quinta-feira, 31 de março de 2011

UCRAINA: MONS. SHEVCHUK, “PIENA, VISIBILE E REALE COMUNIONE” CON IL PAPA


“Siamo una Chiesa orientale, sinodale e cattolica”, e “oggi siamo venuti dal Santo Padre per manifestare questa nostra natura ecclesiale” e “confermare la nostra piena, visibile e reale comunione con il Successore di Pietro”. Esordisce così mons. Sviatoslav Schevchuk, neoeletto arcivescovo Maggiore di Kyiv-Halyč (Chiesa greco-cattolica ucraina), incontrando i giornalisti nella sala stampa della Santa Sede dopo essere stato ricevuto questa mattina da Benedetto XVI in udienza privata, insieme con il Sinodo permanente Ugcc. Mons. Schevchuk, 40 anni, dichiara che il Papa “sarà il benvenuto quando verrà in Ucraina” ma che “oggi non si è parlato di una sua visita imminente”, ed esprime gratitudine al Pontefice per la “conferma dell’elezione di un arcivescovo così giovane: è una manifestazione della sua fiducia nella mia persona”, ma precisa che nella sua Chiesa l’età media dei sacerdoti è intorno ai 35 anni. Richiamando la presenza dei rappresentanti delle tre Chiese ortodosse in Ucraina alla cerimonia della sua intronizzazione, lo scorso 27 marzo nella cattedrale della Resurrezione di Kyiv, l’arcivescovo parla di “un segno di speranza” per il futuro delle relazioni e per “il progresso del dialogo ecumenico”.

In tale ambito mons. Schevchuk auspica tra la Chiesa greco-cattolica e le Chiese ucraine ortodosse del patriarcato di Mosca, del patriarcato di Kyiv e autocefala, “dialogo costruttivo, cooperazione e convivenza” per “una alleanza strategica a difesa dei valori cristiani, in Ucraina e in Europa”. Tre in particolare, spiega al SIR, le priorità pastorali dell’Ugcc: “la nuova evangelizzazione, l’inculturazione e la presenza sociale nella società”. “Anche in Ucraina –afferma – dobbiamo contrastare l’ondata di secolarizzazione che viene dall’Europa. Il nostro tesoro di fede, consolidato dal sangue dei martiri, non deve andare perduto, ma deve essere trasmesso alle nuove generazioni”. Quanto all’inculturazione, “dobbiamo tradurre in ucraino i testi liturgici perché tradurli significa incarnare i valori cristiani nell’odierna cultura e avvicinarli alla gente”. Per mons. Schevchuk l’impegno della Chiesa deve esprimersi anche in termini di “presenza e servizio nella società ucraina postcomunista ispirati ai principi del magistero sociale della Chiesa”, ossia di contributo alla “ricostruzione del tessuto morale della società”.

Molti tuttavia i segni di speranza per il futuro della Chiesa e del Paese: l’alto numero delle vocazioni sacerdotali e religiose e “la nuova generazione di politici giovani e capaci”, con i quali, annuncia, “senza entrare nello specifico delle loro convinzioni politiche, ho intenzione di entrare in contatto”.

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Catequese do Papa: "Quem reza se salva", Santo Afonso Maria de Ligório


Intervenção na audiência geral de quatra-feira
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 30 de março de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos, a seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos grupos de peregrinos do mundo inteiro, reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral.

Queridos irmãos e irmãs:

Hoje eu gostaria de vos apresentar a figura de um santo Doutor da Igreja, a quem devemos muito, pois foi um eminente teólogo e mestre de vida espiritual para todos, especialmente para as pessoas simples. Ele é o autor da letra e da melodia de uma das canções natalinas mais famosas da Itália, ‘Tu scendi dalle stelle', além de muitas outras coisas.

Pertencente a uma família napolitana rica e nobre, Afonso Maria de Ligório nasceu em 1696. Dotado de grandes qualidades intelectuais, com apenas 16 anos se graduou em direito civil e canônico. Era o advogado mais brilhante do fórum de Nápoles: durante oito anos, ganhou todas as causas que defendeu. No entanto, sua alma estava sedenta de Deus e desejosa da perfeição; assim, o Senhor fez-lhe compreender que era outra a vocação à qual o chamava. De fato, em 1723, indignado pela corrupção e injustiça que assolou o ambiente à sua volta, ele abandonou a sua profissão - com ela, a riqueza e sucesso - e decidiu se tornar sacerdote, apesar da oposição paterna. Teve excelentes professores, que o introduziram no estudo da Sagrada Escritura, da História da Igreja e da mística. Adquiriu uma vasta cultura teológica, que começou a dar frutos quando, alguns anos mais tarde, ele começou seu trabalho de escritor. Foi ordenado sacerdote em 1726 e entrou, para o exercício do seu ministério, na Congregação diocesana das Missões Apostólicas. Afonso iniciou a evangelização e catequese entre os estratos inferiores da sociedade napolitana, a quem gostava de pregar e instruía nas verdades fundamentais da fé. Muitas dessas pessoas, pobres e modestas, às quais se dirigiu, frequentemente se dedicavam aos vícios e a operações criminosas. Pacientemente, ensinava-as a orar, incentivando-as a melhorar a sua maneira de viver. Afonso obteve excelentes resultados: no bairro mais miserável da cidade, multiplicavam-se grupos de pessoas que, no final da tarde, se reuniam em casas particulares e nas oficinas, para rezar e meditar sobre a Palavra de Deus, sob a orientação de um catequista formado por Afonso e por outros sacerdotes, que visitavam regularmente esses grupos de fiéis. Quando, a pedido do arcebispo de Nápoles, estas reuniões começaram a ser realizadas nas capelas da cidade, receberam o nome de "capelas noturnas". Isso foi uma verdadeira e apropriada fonte de educação moral, de reparação social, de ajuda mútua entre os pobres: ele pôs termo aos roubos, duelos, prostituição, até quase desaparecerem.

Ainda que o contexto social e religioso da época de Santo Afonso tenha sido muito diferente do nosso, as "capelas noturnas" são um modelo de atividade missionária e também podem inspirar-nos hoje para uma "nova evangelização", em especial dos mais pobres, e para construir uma convivência humana mais justa e fraterna. Aos sacerdotes foi confiado o dever de ministério espiritual, enquanto os leigos bem formados podem ser eficazes animadores cristãos, verdadeiro fermento evangélico dentro da sociedade.

Depois de ter pensando em ir evangelizar os povos pagãos, Afonso, aos 35 anos, entrou em contato com agricultores e pastores das regiões interiores do Reino de Nápoles e, estupefato pelo seu desconhecimento da religião e o estado de abandono em que se encontravam, decidiu deixar a capital e dedicar-se a essas pessoas, que eram pobres espiritual e materialmente. Em 1732, fundou a Congregação Religiosa do Santíssimo Redentor, que ficou sob a tutela de Dom Tommaso Falcoia e da qual se tornou superior. Estes religiosos, dirigidos por Afonso, foram autênticos missionários itinerantes, chegaram até as aldeias mais remotas, exortando à conversão e à perseverança na vida cristã, sobretudo através da oração. Ainda hoje, os Redentoristas, espalhados por muitos países do mundo, com novas formas de apostolado, continuam esta missão de evangelização. Penso neles com o reconhecimento, exortando-os a ser sempre fiéis ao exemplo de seu Santo Fundador.

Apreciado pela sua bondade e seu zelo pastoral, em 1762 Afonso foi nomeado bispo de ‘Sant'Agata dei Goti', ministério que deixou em 1775 por causa das doenças que sofria, por concessão do Papa Pio VI. O próprio Pontífice, em 1787, ao receber a notícia de sua morte, que ocorreu com muito sofrimento, exclamou: "Era um santo!". E ele estava certo: Afonso foi canonizado em 1839 e, em 1871, foi declarado Doutor da Igreja. Este título lhe foi concedido por muitas razões. Primeiro, ele propôs um rico ensinamento de teologia moral, que expressa adequadamente a doutrina católica, a ponto de ser proclamado pelo Papa Pio XII como "padroeiro de todos os confessores e moralistas". Em sua época, difundiu-se uma interpretação muito rígida da vida moral, talvez por causa da mentalidade jansenista, que, ao invés de alimentar a confiança e a esperança na misericórdia de Deus, fomentava o medo e apresentava um rosto de Deus severo e rígido, muito longe do revelado por Jesus. Santo Afonso, especialmente em sua principal obra, intitulada "Teologia Moral", propõe uma síntese equilibrada e convincente entre as exigências da lei de Deus, gravada em nossos corações, revelada plenamente por Cristo e interpretada com autoridade pela Igreja, e os dinamismos da consciência e da liberdade do homem, que, na adesão à verdade e ao bem, permitem a maturação e realização pessoal. Aos pastores de almas e confessores, Afonso recomendava que fossem fiéis à doutrina moral católica, assumindo, ao mesmo tempo, uma atitude caritativa, compreensiva, doce, para que os penitentes se sentissem acompanhados, apoiados e incentivados em sua jornada de fé e de vida cristã. Santo Afonso não se cansava de dizer que os padres são um sinal visível da infinita misericórdia de Deus, que perdoa e ilumina a mente e o coração do pecador, para que se converta e mude de vida. Na nossa época, na qual são claros os sinais de perda da consciência moral e - deve ser admitido - certa falta de apreço pelo Sacramento da Confissão, o ensinamento de Santo Afonso é ainda muito atual.

Junto às obras de teologia, Santo Afonso compôs muitos outros escritos, destinados à formação religiosa do povo. Seu estilo é simples e agradável. Lidas e traduzidas em várias línguas, as obras de Santo Afonso contribuíram para moldar a espiritualidade popular nos últimos dois séculos. Alguns desses textos oferecem grandes benefícios, ainda hoje, tais como "Máximas eternas", "As glórias de Maria", "A prática do amor a Jesus Cristo", obra - esta última - que representa a síntese do seu pensamento e sua obra-prima. Insiste muito na necessidade da oração, que permite abrir-se à graça divina para cumprir cotidianamente a vontade de Deus e obter a própria santificação. Com relação à oração, escreve: "Deus não nega a ninguém a graça da oração, com a qual se obtém a ajuda para vencer toda concupiscência e toda tentação. E digo, replico e replicarei sempre, durante toda a minha vida, que toda a nossa salvação está em rezar". Daí seu famoso axioma: "Quem reza se salva", de "Do Grande Meio da Oração e opúsculos afins" (Obras Ascéticas II, Roma, 1962, p. 171). Vem à minha mente, a propósito disso, a exortação do meu predecessor, o Venerável Servo de Deus João Paulo II: "As nossas comunidades cristãs devem tornar-se autênticas ‘escolas de oração' (...). É preciso, portanto, que a educação na oração de alguma forma se torne um ponto determinante de toda a programação pastoral" (Carta Apostólica ‘Novo Millennio Ineunte', 33 e 34).

Entre as formas de oração fortemente recomendadas por Santo Afonso, destaca-se a visita ao Santíssimo Sacramento ou, como dizemos hoje, a adoração, curta ou longa, pessoal ou comunitária, diante da Eucaristia. "Certamente - escreve Afonso -, entre todas as devoções, esta de adorar Jesus sacramentado é precisamente, depois dos sacramentos, a mais querida por Deus e a mais útil para nós. (...) Oh! Que belo é estar na frente de um altar com fé (...), apresentando nossas necessidades, como faz um amigo a outro, em quem confia totalmente!" ("Visitas ao Santíssimo Sacramento, a Nossa Senhora e a São José para cada dia do mês". Introdução). A espiritualidade de Afonso é, de fato, eminentemente cristológica, centrada em Cristo e em seu Evangelho. A meditação sobre o mistério da Encarnação e da Paixão do Senhor muitas vezes é o tema de sua pregação. Nestes eventos, a Redenção é oferecida a todos os homens "copiosamente". E justamente porque é cristológica, a piedade afonsiana é também eminentemente mariana. Muito devoto a Maria, Afonso ilustra o seu papel na história da salvação: sócia da Redenção e mediadora da graça, mãe, advogada e rainha. Além disso, Santo Afonso diz que a devoção a Maria nos confortará no momento da nossa morte. Ele acreditava que meditar sobre o nosso destino eterno, sobre o nosso chamado a participar para sempre da bem-aventurança de Deus, assim como a possibilidade trágica da condenação, ajuda a viver com serenidade e compromisso, e a enfrentar a realidade da morte mantendo sempre a confiança na bondade de Deus.

Santo Afonso Maria de Ligório é um exemplo de pastor zeloso, que conquistou as almas pregando o Evangelho e administrando os sacramentos, combinados com uma maneira de fazer baseada em uma bondade humilde e suave, que nascia de uma relação intensa com Deus, que é a Bondade infinita. Ele teve uma visão realista e otimista dos recursos do bem que o Senhor dá a cada homem e deu importância aos afetos e aos sentimentos do coração, além a mente, para poder amar a Deus e ao próximo.

Em conclusão, eu gostaria de recordar que o nosso santo, à semelhança de São Francisco de Sales, de que falei há algumas semanas, insiste em que a santidade é acessível a todos os cristãos: "O religioso por religioso, o leigo por leigo, o sacerdote por sacerdote, o casado por casado, o comerciante por comerciante, o soldado por soldado, e assim falando em todos os estados" ("A prática do amor a Jesus Cristo". Obras Ascéticas I, Roma, 1933, p. 79). Agradeçamos ao Senhor que, na sua providência, suscita santos e doutores em diferentes épocas e lugares, que falam a mesma linguagem para nos convidar-nos a crescer na fé e a viver com amor e alegria o nosso ser cristãos nas ações simples de todos os dias, para caminhar na via da santidade, no caminho rumo a Deus e à verdadeira alegria. Obrigado.

terça-feira, 29 de março de 2011

Vescovo italiano scrive sul Motu Proprio Summorum Pontificum e le sue conseguenze per la Liturgia



S.E. Rev.ma Mons. MARIO OLIVERI ,
LETTERA A PADRE NUARA, PONTIFICIA COMMISSIONE “ECCLESIA DEI”


Straordinaria importanza del Motu Proprio Summorum Pontificum di Benedetto XVI

Intervento sull’atto magisteriale e di supremo governo compiuto dal Papa Benedetto XVI con il Motu Proprio “Summorum Pontificum”, sui contenuti teologici della Liturgia antica


Rev.do e Caro Padre Nuara,
La Sua calorosa proposta, presentatami anche per iscritto, di un mio intervento al III Convegno sul Motu Proprio “ Summorum Pontificum ”, che avesse come argomento i contenuti teologici della Liturgia antica, non ha lasciato il mio animo indifferente, ma non ho – con mio grande rincrescimento – trovato la forza di superare una grossa difficoltà che proviene dalle condizioni di salute di un mio fratello, grande invalido, al quale mi lega un primario dovere di fraterna assistenza.
Poiché dovrò assentarmi da mio fratello dal 23 al 27 Maggio, per partecipare questa volta imperativamente all’Assemblea Generale della Conferenza Episcopale Italiana (per le ragioni familiari menzionate, sono già stato assente dall’Assemblea Generale Straordinaria dello Scorso Novembre), creerebbe grave ed insuperabile disagio la mia lontananza da casa anche nei giorni 13-15 Maggio.
Con tutta sincerità, posso dire che avrei partecipato molto volentieri al III Convegno sul “ Motu Proprio”, poiché sarebbe stata per me la felice – e credo feconda – occasione per esprimere ad un pubblico qualificato, ed avendo una “audience” molto ampia, le profonde convinzioni del mio animo di Vescovo circa la straordinaria importanza per la vita della Chiesa dell’atto magisteriale e di supremo governo compiuto dal Papa Benedetto XVI con detto “Motu Proprio”. Avrei potuto esporre le ragioni che hanno generato e generano in me tale convinzione. Voglia permettermi, caro Padre, di formularle brevemente con questo scritto, e quindi – se lo riterrà opportuno – farle risuonare in qualche momento del Convegno.
In tutto ciò che tocca la vera essenza della Chiesa è di vitale importanza mostrare in ogni tempo, ma ancor più nei momenti storici in cui si è data l’idea che tutto sia in perenne cambiamento, che non sono possibili mutamenti radicali che intacchino la sostanza degli elementi costitutivi della Chiesa stessa, e cioè la sua Fede, la sua realtà soprannaturale e dunque i suoi Sacramenti e quindi la sua Liturgia, il suo sacro ministero di governo (cioè la sua capacità soprannaturale di trasmettere tutti i doni da Cristo dati alla sua Chiesa per mezzo dei suoi Apostoli e perpetuati mediante la Successione Apostolica).
Il Motu Proprio “ Summorum Pontificum”, dichiarando che la Liturgia può essere celebrata nella sua forma antica, cioè nella forma in cui è stata celebrata per secoli sino alla “riforma” messa in atto dopo il Concilio Vaticano II, ha in maniera solenne sancito:
a)     L’immutabilità del contenuto della Divina Liturgia, e che quindi i cambiamenti che in qualche suo esteriore elemento o forma possono introdursi non possono mai essere tali da mutare la Fede della Chiesa che la Liturgia esprime, o da mutare il suo contenuto divino-sacramentale, il suo contenuto di grazia soprannaturale. Per portare un esempio: le variazioni esteriori nel Rito della Santa Messa,  o della Divina Eucaristia, non possono indurre o spingere ad avere un’altra concezione di fede circa il contenuto di Essa, né possono legittimamente indurre a pensare che nella sua celebrazione diventi superfluo o non necessario il ruolo celebrativo che compete soltanto a chi ha ricevuto sacramentalmente la capacità soprannaturale di agire “in persona Christi”; non possono soprattutto offuscare il carattere sacrificale della Santa Messa;
b)    Che la “riforma” post-conciliare non può legittimamente interpretarsi come una mutazione “in substantialibus”: se così è stato ritenuto, se qui o là si celebra nella forma che il Motu Proprio chiama “ordinaria” in modo da poter indurre in errore circa il vero contenuto della Divina Liturgia, in modo da offuscare anche minimamente la vera fede nel vero contenuto della Santa Messa o di altri Sacramenti, è necessario che avvengano delle correzioni, è quanto mai urgente addivenire ad una “riforma della riforma”, studiando accuratamente quali elementi della “riforma” post-conciliare siano tali da potersi interpretare non in continuità con la Liturgia antica, quali possono facilitare – se non indurre – celebrazioni non corrette; nell’immediato è necessaria una catechesi liturgica che dissipi ogni nebbia; è necessario che tutti gli abusi nella celebrazione non siano tollerati ma chiaramente corretti.
c)     È divenuto particolarmente imperativo rispettare chiarissimamente il legame inscindibile tra Fede e Liturgia, tra Liturgia e Fede; l’offuscamento della fede genera devastazione liturgica, devastazione nella “lex orandi”, e questa devastazione corrompe la fede, o almeno la offusca, la rende incerta.
Queste considerazioni avrebbero potuto essere in concreto mostrate da uno studio comparativo tra l’antica e la nuova forma del conferimento dell’Ordine Sacro, del Sacramento dell’Ordine, ma sono certo che ben saranno esposte e sviluppate con saggezza e competenza dagli Em.mi ed Ecc.mi Relatori del Convegno. Ad essi mi unisco con tutto l’animo e ad Essi dico la mia profonda comunione spirituale.
Invoco l’assistenza dello Spirito Santo sullo svolgimento del Convegno ed auspico che esso sia apportatore di molto bene alla Chiesa, a noi Vescovi ed a tutti i suoi ministri che debbono operare avendo ben presente che culmine e fonte di tutta la vita e  missione della Chiesa è la Divina Liturgia, la Celebrazione dei Divini Misteri.
A Lei, caro Padre, la mia distinta e devota stima.

               
Albenga, 8 Febbraio 2011


Suo aff.mo in Domino


+ Mario Oliveri
Vescovo di Albenga-Imperia
Membro della Congregazione per il
Culto Divino e la Disciplina dei Sacramenti


El crucifijo en el centro del altar en la Misa “hacia el pueblo”


Columna de teología litúrgica dirigida por Mauro Gagliardi
Por Mauro Gagliardi
ROMA, jueves 24 de marzo de 2011 (ZENIT.org).- Desde tiempos remotos, la Iglesia estableció signos sensibles que ayudaran a los fieles a elevar el alma a Dios. El Concilio de Trento, refiriéndose en particular a la Santa Misa, motivó esta costumbre recordando que “Como la naturaleza humana es tal que sin los apoyos externos no puede fácilmente levantarse a la meditación de las cosas divinas, por eso la piadosa madre Iglesia instituyó determinados ritos [...] con el fin de encarecer la majestad de tan grande sacrificio [la Eucaristía] e introducir las mentes de los fieles, por estos signos visibles de religión y piedad, a la contemplación de las altísimas realidades que en este sacrificio están ocultas” (DS 1746).
Uno de los signos más antiguos consiste en volverse hacia oriente para rezar. Oriente es símbolo de Cristo, el Sol de justicia. “Erik Peterson ha demostrado la estrecha conexión entre la oración hacia oriente y la cruz, conexión evidente como muy tarde en el periodo constantiniano. [...] Entre los cristianos se difundió la costumbre de indicar la dirección de la oración con una cruz sobre la pared oriental en el ábside de las basílicas, pero también en las habitaciones privadas, por ejemplo, de monjes y eremitas” (U.M. Lang, Rivolti al Signore, Siena 2006, p. 32).
“Si se nos pregunta hacia dónde miraban el sacerdote y los fieles durante la oración, la respuesta debe ser: ¡a lo alto, hacia el ábside! La comunidad orante durante la oración no miraba, de hecho, adelante al altar o a la cátedra, sino que elevaba a lo alto las manos y los ojos. Así el ábside llegó a ser el elemento más importante de la decoración de la iglesia, en el momento más íntimo y santo de la actuación litúrgica, la oración” (S. Heid, Gebetshaltung und Ostung in frühchristlicher Zeit, Rivista di Archeologia Cristiana 82 [2006], p. 369 [trad. mía]). Cuando, por tanto, se encuentra representado en el ábside Cristo entre los apóstoles y los mártires, no se trata sólo de una representación, sino más bien de una epifanía ante la comunidad orante. La comunidad entonces “elevaba las manos y los ojos 'al cielo'”, miraba concretamente a Cristo en el mosaico absidial y hablaba con él, le rezaba. Evidentemente, Cristo estaba así directamente presente en la imagen. Dado que el ábside era el punto de convergencia de la mirada orante, el arte proporcionaba lo que el orante necesitaba: el Cielo, desde el que el Hijo de Dios se mostraba a la comunidad como desde una tribuna” (ibid., p. 370).
Por tanto, “rezar y orar para los cristianos de la antigüedad tardía formaba un todo. El orante quería no sólo hablar, sino esperaba también ver. Si en el ábside se mostraba de modo maravilloso una cruz celeste o a Cristo en su gloria celeste, entonces por eso mismo el orante que miraba hacia lo alto podía ver exactamente esto: que el cielo se abría para él y que Cristo se le mostraba” (ibid., p. 374).
El Crucifijo en el centro del altar en la Misa “hacia el pueblo”
De los anteriores apuntes históricos, se deduce que la liturgia no se comprende verdaderamente si se la imagina principalmente como un diálogo entre el sacerdote y la asamblea. No podemos aquí entrar en los detalles: nos limitamos a decir que la celebración de la Santa Misa “hacia el pueblo” es un concepto que entró a formar parte de la mentalidad cristiana sólo en la época moderna, como lo han demostrado estudios serios y lo reafirmó Benedicto XVI: “La idea de que sacerdote y pueblo en la oración deberían mirarse recíprocamente nació sólo en la época moderna y es completamente extraña a la cristiandad antigua. De hecho, sacerdote y pueblo no dirigen uno al otro su oración, sino que juntos la dirigen al único Señor” (Teología de la Liturgia, Ciudad del Vaticano 2010, pp. 7-8).
A pesar de que el Vaticano II nunca tocó este aspecto, en 1964 la Instrucción Inter Oecumenici, emanada del Consilium encargado de llevar a cabo la reforma litúrgica querida por el Concilio, en el n. 91 prescribió: “Es bueno que el altar mayor se separe de la pared para poder girar fácilmente alrededor y celebrar versus populum”. Desde aquel momento, la posición del sacerdote “hacia el pueblo”, aún no siendo obligatoria, se convirtió en la forma más común de celebrar Misa. Estando así las cosas, Joseph Ratzinger propuso, también en estos casos, no perder el significado antiguo de oración “orientada” y sugirió superar las dificultades poniendo en el centro del altar el signo de Cristo crucificado (cf. Teología de la Liturgia, p. 88). Uniéndome a esta propuesta, añadí a mi vez la sugerencia de que las dimensiones del signo deben ser tales que lo hagan bien visible, so pena de poca eficacia (cf. M. Gagliardi, Introduzione al Mistero eucaristico, Roma 2007, p. 371).
La visibilidad de la cruz del altar está presupuesta por el Ordenamiento General del Misal Romano: “Igualmente, sobre el altar, o cerca de él, colóquese una cruz con la imagen de Cristo crucificado, que pueda ser vista sin obstáculos por el pueblo congregado” (n. 308). No se precisa, sin embargo, si la cruz debe estar necesariamente en el centro. Aquí intervienen por tanto motivaciones de orden teológico y pastoral, que en el estrecho espacio a nuestra disposición no podemos exponer. Nos limitamos a concluir citando de nuevo a Ratzinger: “En la oración no es necesario, es más, no es ni siquiera conveniente mirarse mutuamente; mucho menos al recibir la comunión. [...] En una aplicación exagerada y malentendida de la 'celebración de cara al pueblo', de hecho, se han quitado como norma general – incluso en la basílica de San Pedro en Roma – las Cruces del centro de los altares, para no obstaculizar la vista entre el celebrante y el pueblo. Pero la Cruz sobre el altar no es impedimento a la visión, sino más bien un punto de referencia común. Es una 'iconostasis' que permanece abierta, que no impide el recíproco ponerse en comunión, sino que hace de mediadora y que sin embargo significa para todos esa imagen que concentra y unifica nuestras miradas. Osaría incluso proponer la tesis de que la Cruz sobre el altar no es obstáculo, sino condición preliminar para la celebración versus populum. Con ello volvería a estar nuevamente clara también la distinción entre la liturgia de la Palabra y la plegaria eucarística. Mientras en la primera se trata de anuncio y por tanto de una inmediata relación recíproca, en la segunda se trata de adoración comunitaria en la que todos nosotros seguimos estando bajo la invitación: ¡Conversi ad Dominum – dirijámonos al Señor; convirtámonos al Señor!” (Teología de la Liturgia, p. 536).

Fuente:Zenit
Traducción: Inma Álvarez

Bento XVI: Pobreza, programas educativos que banalizam a sexualidade e falsas ideologias ameaçam a família na America Latina



Bogotá, 29 mar (RV) - Bento XVI enviou uma mensagem aos participantes do Encontro de bispos responsáveis de Comissões para a Família e a Vida da América Latina e do Caribe. Os trabalhos começaram ontem, abertos pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente do CELAM, (Conselho Episcopal Latino-americano) e com uma palestra do Cardeal Ennio Antonelli, presidente do Pontifício Conselho para a Família, que leu a mensagem pontifícia. O encontro termina sexta-feira, 1º de abril.

O papa destacou a família como o valor mais querido pelos povos latino-americanos e caribenhos e realçou o trabalho das Pastorais Familiares em todas as Igrejas locais. Ressaltou, porém, que os lares estão sendo intimidados em consequência de transformações culturais, instabilidade social, fluxos migratórios, pobreza, programas educativos que banalizam a sexualidade e falsas ideologias.

É no Evangelho, segundo Bento XVI, que se encontra a luz para responder a estes fenômenos. É dele que recebemos diligência e entusiasmo para acompanhar as famílias na descoberta do projeto de amor que Deus tem para nós. Nenhum esforço será inútil para que as famílias – fundadas na união indissolúvel entre um homem e uma mulher – levem a cabo sua missão de ser célula viva da sociedade, berço de virtudes, escola de convivência construtiva e pacífica, instrumento de concórdia e âmbito privilegiado no qual acolher a vida e protegê-la desde seu inicio até seu fim natural.

O pontífice ressaltou também a importância de continuar animando os padres em seu direito e obrigação fundamental de educar as novas gerações na fé e nos valores que dignificam a existência humana.

Aparecida foi o tema da segunda parte da mensagem. Para o papa, o evento de 2007 é fonte de estímulo para as Pastorais Matrimonial e Familiar. A Igreja conta com os lares cristãos e os chama a ser verdadeiros atores da evangelização e do apostolado, convidando-os a conscientizar-se de sua valorosa missão no mundo.

Neste sentido, Bento XVI exortou os participantes da reunião a refletirem sobre as grandes linhas pastorais definidas pelos episcopados em Aparecida, a fim de que a família possa vivenciar um profundo encontro com Cristo através da escuta de sua Palavra, da oração, da vida sacramental e da prática da caridade. Para isso – frisou o papa – é preciso incrementar a formação de todos os que, de uma forma ou de outra, se dedicam à evangelização das famílias.

Expressando seu afeto e solidariedade a todas as famílias da América Latina e do Caribe, especialmente as que estão em condição difícil, Bento XVI concede a sua bênção apostólica a todos os presentes e aos engajados com a evangelização e a promoção do bem das famílias.
(CM)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Entronização do novo Arcebispo Maior da Igreja Grego-Católica Ucraniana

A eleição de Sua Beatitude Dom Sviatoslav Schevchuk como Arcebispo Maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana recebeu a sua confirmação do Papa Bento XVI no dia 25 de março e ontem o novo chefe da mais populosa Igreja do oriente unida à Sé de Roma  foi entronizado na Catedral de Kyev.

O Santo Sínodo da Igreja Greco-Católica Ucraniana escolheu o seu mais novo membro. Dom Sviatoslav Schevchuk  tem apenas 40 anos e é o terceiro mais jovem de todos os bispos da Igreja Católica!




quinta-feira, 24 de março de 2011

FESTA DA ANUNCIAÇÃO - 25 DE MARÇO




ET VERBUM CARO FACTUM EST
ET HABITAVIT IN NOBIS


Na Forma Extraordinária do Rito Romano:

a) Ofício: festivo em todas as horas. Em Laudes e Vésperas: com. da féria.

b) Missa:

· Glória, com. da féria, tractus, Credo, pref. de N. Senhora (et te in Annuntiatione).
· Nas Missas Cantadas: no V/ Et incarnatus, se o Celebrante e os Ministros estão sentados, vão ajoelhar-se no degrau inferior do altar. Se estiverem no altar, ajoelham-se no supedâneo.


El Card. Piacenza defiende con fuerza el celibato, luego de las declaraciones del Arzobispo de Viena


Pocas horas después de que el presidente de la Conferencia Episcopal Austríaca, cardenal Christoph Schönborn, afirmara, al comienzo de los trabajos de la asamblea de dicha conferencia, que “en la Iglesia debe haber un debate abierto, incluso en la cuestión del celibato”, en L’Osservatore Romano fue publicado un artículo del cardenal Mauro Piacenza, Prefecto de la Congregación para el Clero, sobre el tema del celibato sacerdotal titulado “Cuestión de radicalidad evangélica”.

Residuo preconciliar y mera ley eclesiástica. Son estas, en definitiva, las principales y más perjudiciales objeciones que reaparecen en el periódico reencenderse del debate sobre el celibato sacerdotal. Y sin embargo, nada de esto como si se mira el magisterio pontificio. El celibato es un don del Señor que el sacerdote está llamado libremente a acoger y a vivir en plenitud.

Si, de hecho, se examinan los textos, se nota en primer lugar la radical continuidad entre el magisterio que ha precedido al concilio y el sucesivo. Aún con acentos a veces sensiblemente diferentes, la enseñanza papal de las últimas décadas, desde Pío XI hasta Benedicto XVI, coincide en fundar el celibato en la realidad teológica del sacerdocio ministerial, en la configuración ontológica y sacramental al Señor, en la participación en su único sacerdocio y en la imitatio Christi que implica. Por lo tanto, sólo una incorrecta hermenéutica de los textos del Vaticano II – comenzando por la Presbyterorum ordinis – podría llevar a ver en el celibato un residuo del pasado del cual hay que liberarse. Y tal posición, además de ser errónea histórica, teológica y doctrinalmente, es también perjudicial en el aspecto espiritual, pastoral, misionero y vocacional.

A la luz del magisterio pontificio es necesario superar también la reducción del celibato, muy difundida en algunos ambientes, a una mera ley eclesiástica. De hecho, es una ley sólo porque es una exigencia intrínseca del sacerdocio y de la configuración a Cristo que el sacramento del Orden determina. En este sentido, la formación al celibato, además de cualquier otro aspecto humano y espiritual., debe incluir una sólida dimensión doctrinal ya que no se puede vivir aquello de lo que no se comprende la razón.

En todo caso, el debate sobre el celibato, que se ha reavivado periódicamente a lo largo de los siglos, ciertamente no favorece la serenidad de las jóvenes generaciones en la comprensión de un dato tan determinante de la vida sacerdotal.

Juan Pablo II, en la Pastores dabo vobis (n. 29), retomando el voto de la asamblea sinodal, afirma: “El Sínodo no quiere dejar ninguna duda en la mente de nadie sobre la firme voluntad de la Iglesia de mantener la ley que exige el celibato libremente escogido y perpetuo para los candidatos a la ordenación sacerdotal en el rito latino. El Sínodo solicita que el celibato sea presentado y explicado en su plena riqueza bíblica, teológica y espiritual, como precioso don dado por Dios a su Iglesia y como signo del Reino que no es de este mundo, signo también del amor de Dios a este mundo, y del amor indiviso del sacerdote a Dios y al Pueblo de Dios”.

El celibato es cuestión de radicalismo evangélico. Pobreza, castidad y obediencia no son consejos reservados de modo exclusivo a los religiosos. Son virtudes que deben vivirse con pasión misionera. No podemos bajar el nivel de la formación y, de hecho, de la propuesta de fe. No podemos desilusionar al pueblo santo de Dios, que espera pastores santos como el cura de Ars. Debemos ser radicales en la sequela Christi, sin temer la disminución del número de los clérigos. De hecho, tal número decrece cuando se baja la temperatura de la fe, porque las vocaciones son un asunto divino y no humano. Ellas siguen la lógica divina que es locura a los ojos humanos.

Me doy cuenta, obviamente, que en un mundo secularizado es cada vez más difícil comprender las razones del celibato. Pero debemos tener el coraje, como Iglesia, de preguntarnos si queremos resignarnos a tal situación, aceptando como inevitable la progresiva secularización de las sociedades y de las culturas, o si estamos listos para una obra de profunda y real nueva evangelización, al servicio del Evangelio y, por eso, de la verdad sobre el hombre. Considero, en este sentido, que el motivado apoyo al celibato y su adecuada valorización en la Iglesia y en el mundo pueden representar algunos de los caminos más eficaces para superar la secularización.

La raíz teológica del celibato, por lo tanto, debe hallarse en la nueva identidad que es donada a aquel que recibe el sacramento del Orden. La centralidad de la dimensión ontológica y sacramental y la consecuente estructural dimensión eucarística del sacerdocio representan los ámbitos de comprensión, desarrollo y fidelidad existencial al celibato. La cuestión, entonces, concierne a la calidad de la fe. Una comunidad que no tuviese en gran estima el celibato, ¿qué espera del Reino o qué tensión eucarística podría vivir?

No debemos, entonces, dejarnos condicionar o intimidar por quien no comprende el celibato y quisiera modificar la disciplina eclesiástica, al menos abriendo fisuras. Por el contrario, debemos recuperar la motivada conciencia de que nuestro celibato desafía la mentalidad del mundo, poniendo en crisis su secularismo y su agnosticismo y gritando, en los siglos, que Dios existe y está presente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

EL CRUCIFIJO, EXPRESION DE LA IDENTIDAD CULTURAL Y RELIGIOSA

Foto de archivo de un crucifijo en una sala de clases en Roma, nov 3 2009

CIUDAD DEL VATICANO, 19 MAR 2011 (VIS).-El director de la Oficina de Prensa de la Santa Sede, padre Federico Lombardi, S.I., realizó ayer por la tarde la siguiente declaración a propósito de la sentencia de la Gran Sala del Tribunal Europeo de Derechos Humanos de Estrasburgo:

“La sentencia del Tribunal Europeo de Derechos Humanos sobre la exposición obligatoria del crucifijo en las aulas de las escuelas públicas italianas se ha recibido con satisfacción por parte de la Santa Sede

“Se trata de una sentencia histórica, como demuestra el resultado al que ha llegado la Gran Sala al final de un examen profundo sobre la cuestión. De hecho, ha rebatido desde todos los puntos de vista una sentencia de primera instancia, adoptada por unanimidad por una Cámara del Tribunal, que suscitó no sólo el recurso del Estado Italiano, sino también el apoyo de numerosos Estados europeos, como nunca antes había sucedido, y la adhesión de muchas organizaciones no gubernamentales, expresión de un amplio sentimiento de la población.

“Se reconoce, por tanto, a un nivel jurídico sumamente autorizado e internacional que la cultura de los derechos del hombre no debe ponerse en contraposición con los fundamentos religiosos de la civilización europea, a los que el cristianismo ha dado una contribución esencial. Se reconoce, además, según el principio de subsidiariedad, que es un deber garantizar a cada país un margen de aprecio del valor de los símbolos religiosos en la propia historia cultural y en la identidad nacional y del lugar de su exposición (como ha sido confirmado en estos días también por sentencias de tribunales supremos de algunos países europeos). En caso contrario, en nombre de la libertad religiosa, se tendería paradójicamente a limitar o incluso a negar esta libertad para excluir de la vida pública toda manifestación. De este modo, se violaría la misma libertad, obscureciendo las identidades específicas y legítimas. El Tribunal sentencia, por tanto, que la exposición del crucifijo no es adoctrinamiento, sino expresión de la identidad cultural y religiosa de los países de tradición cristiana.

“La nueva sentencia de la Gran Sala es bien acogida también porque contribuye eficazmente a restablecer la confianza en el Tribunal Europeo de Derechos Humanos por parte de una gran parte de europeos, convencidos y conscientes del papel determinante de los valores cristianos en su propia historia, pero también en la edificación de la unidad europea y en su cultura de derecho y de libertad”.
OP/ VIS 20110321 (420)

domingo, 20 de março de 2011

Bento XVI consagra ao culto divino a paroquia romana de São Corbiano e convida a fazer conhecer o rosto de Deus e a ajudar as famílias em dificuldade

 



(20/3/2011) Na manhã deste domingo Bento XVI visitou a paroquia Romana de São Corbiano onde celebrou a Santa Missa para a dedicação da Igreja paroquial. Na cerimonia esteve presente também o cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Frisinga.

Situada no bairro Infernetto, na periferia sul de Roma a igreja é dedicada ao santo da Baviera Corbiano, morto em 730 e do qual José Ratzinger foi sucessor em qualidade de arcebispo de Munique e Frisinga de 1977 a 1982.

A vontade de Deus revela-se plenamente na pessoa de Jesus. Quem deseja viver segundo a vontade de Deus deve seguir Jesus, escutá-lo, acolher as palavras e com a ajuda do Espírito Santo aprofundá-las.

É este o primeiro convite – disse o Papa – que desejo fazer-vos queridos amigos, com grande afecto: crescei no conhecimento e no amor a Cristo, singularmente e como comunidade paroquial, encontrai-o na Eucaristia, na escuta da sua Palavra, na oração, na caridade.

Reunidos á volta da Eucaristia – disse o Papa prosseguindo a sua homilia - advertimos mais facilmente que a missão de cada comunidade cristã é aquela de levar a todos a mensagem do amor de Deus, fazer conhecer a todos o seu rosto. Por isso é importante – acrescentou Bento XVI – que a Eucaristia seja sempre o coração da vida dos fiéis.

A Igreja - salientou depois o Papa - deseja estar presente em cada bairro onde as pessoas vivem e trabalham, com o testemunho evangélico de cristãos coerentes e fiéis, mas também com edifícios que permitam a reunião para a oração e os Sacramentos, para a formação cristã e para estabelecer relações de amizade e fraternidade, fazendo crescer as crianças, os jovens, as famílias e os idosos naquele espírito de comunidade que Cristo nos ensinou e do qual o mundo tanto precisa.

A vossa – acrescentou Bento XVI a concluir – é uma comunidade jovem, constituída em grande parte por casais, que se casaram há pouco e vêm a viver neste bairro; são muitas as crianças e adolescentes. Conheço o empenho e a atenção que são dedicados á famílias e o acompanhamento que é reservados aos casais jovens: saibais dar vida a uma pastoral familiar caracterizada pelo acolhimento aberto e cordial dos novos núcleos familiares, que saiba favorecer o conhecimento recíproco , de maneira que a comunidade paroquial seja cada vez mais uma família de famílias

Fonte: Radio Vaticano

sábado, 19 de março de 2011

Que o Senhor nos torne humildes como São José: Bento XVI na conclusão dos Exercícios Espirituais no Vaticano

 
(19/3/2011) Com uma meditação sobre São José, custodio do Redentor, concluíram-se na manhã deste sábado no Vaticano os Exercícios Espirituais da Quaresma, com a participação do Papa e da Cúria Roma, e que foram pregados pelo Padre Francois Marie Lethel.

No seu discurso de agradecimento ao carmelita descalço, Bento XVI deteve-se sobre a figura de São José, seu padroeiro pessoal e Patrono da Igreja católica.

A providência, observou o Papa , quis que os exercícios espirituais para a quaresma se concluíssem precisamente na solenidade litúrgica de S. José.

Um santo humilde e humilde trabalhador que teve a honra de ser o custodio do Redentor. São Mateus caracteriza São José com uma palavra: “era um justo…justo é o homem que se encontra imerso na Palavra de Deus que vive na Palavra de Deus, que vive a lei não como jugo mas como alegria, vive a Lei como Evangelho.

São José, prosseguiu, encontrava-se imergido na Palavra de Deus escrita, transmitida na sabedoria do seu povo. E precisamente assim estava preparado e chamado a conhecer o Verbo Encarnado. Esta permanece para sempre a sua missão: ser o guardião da Igreja, de nosso Senhor.

Entreguemo-nos neste momento á sua custodia; rezemos para que nos ajude no nosso humilde serviço; caminhemos com coragem sob esta proteção: Estamos gratos pelos humildes santos, peçamos ao Senhor que nos torne também humildes no nosso serviço e assim, santos na companhia dos santos”.

Numa carta de agradecimento ao padre Lethel, o papa recorda o caminho espiritual inspirado pelo testemunho do próximo beato Karol Wojtyla. E sublinha que as meditações quaresmais serviram para aprofundar o encontro com figuras vivas de alguns Santos e Santas, como estrelas luminosas que se movem á volta do Sol que é Cristo, luz do mundo. Uma indicação que está bem na linha do programa de catequeses efetuadas durante estes anos durante as audiências gerais das quartas feiras com o propósito de fazer conhecer melhor e amar a Igreja tal como ela se mostra na vida, nas obras e nos ensinamentos dos Santos.

A concluir o Papa salientou que esta linha de reflexão e de contemplação sobre o mistério de Cristo, reflexo, por assim dizer, na vida dos Santos constitui um elemento fundamental herdado de João Paulo II, e levado por diante com plena convicção e com grande alegria.

Fonte: Radio Vaticano

SÃO JOSÉ, ROGAI POR NÓS!



SÃO JOSÉ, PATRONO DA IGREJA,
GRANDE FAMÍLIA DE DEUS,
ROGAI POR ELA E DE MODO ESPECIAL PELO
SANTO PADRE O PAPA BENTO XVI
NO DIA DO SEU ONOMÁSTICO!


sexta-feira, 18 de março de 2011

Santa Sá terá em breve novo site



Cidade do Vaticano, 18 mar (RV) - O novo site da Santa Sé está prestes a ser lançado. Como já anunciado pelo Arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais na recente Plenária do dicastério, o site estará online logo depois da Páscoa em italiano, inglês e francês.

“Será necessário esperar ainda um pouco – explica ao jornal vaticano L'Osservatore Romano – para as outras línguas, inclusive chinês. Quisemos que o projeto se realizasse gradualmente, para que pudéssemos mudar o que fosse preciso durante o próprio processo”.

Na entrevista, Dom Celli falou dos temas abordados na Plenária, explicando que “a Igreja deve certamente aprender a anunciar Cristo segundo a linguagem mais fácil e direta, compreensível para as pessoas a quem se dirige. Hoje, fala-se de era e cultura digitais”.

O Papa orientou o debate da Plenária neste sentido. Dom Celli continua: “Ele nos lembrou que precisamos ter a coragem de ver com mais profundidade a relação entre a fé, a vida da Igreja e as mudanças que o homem está vivendo. Bento XVI nos pediu um esforço maior para ajudar os responsáveis na Igreja a entender, interpretar e falar a linguagem moderna da mídia em sua função pastoral”.

“Resumindo, o Pontífice quer que se pense nos desafios que o chamado ‘pensamento digital’ apresenta à fé e à teologia; e as perguntas e respostas consequentes”.

Neste sentido, o arcebispo adiantou que o Conselho das Comunicações está organizando cursos de formação e de dar um novo sentido aos encontros com os bispos do mundo, em suas visitas ao Vaticano.

Está sendo organizado no Rio de Janeiro um seminário sobre a comunicação para os bispos brasileiros, um encontro no Oriente Médio e outro na África. No segundo semestre, haverá também um evento no Chile para os envolvidos na Rede Informática da América Latina (RIIAL).

Em nosso continente, Dom Celli diz que conta com uma frutífera sintonia com o CELAM, cujo presidente, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, “está particularmente atento a esta colaboração”.
(CM)

quinta-feira, 17 de março de 2011

A volta da casula romana em ambos os usos do Rito Romano (IV)

Agradecemos os nossos amigos do Blog Santa Igreja pelas belas  imagens enviadas para serem postadas na nossa série sobre o uso da casula romana nas duas formas do Rito Romano.








La Misa Católica (Tradicional) volverá a la Catedral de York


Es la mayor de las Catedrales medievales inglesas. Actualmente está en poder de la Iglesia Anglicana. Sin embargo, el deán y cabildo anglicanos han autorizado la celebración de la Santa Misa Católica con la Forma Extraordinaria del Rito Romano, en su altar mayor el próximo 26 de marzo, a las 13,30 horas. Un acontecimiento que no acaecía desde el reinado de María Tudor.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Santa Missa Pontifical do Card. Burke na Australia

No último dia 12 de março S. Emin.a o Card. Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, ao qual pertence também S. Exc.a Dom Fernando Guimarães, C.SS.R, celebrou Santa Missa Solene Pontifical na St Brigid's Catholic Church, Marrickville, Sydiney na Austrália. Eis os videos:






I figli (in gestazione) della Santa Madre Chiesa Cattolica in Inghilterra

Nella foto la gioia del gruppo dei "neo-eletti" all'accoglienza nella Chiesa Cattolica, fotografati nella cattedrale di Southwark

Pasqua, tempo di battesimi e "iniziazione cristiana degli adulti", comprese - per quel che riguarda il Regno Unito - le conversioni alla Chiesa Cattolica.

 Apprendiamo dalla Conferenza Episcopale di Inghilterra e Galles che quest'anno in totale si uniranno alla Chiesa Cattolica (sia per via di Battesimo che di ricezione in piena comunione) ben - udite, udite - 4.700 persone. Numeri ufficiali e impressionanti, perchè qui non si parla di bambini da battezzare nella notte di Pasqua, ma di giovani e adulti inglesi e gallesi che scelgono consapevolmente di entrare nella Chiesa in comunione con Roma e che domenica scorsa hanno iniziato la preparazione prossima al passo più importante della loro vita.

Di questi 4700 quasi 900 sono gli ex-anglicani che si apprestano a confluire nell'Ordinariato di Nostra Signora di Walsingham istituito per loro da Papa Benedetto. Tra di essi ci sono ben 61 ex-ministri anglicani, molti dei quali poi chiederanno di poter essere formati e infine ordinati preti cattolici. Pare che non se ne aspettassero più di 40 al massimo 50, nella prima "ondata" di conversioni, e invece l'entusiasmo degli ex-pastori supera le previsioni.

Davvero un sorprendente strascico della visita di Papa Benedetto alla Nazione Britannica l'anno scorso!

Fonti: Sito della Catholic Church in England and Wales Cantuale Antonianum

III Encontro sobre o Motu Proprio em Roma: Summorum Pontificum. Uma Esperança para toda a Igreja



As associações  italianas  Giovani e Tradizione  e o Sodalício Amicizia Sacerdotale Summorum Pontificum, estão organizando um novo encontro sobre o motu proprio Summorum Pontificum em Roma no Angelicum em Maio de 2011, o qual será concluído com uma outra Missa Pontifical na Forma Extraordinária do Rito Romano na Basílica de São Pedro no Vaticano no Altar da Cátedra.

Desta vez a Santa Missa será celebrada pelo Cardeal Antonio Cañizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, no domingo 15 de maio de 2011. Giovani e Tradizione publicou o programa definitivo para o Encontro, o qual se pode consultar aqui.

O presbítero assistente, o diácono e  o subdiácono da Santa Missa serão oficiais da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei. O restante do serviço litúrgico será fornecido pelo Instituto de Cristo Rei Sumo Sacerdote, enquanto que um dos dois coros será dirigido pelo Cardeal Domenico Bartolucci.

Fonte: New Liturgical Movement
Tradução: Coetus Sacerdotalis Summorum Pontificum

terça-feira, 15 de março de 2011

A volta da casula romana em ambos os usos do Rito Romano (III)

Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar de Aracaju celebrou a Santa  Missa da Quarta-feira de Cinzas deste ano na Catedral Nossa Senhora da Conceição de Aracaju - SE na Forma Ordinária do Rito Romano utilizando a casula romana e tendo a cruz no centro do altar conforme o exemplo de Bento XVI.






Fonte: Salvem a Liturgia 

All'Angelus di domenica il Papa esorta anche i ragazzi a studiare il Latino


All'Angelus di domenica 13 marzo Papa Benedetto, tra i vari saluti dopo la preghiera, ha rivolto un particolare incoraggiamento ai ragazzi del Liceo cristiano di Veenendaal in Olanda in visita culturale a Roma. Il Papa ha parlato loro in Latino, non in olandese, invitandoli a proseguire con lo studio della lingua antica, che aiuta a conoscere il passato, ma anche a riflettere (ponderare) sugli eventi più recenti, penetrandoli maggiormente (rispetto a chi non possiede questa chiave linguistica). Come non pensare agli "eventi recenti" della liberalizzazione della Messa antica, che unisce tutti i cattolici di ogni lingua attraverso l'uso del comune linguaggio della liturgia romana dei secoli?


Lycei Christiani Veenendaliensis discipulos discipulasque necnon magistrum libenter salutamus. Valde laetamur eos Romam advenisse, ut in proposito linguae Latinae colendae confirmarentur. His namque sermo multum conferre potest tum ad antiquiora altius vestiganda, tum ad recentiora acrius ponderanda. 12min37sec

Fonte: Cantuale Antonianum

segunda-feira, 14 de março de 2011

EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS DO PAPA E DA CÚRIA


Cidade do Vaticano, 14 mar (RV) - Realizam-se desde a tarde de ontem, domingo, e se encerram no próximo sábado, no Vaticano, os exercícios espirituais com o Papa e os membros da Cúria Romana por ocasião da Quaresma. Bento XVI no Angelus de ontem convidou os fiéis a rezarem por ele e pelos seus colaboradores. As meditações serão feitas pelo Padre François-Marie Léthel, francês, da Ordem dos Carmelitas Descalços, professor na Pontifícia Faculdade Teológica Teresianum, sobre o tema: “A luz de Cristo no coração da Igreja – João Paulo II e a Teologia dos Santos”. Os exercícios tiveram início às 18 horas deste domingo na Capela “Redemptoris Mater” do Palácio Apostólico, com a Celebração das Vésperas. Durante esta semana estão suspensas todas as audiências pontifícias, inclusive a audiência geral de quarta-feira, 16 de março. Falando à Rádio Vaticano Padre Léthel disse com qual espírito se preparou para esses exercícios espirituais

R. - "Eu me emergi na oração, e disse sim. O grande acontecimento é a beatificação de João Paulo II, então eu tinha que estruturar esses exercícios espirituais, como uma preparação espiritual à beatificação de João Paulo II. Para mim, esta é uma missão, algo que vem de Deus. Sinto-me pequeno diante disso, mas confio no Senhor e em Nossa Senhora".

P. - Porque o senhor escolheu como tema dos exercícios: “A luz de Cristo no coração da Igreja, João Paulo II e a Teologia dos Santos”?

R. - "Há muitos anos eu estudo os santos. Este tema da santidade sempre foi o foco de todas as minhas pesquisas teológicas. Os santos são as grandes testemunhas da santidade da Igreja e, portanto, através de seu testemunho, da sua reflexão, da sua experiência, brilha a luz de Cristo. João Paulo II foi o papa da santidade e a sua beatificação é o reconhecimento oficial da sua santidade. Foi o papa que mais proclamou santos e bem-aventurados. Foi o Pontífice que apresentou os santos, não apenas como exemplos de perfeição cristã, mas também como teólogos no sentido mais elevado, como conhecedores de Deus. Apresentou-lhes como portadores, no mundo de hoje, desta luz de Cristo". (SP)



domingo, 13 de março de 2011

PAPA: DIGNIDADE E CORAGEM DO POVO JAPONÊS AO ENFRENTAR AS CALAMIDADES


Cidade do Vaticano, 13 mar (RV) - Após a oração mariana do Angelus, o Papa recordou as vítimas do terremoto de 8,9 graus na escala Richter e do tsnunami que assolaram o Japão, na última sexta-feira.

Bento XVI fez o seguinte apelo: "Queridos irmãos e irmãs, as imagens do trágico terremoto e do conseqüente tsunami no Japão nos deixaram todos fortemente impressionados. Desejo renovar minha proximidade espiritual às queridas populações desse país, que com dignidade e coragem enfrentam as conseqüências de tais calamidades. Rezo pelas vítimas e seus familiares, e por todos aqueles que sofrem por causa desses terríveis eventos. Encorajo todos aqueles que com prontidão, estão trabalhando para levar ajuda. Permaneçamos unidos na oração. O Senhor está conosco!"

Segundo as autoridades japonesas o número de mortos poderá ultrapassar dez mil. O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, frisou neste domingo que o país vive sua pior crise desde o fim da II Guerra Mundial.

Kan sublinhou que a situação na usina nuclear de Fukushima, a 250 quilômetros de Tóquio, ainda é muito grave. Neste sábado, a instalação que abrigava um dos reatores da usina explodiu após uma falha no sistema de resfriamento e agora, outro reator corre o mesmo risco. (MJ)