Cidade do Vaticano (Agência Fides) - A Ave Regina Caelorum é uma oração dedicada a Nossa Senhora, que inicia com as palavras Ave («salve») e Regina («rainha»). É uma das quatro antigas antífonas marianas cantadas no ofício divino durante o ano litúrgico. Clemente VI a acrescentou pensando a Santo Efrem e a São Girolamo. Esta antífona é cantada sobretudo no período entre a festa da Apresentação de Jesus ao Templo e a Quinta-feira Santa. Dá-se a ela uma importância especial durante a Septuagésima e depois durante a Quaresma e o Tempo da Paixão. O título se escreve às vezes “Ave Regina Coelorum” ou “Ave Regina Cælorum”, que significa “Salve Rainha dos Céus”.
As origens desta oração são misteriosas e o seu autor é desconhecido. Pensa-se que remonta provavelmente ao século XII, alguns dizem que poderia ter sido composta por São Bernardo ou Ermanno Contractus. Mais antigamente era chamada “antífona de procissão”. É mencionada no livro de Santo Albano. O versículo “Dignare me laudare” é particularmente antigo. Foi comparado ao Akathistos, um hino oriental. A oração é, geralmente, dividida em duas estrofes e pode terminar com um “Oremus”.
Aquilo que se diz de Maria na Salve Rainha é sempre em relação a Cristo, que é o Rei do mundo na fé católica. Teologicamente, a expressão «raiz fecunda» recorda que Maria é a raiz de Jesse, o pai do rei Davi. Afirma-se que Maria seja a porta do céu, porque na teologia cristã, o Sagrado Coração de Jesus e o Coração Imaculado de Maria são como as portas do paraíso. A frase «por onde veio a luz ao mundo» refere-se ao nascimento de Jesus, que é a luz do mundo para aqueles que acreditam n’Ele. A oração faz referência às qualidades mediadoras de Nossa Senhora, que é religiosamente chamada “Mediatrix”, porque pode implorar pela humanidade junto a Deus. Por fim, o versículo « Alegrai-Vos, ó Virgem gloriosa», recorda o «Gaude et laetare, Virgo Maria» do Regina Coeli. (J.M.)
As origens desta oração são misteriosas e o seu autor é desconhecido. Pensa-se que remonta provavelmente ao século XII, alguns dizem que poderia ter sido composta por São Bernardo ou Ermanno Contractus. Mais antigamente era chamada “antífona de procissão”. É mencionada no livro de Santo Albano. O versículo “Dignare me laudare” é particularmente antigo. Foi comparado ao Akathistos, um hino oriental. A oração é, geralmente, dividida em duas estrofes e pode terminar com um “Oremus”.
Aquilo que se diz de Maria na Salve Rainha é sempre em relação a Cristo, que é o Rei do mundo na fé católica. Teologicamente, a expressão «raiz fecunda» recorda que Maria é a raiz de Jesse, o pai do rei Davi. Afirma-se que Maria seja a porta do céu, porque na teologia cristã, o Sagrado Coração de Jesus e o Coração Imaculado de Maria são como as portas do paraíso. A frase «por onde veio a luz ao mundo» refere-se ao nascimento de Jesus, que é a luz do mundo para aqueles que acreditam n’Ele. A oração faz referência às qualidades mediadoras de Nossa Senhora, que é religiosamente chamada “Mediatrix”, porque pode implorar pela humanidade junto a Deus. Por fim, o versículo « Alegrai-Vos, ó Virgem gloriosa», recorda o «Gaude et laetare, Virgo Maria» do Regina Coeli. (J.M.)
