado Lombardi. La procesión hace su ingreso en la explanada de San Pedro.
“Concelebran con Francisco - ha informado Lombardi- los cardenales presentes en Roma , a los que hay que añadir los Patriarcas y Arzobispos Mayores Orientales presentes (6), el Secretario del Colegio Cardenalicio y dos Padres generales religiosos: el de los Franciscanos menores, Padre José Rodríguez Carballo - que es el presidente de la Unión de los Generales - y el de los jesuitas, Padre Adolfo Nicolás Pachón, que es el vicepresidente. En total, los concelebrantes serán unos 180 y se sitúan en el el lado izquierdo (delante de los eclesiásticos, no de las delegaciones de las autoridades)”.
Antes del inicio de la Misa tienen lugar los ritos específicos del inicio del ministerio petrino:
La imposición del palio (puesto sobre los hombros, hecho de lana de corderos y ovejas, recuerda al Buen Pastor que lleva sobre sus hombros a la oveja perdida: el del Papa tiene cruces rojas del Papa, mientras los de los metropolitanos tienen cruces negras. Es el mismo utilizado por Benedicto XVI. Su imposición corre a cargo del cardenal Protodiácono (Jean-Louis Tauran) y después de la imposición el cardenal protopresbítero (Godfried Daneels), reza una oración.
La entrega del "Anillo del pescador" -Pedro es el apóstol pescador :"pescador de hombres"- la hace el Cardenal Decano ,el Primero del Orden de los Obispos, es decir el cardenal Angelo Sodano. “El anillo lleva la efigie de San Pedro con las llaves. Su autor es Enrico Manfrini. El anillo estaba en posesión del arzobispo Pasquale Macchi, que fue secretario de Pablo VI y después pasó a Monseñor Ettore Malnati, que se lo ofreció al cardenal Giovanni Battista Re. Está hecho de plata dorada”
El rito de la "obediencia" lo cumplen seis cardenales, dos por cada orden, entre los primeros de los presentes. Hay que recordar que todos los Cardenales electores han declarado ya obediencia al Papa en la Capilla Sixtina al final del Cónclave, y se han encontrado con Francisco en el Vaticano en la audiencia en la Sala Clementina. Lombardi ha especificado que durante la “toma de posesión de la Catedral de Roma - San Juan de Letrán -, que corresponde al Papa como obispo de Roma, está previsto que la obediencia la presten los representantes de los diferentes componentes del pueblo de Dios”.
La Misa de mañana es la de la Solemnidad de San José con sus propias lecturas (es decir, las lecturas no están directamente relacionadas con el rito de la Inauguración del Pontificado). El Evangelio se lee en griego, como en las solemnidades más importantes, para manifestar que la Iglesia universal se compone de las grandes tradiciones de Oriente y Occidente. “El latín - ha dicho Lombardi- ya está abundantemente presente en otras partes oraciones y partes de la misa“.
El Papa pronunciará la homilía en italiano y, como es su estilo, probablemente no seguirá fielmente un texto, sino que improvisará.
“Se prevé que la celebración no dure más de dos horas, quizás incluso menos y siempre para simplificar y hacer que el rito no sea demasiado largo - ha añadido Lombardi- no habrá procesión de las ofrendas. Las ofertas las llevan los monaguillos que preparan el altar. Asimismo, el Papa no distribuirá la comunión, lo harán los diáconos al lado de la basílica y los sacerdotes situados en los diversos sectores”.
Por cuanto respecta a la música. A la entrada del Papa en la basílica: toques de las trombas de plata e interpretación del "Tu es Petrus". Canto de "Laudes Regiae" en la procesión desde la tumba de San Pedro a la iglesia. Conjunto de 14 instrumentos de viento en en diferentes momentos de la celebración. Ofertorio: Motete "Tu es pastor ovium - Tu eres el pastor de las ovejas", compuesta por Pierluigi da Palestrina para la inauguración de los pontificado. "Te Deum" final con versos alternados: gregoriano y melodía de Tomás Luis de Vitoria.No habrá Ángelus porque no es domingo”
“Al final de la misa, el Papa, una vez que se haya despojado de las vestiduras litúrgicas, irá al altar central de la Basílica, para saludar a los jefes de las delegaciones oficiales de los diferentes países, que desfilan ante él. Luego irá a Santa Marta para el almuerzo. Algunas delegaciones que se quedan en Roma, podrán encontrarse con el Secretario de Estado, el cardenal Tarcisio Bertone y el Secretario para las Relaciones con los Estados. Arzobispo Dominique Mamberti el miércoles siguiente (por ejemplo, el Presidente de Brasil en vista del Día Mundial de la Juventud”. El Papa, como se sabe recibe en audiencia a las delegaciones de las Iglesias y comunidades cristianas y de otras religiones.
Las principales delegaciones previstas hasta el momento son:
Por parte de las Iglesias y denominaciones cristianas: 33 delegaciones (14 orientales, 10 occidentales, 3 organizaciones cristianas, y otros)
Hay que señalar la presencia del patriarca ecuménico Bartolomé I; Catholikos armenio Karekin II de Etchmiadzin; del Metropolitano Hilarión del Patriarcado de Moscú; Muchos Metropolitanos; el Arzobispo anglicano de York, John Tucker Mugabi Sentamu; el Secretario del Consejo Mundial de Iglesias Fykse Tveit, etc.
Muy importante la delegación judía (16 miembros. Representantes de la Comunidad Judía de Roma; Comités judíos internacionales; el Gran Rabinato de Israel, World Jewish Council, Anti-Defamation League ...). También hay delegaciones musulmanas, budistas, sikh y jainistas.
Hasta la fecha han anunciado su presencia las delegaciones procedentes de 132 países de diversa amplitud y nivel.
“Las delegaciones -ha subrayado el Padre Lombardi- vienen a Roma siguiendo las informaciones, que sobre este acontecimiento envía el Secretario de Estado. No hay “invitaciones". Todos aquellos que quieran venir son bienvenidos. Ninguno es privilegiado o rechazado. El orden depende del protocolo y el nivel de la Delegación. Es importante que quede bien claro”.
Naturalmente, las delegaciones más significativas son las de Argentina, encabezada por la presidenta Cristina Fernández de Kirchner y la de Italia, encabezada por el presidente Giorgio Napolitano y el primer ministro Mario Monti, con los presidentes del Senado y la Cámara de la Corte Constitucional.
Hay seis soberanos reinantes (Bélgica, Mónaco). 31 Jefes de Estado o de Organizaciones Internacionales, (Austria, Brasil, Chile, México, Canadá, Polonia, Portugal, Unión Europea ...) 3 Príncipes herederos (España, Holanda, Bahrein) 11 Jefes de Gobierno (Alemania, Francia, ... el vicepresidente de Estados Unidos y también hay delegaciones encabezadas por primeras Damas, vicepresidentes, vice-primeros ministros, presidentes del Parlamento, ministros, embajadores, otros dignatarios.
“Se prevé que la celebración no dure más de dos horas, quizás incluso menos y siempre para simplificar y hacer que el rito no sea demasiado largo - ha añadido Lombardi- no habrá procesión de las ofrendas. Las ofertas las llevan los monaguillos que preparan el altar. Asimismo, el Papa no distribuirá la comunión, lo harán los diáconos al lado de la basílica y los sacerdotes situados en los diversos sectores”.
Por cuanto respecta a la música. A la entrada del Papa en la basílica: toques de las trombas de plata e interpretación del "Tu es Petrus". Canto de "Laudes Regiae" en la procesión desde la tumba de San Pedro a la iglesia. Conjunto de 14 instrumentos de viento en en diferentes momentos de la celebración. Ofertorio: Motete "Tu es pastor ovium - Tu eres el pastor de las ovejas", compuesta por Pierluigi da Palestrina para la inauguración de los pontificado. "Te Deum" final con versos alternados: gregoriano y melodía de Tomás Luis de Vitoria.No habrá Ángelus porque no es domingo”
“Al final de la misa, el Papa, una vez que se haya despojado de las vestiduras litúrgicas, irá al altar central de la Basílica, para saludar a los jefes de las delegaciones oficiales de los diferentes países, que desfilan ante él. Luego irá a Santa Marta para el almuerzo. Algunas delegaciones que se quedan en Roma, podrán encontrarse con el Secretario de Estado, el cardenal Tarcisio Bertone y el Secretario para las Relaciones con los Estados. Arzobispo Dominique Mamberti el miércoles siguiente (por ejemplo, el Presidente de Brasil en vista del Día Mundial de la Juventud”. El Papa, como se sabe recibe en audiencia a las delegaciones de las Iglesias y comunidades cristianas y de otras religiones.
Las principales delegaciones previstas hasta el momento son:
Por parte de las Iglesias y denominaciones cristianas: 33 delegaciones (14 orientales, 10 occidentales, 3 organizaciones cristianas, y otros)
Hay que señalar la presencia del patriarca ecuménico Bartolomé I; Catholikos armenio Karekin II de Etchmiadzin; del Metropolitano Hilarión del Patriarcado de Moscú; Muchos Metropolitanos; el Arzobispo anglicano de York, John Tucker Mugabi Sentamu; el Secretario del Consejo Mundial de Iglesias Fykse Tveit, etc.
Muy importante la delegación judía (16 miembros. Representantes de la Comunidad Judía de Roma; Comités judíos internacionales; el Gran Rabinato de Israel, World Jewish Council, Anti-Defamation League ...). También hay delegaciones musulmanas, budistas, sikh y jainistas.
Hasta la fecha han anunciado su presencia las delegaciones procedentes de 132 países de diversa amplitud y nivel.
“Las delegaciones -ha subrayado el Padre Lombardi- vienen a Roma siguiendo las informaciones, que sobre este acontecimiento envía el Secretario de Estado. No hay “invitaciones". Todos aquellos que quieran venir son bienvenidos. Ninguno es privilegiado o rechazado. El orden depende del protocolo y el nivel de la Delegación. Es importante que quede bien claro”.
Naturalmente, las delegaciones más significativas son las de Argentina, encabezada por la presidenta Cristina Fernández de Kirchner y la de Italia, encabezada por el presidente Giorgio Napolitano y el primer ministro Mario Monti, con los presidentes del Senado y la Cámara de la Corte Constitucional.
Hay seis soberanos reinantes (Bélgica, Mónaco). 31 Jefes de Estado o de Organizaciones Internacionales, (Austria, Brasil, Chile, México, Canadá, Polonia, Portugal, Unión Europea ...) 3 Príncipes herederos (España, Holanda, Bahrein) 11 Jefes de Gobierno (Alemania, Francia, ... el vicepresidente de Estados Unidos y también hay delegaciones encabezadas por primeras Damas, vicepresidentes, vice-primeros ministros, presidentes del Parlamento, ministros, embajadores, otros dignatarios.
O brasão de um Papa filho da Companhia de Jesus
Foram hoje apresentados o brasão e o lema do Papa Francisco, para o seu pontificado, que mantêm os símbolos que usou enquanto cardeal e arcebispo de Buenos Aires. “No essencial, o Papa Francisco decidiu manter o seu brasão anterior, escolhido desde a sua consagração episcopal e caracterizado por uma linearidade simples”, refere um comunicado da Santa Sé, divulgado pelo Padre Lombardi, em encontro com os jornalistas.
O brasão contém um escudo azul coberto pelos símbolos da dignidade pontifícia (mitra entre chaves de ouro e prata entrecruzadas, unidas por um cordão vermelho), com o monograma com as letras do nome de Jesus em latim (IHS), monograma proposto por São Bernardino de Sena (séc. XV) e adotado por Santo Inácio de Loyola (séc. XVI) como emblema da Companhia de Jesus. Por baixo, no brasão de Papa Francisco, uma estrela e uma flor de nardo, simbolizando, respetivamente, Nossa Senhora e São José (patrono da Igreja, neste caso representado de acordo com a iconografia hispânica).
O lema, “miserando atque eligendo”, evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “olhou-o com misericórdia e escolheu-o”. A expressão é retirada de uma homilia de São Beda o Venerável (séculos VII-VIII), e corresponde a “uma homenagem à misericórdia divina”. Este lema e “programa de vida” evoca um episódio da vida do Papa argentino, que na festa de São Mateus, em 1953, “experimentou, com 17 anos de idade, de um modo muito particular, a presença amorosa de Deus na sua vida”. “A seguir a uma confissão, sentiu o seu coração ser tocado e percebeu a descida da misericórdia de Deus, que com olhar de terno amor o chamava à vida religiosa, no exemplo de Santo Inácio de Loiola”.
Radio Vaticana
O brasão contém um escudo azul coberto pelos símbolos da dignidade pontifícia (mitra entre chaves de ouro e prata entrecruzadas, unidas por um cordão vermelho), com o monograma com as letras do nome de Jesus em latim (IHS), monograma proposto por São Bernardino de Sena (séc. XV) e adotado por Santo Inácio de Loyola (séc. XVI) como emblema da Companhia de Jesus. Por baixo, no brasão de Papa Francisco, uma estrela e uma flor de nardo, simbolizando, respetivamente, Nossa Senhora e São José (patrono da Igreja, neste caso representado de acordo com a iconografia hispânica).
O lema, “miserando atque eligendo”, evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “olhou-o com misericórdia e escolheu-o”. A expressão é retirada de uma homilia de São Beda o Venerável (séculos VII-VIII), e corresponde a “uma homenagem à misericórdia divina”. Este lema e “programa de vida” evoca um episódio da vida do Papa argentino, que na festa de São Mateus, em 1953, “experimentou, com 17 anos de idade, de um modo muito particular, a presença amorosa de Deus na sua vida”. “A seguir a uma confissão, sentiu o seu coração ser tocado e percebeu a descida da misericórdia de Deus, que com olhar de terno amor o chamava à vida religiosa, no exemplo de Santo Inácio de Loiola”.
Radio Vaticana
quinta-feira, 14 de março de 2013
Um filho de Santo Inácio de Loyola chamado Francisco na Cátedra de Pedro
Papa Francisco no Túmulo de São Pio V
El primer Papa de nombre Francisco
Es Jorge Mario Bergoglio. Es argentino y jesuita. Deja Buenos Aires por Roma. Su nombramiento ha subvertido todos los pronósticos. Pero llega desde lejos
por Sandro Magister
ROMA, 13 de marzo de 2013 – Al elegir como Papa en el quinto escrutinio al arzobispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, el cónclave ha efectuado un movimiento tan sorprendente como genial.
Sorprendente para quienes – casi todos – no habían captado, en los días anteriores, la efectiva aparición de su nombre en las conversaciones entre los cardenales. Su edad relativamente avanzada, 76 años y 3 meses, inducía a clasificarlo más entre los grandes electores que entre los posibles electos.
En el cónclave del año 2005 había ocurrido lo contrario sobre él. Bergoglio era uno de los decididos sostenedores del nombramiento de Joseph Ratzinger como Papa. Y se encontró, por el contrario, votado contra su voluntad, precisamente por los que querían bloquear el nombramiento de Benedicto XVI.
Es un hecho que tanto uno como otro han llegado a ser Papa. Bergoglio con el nombre inédito de Francisco.
Un nombre que refleja su vida humilde. Convertido en 1998 en arzobispo de Buenos Aires, dejó vacío el rico aposento episcopal adyacente a la catedral. Se fue a habitar en un pequeño departamento no muy distante, junto a otro anciano obispo. A la tarde se ofrecía para cocinar. Viajaba poco en automóvil, se trasladaba en autobús con la sotana de simple sacerdote.
Pero es también un hombre que sabe gobernar, con firmeza y a contra corriente. Es jesuita – el primero que ha llegado a ser Papa – y en los terribles años setenta, cuando gobernaba furiosamente la dictadura y algunos de sus hermanos estaban dispuestos a abrazar las armas y a aplicar las lecciones de Marx, él enfrentó enérgicamente la desviación, como provincial de la Compañía de Jesús en Argentina.
De la curia romana se mantuvo siempre bien alejado. Por cierto la querrá sencilla, limpia y leal.
Es pastor de sana doctrina y de realismo práctico. A los argentinos les ha dado mucho más que pan. Los ha exhortado a retomar en su mano también el catecismo, el de los diez mandamientos y de las bienaventuranzas. Decía que "el camino de Jesús es éste". Y quien sigue a Jesús entiende que "pisotear la dignidad de una mujer, de un hombre, de un niño o de un anciano es un pecado grave que clama al cielo", y entonces decide no hacerlo más.
La simplicidad de su visión se puede percibir en su santidad de vida. Con las pocas y simples primeras palabras suyas conquistó inmediatamente a la multitud que colmaba la plaza San Pedro. La hizo rezar en silencio.
La sorpresa está apenas en sus inicios.
_________
Las primeras palabras del papa Francisco luego de su elevación al papado, la tarde del miércoles 13 de marzo, desde la logia central de la basílica de San Pedro:
"Hermanos y hermanas, buenas tardes!…"
Un perfil más amplio del nuevo Papa puede ser leído en este artículo de www.chiesa, publicado el 2 de diciembre del 2002, que señalaba en el entonces arzobispo de Buenos Aires un serio candidato al pontificado:
Jorge Mario Bergoglio, professione servo dei servi di Dio
Y en lo que se refiere a su estilo pastoral:
Vayan y bauticen. La apuesta de la Iglesia en Argentina
Su biografía en la página web del Vaticano:
Jorge Mario Bergoglio
domingo, 10 de março de 2013
PEDRO…? SEM CHANCE!
Toda a Igreja está em oração pelo bom sucesso do Conclave que se reúne para eleger o sucessor de São Pedro, o próximo Papa. Por mais que falem mal dela, os meios de comunicação se veem obrigados a confessar involuntariamente a importância excepcional que a Igreja tem na história do mundo e a repercussão que sua vida provoca em toda a humanidade.
Mas, infelizmente, os homens do mundo em geral só vêm a face humana da Igreja, não tendo capacidade de ver o que nela há de sobrenatural. “O homem natural (animal) não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras, nem as pode compreender, porque é espiritualmente que se devem ponderar” (I Cor 2, 14). Por isso o candidato a usar o anel do pescador, ao papado, é em geral analisado nos seus aspectos humanos e mundanos, sendo as qualidades do futuro Papa assim ressaltadas.
Sob esse prisma e pelos parâmetros atuais, como me disse certa vez um Cardeal, São Pedro não teria a menor chance de ser eleito em um Conclave. Com efeito, seu currículo era bem fraco e nada entusiasmante. Oriundo da Galiléia, região não muito apreciada, pescador do lago de Genesaré, só falava uma língua, assim mesmo em dialeto, e não tinha grandes estudos. Era um instável emocional e impulsivo, foi até chamado por Jesus de “satanás”, quer dizer, adversário, quando, com vistas humanas, quis impedi-lo de ir a Jerusalém para sofrer sua Paixão. Mesmo com todas as promessas a ele feitas, acabou fugindo quando Jesus foi preso, e, pior ainda, negou que o conhecia, para escapar de uma eventual prisão. Era, humanamente falando, alguém não confiável para exercer qualquer cargo de importância. E, se houvesse “mídia” naquele tempo, ele seria completamente desmoralizado. Numa banca de apostas, qual chance teria Pedro de ser eleito em um Conclave? Você apostaria nele e, se fosse Cardeal, votaria nele?
“Meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agir não é o meu, diz o Senhor, mas tanto quanto o céu está acima da terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentos ultrapassam os vossos” (Is 55, 8-9).
Assim, “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5, 20). Pedro foi a “pedra” escolhida por Jesus para ser o fundamento de sua Igreja, o primeiro Papa, o seu “vigário” aqui na terra. Assim como Jesus, “a pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular” (Mt 21, 42). Pedro caracteriza bem a Igreja, em seu aspecto humano e divino. Fraca e forte, desprezível e imbatível, sacudida, mas indefectível, cheia de pecadores, mas santa em sua doutrina e na sua graça. E isso por causa da garantia que lhe dá o próprio Jesus Cristo. A vinda do Espírito Santo transformou aquele pescador em um sábio poliglota, em um valente defensor de Cristo, até com a própria vida. Por isso, apesar de todas as fraquezas da sua parte humana, ele recebeu o carisma de confirmar os seus irmãos na Fé e de apascentar as ovelhas e os cordeiros do Senhor. E os poderes do Inferno jamais prevalecerão contra a Igreja, edificada sobre essa pedra: “Non praevalebunt! (Mt 16, 18)”.
Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal
São João Maria Vianney
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
OBRIGADO, SUA SANTIDADE BENTO XVI
Beatíssimo Padre, junto com a compreensão pelo seu ato, venho expressar-lhe, com toda a sinceridade, minha imensa gratidão. Um dia, o mundo inteiro também lhe será grato e reconhecerá o seu valor!
Obrigado, Santo Padre, por todo o seu Pontificado, tão rico em doutrinas que solidificaram a nossa fé e aumentaram a confiança devida ao Magistério da Igreja. Obrigado pelas três magníficas encíclicas sobre a Caridade, a Esperança e a Doutrina Social da Igreja, e pela proclamação do Ano da Fé. Obrigado, Santo Padre, por nos esclarecer sobre a correta hermenêutica com a qual devemos receber o Concílio Vaticano II, de cuja abertura comemoramos os 50 anos, não em ruptura com o passado da Igreja, mas em plena consonância com sua Tradição. Obrigado, Santo Padre, pelas Exortações Apostólicas, especialmente a “Verbum Domini”, sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, e a“Sacramentum Caritatis”, sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da Igreja.
Obrigado, Santo Padre, pelo incentivo dado à Liturgia corretamente celebrada, com o seu exemplo na arte de celebrar piedosamente, com todo o respeito devido ao Santo Sacrifício da Missa, incrementando desse modo a verdadeira e desejada reforma litúrgica. Obrigado, Santo Padre, pelas suas Cartas Apostólicas, especialmente, o motu proprio “Summorum Pontificum”, pelo qual Vossa Santidade, desejando que haja a “paz litúrgica na Igreja”, liberou como legítimo para o mundo inteiro o uso da forma antiga da liturgia romana, e o motu proprio “Lingua Latina”, com o qual V. S. instituiu a Pontifícia Academia de Latinidade, para incrementar o estudo do latim, língua oficial da Igreja. Obrigado, Santo Padre, pela Constituição Apostólica “Anglicanorum coetibus”, criando mecanismos canônicos para receber os Anglicanos na plena comunhão da Igreja, exemplo concreto do mais sadio ecumenismo.
Obrigado, Santo Padre, pelo grande exemplo de humildade que nos deu com a sua renúncia. Vossa Santidade começou o seu pontificado com uma declaração de humildade e confiança em Deus: “Depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está conosco. Obrigado!” E o termina com a renúncia, ato heroico de humildade, desapego e confiança. Humildade ao reconhecer a própria fraqueza - “eu tenho de reconhecer minha incapacidade de adequadamente cumprir o ministério a mim confiado” – e ao pedir perdão – “peço perdão por todos os meus defeitos”. Desapego do cargo e da elevada posição, não se achando necessário, mas apenas humilde servidor. E tranquila confiança, baseada na Fé, pela certeza de que quem governa a barca de Pedro é o próprio Senhor, que proverá sempre a sua Igreja: “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Santo Padre, reze por nós e conte sempre com nossas orações.
Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Papa será chamado Sua Santidade Bento XVI, Papa e Romano Pontífice Emérito
Roma, 26 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org)
Ratzinger continuará a ser chamado de Sua Santidade Bento XVI. E pela primeira vez na história haverá um Papa Emérito ou Romano Pontífice Emérito. Informou o porta voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, nesta manhã de quarta-feira, 26 de fevereiro, durante coletiva de imprensa.
Bento XVI usará batina branca, simples e sem o mantelete que cobre os ombros. Os sapatos não serão mais os vermelhos. “O Papa ficou muito satisfeito com os sapatos que lhe presentearam no México, em Leon”, disse Pe. Lombardi.
O anel do pescador bem como o selo de chumbo do pontificado deverá ser inutilizado pelo Camerlengo conforme prevê a Constituição Universi Domici Gregis.
Padre Lombardi explicou que ao iniciar o período de Sé Vacante, o decano dos cardeais, D. Angelo Sodano, vai enviar aos cardeais uma carta de convocação para as Congregações gerais. Os trabalhos poderão começar na segunda-feira 04 de março. Durante as Congregações será determinada a data de início do Conclave.
Os cardeais que estarão em Roma durante o período das Congregações podem se hospedar onde preferirem. Ao se aproximar o Conclave eles irão para a Domus Santa Marta, no Vaticano. O número e a localização dos quartos dos cardeais serão sorteados durante as Congregações gerais.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Bento XVI no último Angelus: Não vos abandonarei! Subo ao Monte Tabor para continuar servindo à Igreja
Queridos irmãos e irmãs!
No segundo domingo da Quaresma, a liturgia sempre nos apresenta o Evangelho da Transfiguração do Senhor. O evangelista Lucas coloca especial atenção no fato de que Jesus foi transfigurado enquanto orava: a sua é uma profunda experiência de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive em um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João , os três discípulos sempre presentes nos momentos da manifestação divina do Mestre (Lc 5,10; 8,51; 9,28). O Senhor, que pouco antes havia predito a sua morte e ressurreição (9,22), oferece a seus discípulos uma antecipação da sua glória. E também na Transfiguração, como no batismo, ouvimos a voz do Pai Celestial: "Este é o meu filho, o eleito; ouvi-o" (9, 35). A presença de Moisés e Elias, representando a Lei e os Profetas da Antiga Aliança, é muito significativa: toda a história da Aliança está focada Nele, o Cristo, que faz um novo "êxodo" (9,31) , não para a terra prometida, como no tempo de Moisés, mas para o céu. A intervenção de Pedro: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui" (9,33) representa a tentativa impossível de parar esta experiência mística. Santo Agostinho diz: "[Pedro] ... no monte... tinha Cristo como alimento da alma. Por que deveria descer para voltar aos trabalhos e dores, enquanto lá encima estava cheio de sentimentos de santo amor por Deus e que inspiravam-lhe uma santa conduta? "(Sermão 78,3).
Meditando sobre esta passagem do Evangelho, podemos tirar um ensinamento muito importante. Primeiro, o primado da oração, sem a qual todo o trabalho do apostolado e da caridade é reduzido ao ativismo. Na Quaresma aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e das suas contradições, como Pedro quis fazer no Tabor, mas a oração traz de volta para o caminho, para a ação. "A existência cristã - escrevi na Mensagem para esta Quaresma – consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que provém dele, a fim de servir os nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus "(n. 3).
Queridos irmãos e irmãs, sinto essa Palavra de Deus especialmente dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama para “subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, pelo contrário, se Deus me pede isso é para que eu a possa continuar servindo com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual fiz até hoje, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças. Invoquemos a intercessão da Virgem Maria: que ela sempre nos ajude a seguir o Senhor Jesus, na oração e nas obras de caridade.
Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Um Santo escreve aos Cardeais sobre a Eleição do Papa
Escreve o Padre Tannoia, o primeiro biógrafo e contemporâneo
de Santo Afonso: “O Cardeal Castelli, conhecedor do grande
crédito de que Afonso gozava junto a todos pelo espírito de Deus que o animava
e o peso que a sua autoridade tinha
junto aos Cardeais,– sendo iminente o tempo em que eles deviam encerrar-se no
Conclave – quis que ele, como se respondesse a uma pessoa zelosa e amiga que
lhe tivesse pedido, indicasse em uma carta os principais abusos que deviam ser
extirpados da Igreja e da hierarquia eclesiástica, e outras coisas que se
deviam levar em consideração na eleição do novo Papa. Assim pediu o Cardeal, querendo
fazer presente a carta no Conclave, para que se elegesse um papa adequado às
circunstâncias. Afonso, diante desta ordem, enrubeceu. Todavia,
tanto pelo zelo pela glória divina, como para obedecer a um eminentíssimo
cardeal que ele tanto estimava, recomendou-se antes a Deus, e assim lhe respondeu
no dia 23 de outubro de 1774” (Tannoia, Da vida e instituto do Ven. Servo de Deus Afonso
Maria de Ligório, Napoles 1798-1802, lib. III, cap. 55)
Carta 773. A Padre Traiano
Trabisonda
Viva Jesus, Maria e José!
Arienzo, 24 de outubro de 1774
Ilustríssimo Senhor meu
estimadíssimo,
Meu amigo e senhor, acerca do
sentimento que se me pede sobre os assuntos atuais da Igreja e a eleição do
Papa, que pensamento posso apresentar, eu um miserável ignorante e de tão pouco
espírito, como sou?
Digo apenas que são necessárias
orações e grandes orações; já que, para levantar a Igreja do estado de
relaxamento e de confusão em que se encontram universalmente todos os níveis, nem
toda a ciência e prudência humana conseguem remediar, mas é preciso o braço
onipotente de Deus.
Entre os bispos, poucos são os
que têm verdadeiro zelo pelas almas.
As comunidades religiosas, quase
todas e mesmo sem o quase, estão relaxadas, porque nas congregações, na
presente confusão das coisas, falta a observância e a obediência se perdeu.
No clero secular as coisas estão
piores e, por isso, faz-se necessária aí uma reforma geral para todos os
eclesiásticos, de maneira a reparar a grande corrupção dos costumes, que existe
entre os seculares.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Mons. Bux: Reformar quiere decir corregir en la Iglesia las deformaciones de la liturgia que, como el Santo Padre ha observado varias veces, han llegado al límite de lo soportable; lo mismo a nivel moral… Y, en este sentido, el gesto del Papa es un acto de eficaz advertencia
Presentamos la traducción de la entrevista que Asca ha realizado a Don Nicola Bux sobre el pontificado de Benedicto XVI, su decisión de renunciar al ministerio petrino y la elección del próximo Pontífice.
A pocos días de la renuncia del Papa Ratzinger, Asca ha pedido al sacerdote amigo de Benedicto XVI expresar su pensamiento personal. De la arquidiócesis de Bari, Nicola Bux ha estudiado y enseñado en Jerusalén y en Roma. Profesor de liturgia oriental y de teología de los sacramentos en la Facultad Teológica de Puglia, y consultor de la revista teológica internacional Communio, Benedicto XVI lo ha nombrado perito en el Sínodo de los Obispos sobre la Eucaristía del 2005 y en el Sínodo sobre Medio Oriente cinco años después. Teólogo, de los más cercanos a Benedicto XVI sobre todo en materia litúrgica, Don Nicola Bux ha conocido a Joseph Ratzinger a mediados de los años ’80, cuando el actual Pontífice llegó a Roma desde Munich de Baviera para desarrollar el rol de Prefecto de Doctrina de la Fe. Cuenta Don Bux que “en aquel período he participado en los Ejercicios espirituales que Ratzinger predicaba a los sacerdotes de Comunión y Liberación”.
¿Qué es lo que más le ha impresionado de él, cuáles son las afinidades intelectuales y teológicas entre vosotros?
Me han impresionado el espíritu de fe y el realismo; su “realismo” en mirar la realidad de la Iglesia y la del mundo. Me han impresionado estas cosas y también su modo de afrontar los problemas de manera razonable y no emotiva, con un sentir que está bien lejos tanto del “optimismo romántico” – como lo define el mismo Benedicto XVI – como del catastrofismo. Que es el modo en que un hombre de fe debe afrontar la vida.
¿Cómo interpreta la decisión de la renuncia hecha por Benedicto XVI?
Sobre todo, para entender el gesto es necesario ponerse en una óptica de fe, no en una óptica mundana, que siempre tiende a contaminar también la Iglesia. Se han dado varias interpretaciones del gesto: desde la desacralización del papado hasta la revolución del poder eclesiástico, desde la democratización de la autoridad hasta la herida llevada al cuerpo eclesial, incluso intercambiando el pedido de perdón por sus defectos con la puesta en discusión de la infalibilidad pontificia… Pero las renuncias de Benedicto IX, Celestino V y Gregorio XII, ¿han producido todo esto? Ratzinger mismo ha profundizado en sus estudios que el primado petrino tiene una estructura martirológica: la responsabilidad del Obispo de Roma es absolutamente personal y no se puede diluir en la colegialidad episcopal, si bien interactúa siempre con ella. Es admirable la circunstancia del decreto de canonizaciones de los Mártires de Otranto.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Bento XVI e o Cardeal Angelo Scola
Pope Benedict XVI greets Cardinal Angelo Scola
during a private audience at the Vatican, February 16, 2013.
http://angeloscola.it
http://angeloscola.it
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Bento XVI na Santa Missa de Quarta-feira de Cinzas: Viver a Quaresma superando individualismos e rivalidades, é um sinal humilde e precioso para aqueles que estão longe da fé ou são indiferentes
Venerados Irmãos,
Amados irmãos e irmãs!
Hoje, Quarta-feira de Cinzas, começamos um novo caminho quaresmal, um caminho que se estende por quarenta dias e nos conduz à alegria da Páscoa do Senhor, à vitória da Vida sobre a morte. Seguindo a tradição romana, muito antiga, das stationes quaresmais, reunimo-nos hoje para a Celebração da Eucaristia. A referida tradição prevê que a primeira statio tenha lugar na Basílica de Santa Sabina na colina do Aventino. Mas as circunstâncias sugeriram que nos reuníssemos na Basílica Vaticana, atendendo ao elevado número da nossa assembleia que, nesta tarde, se juntou ao redor do Túmulo do Apóstolo Pedro inclusive para pedir a sua intercessão em favor do caminho da Igreja neste momento particular, renovando a nossa fé no Supremo Pastor, Cristo Senhor. Para mim, constitui uma ocasião propícia para agradecer a todos, especialmente aos fiéis da diocese de Roma, no momento em que estou para concluir o meu ministério petrino, e pedir uma especial lembrança na oração.
As Leituras proclamadas oferecem-nos sugestões que somos chamados a fazê-las tornar-se, com a graça de Deus, atitudes e comportamentos concretos nesta Quaresma. A Igreja propõe-nos, em primeiro lugar, o forte apelo que o profeta Joel dirige ao povo de Israel: «Mas agora diz o Senhor, convertei-vos a mim de todo o coração com jejuns, com lágrimas, com gemidos» (2, 12). Começo por sublinhar a expressão «de todo o coração», que significa a partir do centro dos nossos pensamentos e sentimentos, a partir das raízes das nossas decisões, escolhas e acções, com um gesto de liberdade total e radical. Mas, este regresso a Deus é possível? Sim, porque há uma força que não habita no nosso coração, mas emana do próprio coração de Deus. É a força da sua misericórdia. Continua o profeta: «Convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é clemente e compassivo, paciente e rico em misericórdia» (v. 13). A conversão ao Senhor é possível como «graça», já que é obra de Deus e fruto da fé que depomos na sua misericórdia. Esta conversão a Deus só se torna realidade concreta na nossa vida, quando a graça do Senhor penetra no nosso íntimo e o abala, dando-nos a força para «rasgar o coração». O mesmo profeta faz ressoar, da parte de Deus, estas palavras: «Rasgai os vossos corações e não as vossas vestes» (v. 13). Com efeito, também nos nossos dias, muitos estão prontos a «rasgarem as vestes» diante de escândalos e injustiças – naturalmente cometidos por outros – mas poucos parecem dispostos a actuar sobre o seu «coração», a sua consciência e as próprias intenções, deixando que o Senhor transforme, renove e converta.
Além disso, este «convertei-vos a mim de todo o coração» é um apelo que envolve não só o indivíduo, mas também a comunidade. Na primeira Leitura, ouvimos também dizer: «Tocai a trombeta em Sião, ordenai um jejum, proclamai uma reunião sagrada. Reuni o povo, convocai a assembleia, juntai os anciãos, congregai os pequeninos e os meninos peito. Saia o esposo dos seus aposentos e a esposa do seu leito nupcial» (vv. 15-16). A dimensão comunitária é um elemento essencial na fé e na vida cristã. Cristo veio «para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos» (Jo 11, 52). O «nós» da Igreja é a comunidade na qual Jesus nos congrega na unidade (cf. Jo 12, 32): a fé é necessariamente eclesial. É importante recordar isto e vivê-lo neste Tempo da Quaresma: cada qual esteja consciente de que não empreende o caminho penitencial sozinho, mas juntamente com muitos irmãos e irmãs, na Igreja.
Por fim, o profeta detém-se na oração dos sacerdotes, os quais, com as lágrimas nos olhos, se dirigem a Deus, dizendo: «Não transformes em ignomínia a tua herança, para que ela não se torne o escárnio dos povos! Porque diriam: “Onde está o seu Deus?”» (v. 17). Esta oração faz-nos reflectir sobre a importância que tem o testemunho de fé e de vida cristã de cada um de nós e das nossas comunidades para manifestar o rosto da Igreja; rosto este que, às vezes, fica deturpado. Penso de modo particular nas culpas contra a unidade da Igreja, nas divisões no corpo eclesial. Viver a Quaresma numa comunhão eclesial mais intensa e palpável, superando individualismos e rivalidades, é um sinal humilde e precioso para aqueles que estão longe da fé ou são indiferentes.
«Agora é o momento favorável, agora é o dia da salvação» (2 Cor 6, 2). A urgência com que estas palavras do apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto ressoam também para nós é tal que não admite escapatória ou inércia. A repetição do termo «agora» significa que este momento não pode ser desperdiçado, é-nos oferecido como uma ocasião única e irrepetível. E o olhar do Apóstolo concentra-se sobre Cristo cuja vida se caracteriza pela partilha, tendo Ele assumido tudo o que era humano até ao ponto de carregar sobre Si o próprio pecado dos homens. A frase de São Paulo é muito forte: «Deus o fez pecado por nós». Jesus, o inocente, o Santo, «Aquele que não havia conhecido o pecado» (2 Cor 5, 21), carrega o peso do pecado partilhando com a humanidade o seu resultado: a morte, e morte de cruz. A reconciliação que nos é oferecida teve um preço altíssimo: a cruz erguida no Gólgota, na qual esteve pendurado o Filho de Deus feito homem. Nesta imersão de Deus no sofrimento humano e no abismo do mal, está a raiz da nossa justificação. O «converter-se a Deus de todo o coração» no nosso caminho quaresmal passa através da Cruz, do seguir Cristo pela estrada que conduz ao Calvário, ao dom total de si mesmo. É um caminho onde devemos aprender dia a dia a sair cada vez mais do nosso egoísmo e mesquinhez para dar espaço a Deus que abre e transforma o coração. E São Paulo lembra que o anúncio da Cruz ressoa para nós mediante a pregação da Palavra, da qual o próprio Apóstolo é embaixador; trata-se de um apelo que nos é dirigido para fazermos com que este caminho quaresmal se caracterize por uma escuta mais atenta e assídua da Palavra de Deus, luz que ilumina os nossos passos.
Na página do Evangelho de Mateus, que pertence ao chamado Sermão da Montanha, Jesus faz referência a três práticas fundamentais previstas pela Lei mosaica: a esmola, a oração e o jejum; mas são também indicações tradicionais, no caminho quaresmal, para responder ao convite de «converter-se a Deus de todo o coração». Mas Jesus põe em evidência aquilo que qualifica a autenticidade de cada gesto religioso, dizendo que é a qualidade e a verdade do relacionamento com Deus. Por isso, denuncia a hipocrisia religiosa, o comportamento que quer dar nas vistas, as atitudes que buscam o aplauso e a aprovação. O verdadeiro discípulo não procura servir-se a si mesmo ou ao «público», mas ao seu Senhor com simplicidade e generosidade: «E teu Pai, que vê o oculto, há-de recompensar-te» (Mt 6, 4.6.18). Então o nosso testemunho será tanto mais incisivo quanto menos procurarmos a nossa glória, cientes de que a recompensa do justo é o próprio Deus, permanecer unido a Ele, aqui nesta terra, no caminho da fé e, no fim vida, na paz e na luz do encontro face a face com Ele para sempre (cf. 1 Cor 13, 12).
Amados irmãos e irmãs, confiantes e alegres comecemos o itinerário quaresmal. Ressoe em nós intensamente o convite à conversão, a «converter-se a Deus de todo o coração», acolhendo a sua graça que faz de nós homens novos, e de uma novidade maravilhosa que é a participação na própria vida de Jesus. Que nenhum de nós fique surdo a este apelo, que nos é dirigido nomeadamente com o rito austero – tão simples e ao mesmo tempo tão sugestivo – da imposição das cinzas, que dentro em breve realizaremos. Acompanha-nos neste tempo a Virgem Maria, Mãe da Igreja e modelo de todo o verdadeiro discípulo do Senhor. Amen!
Assinar:
Postagens (Atom)